Por Michael W. Tkacz
Tradução livre nossa antiga, e ruim. Recomendamos, ao invés deste artigo, o nosso artigo mais substancial no tema:
Tomismo contra o Design Inteligente desde William Paley. Filosofia da natureza Católica contra o Design Inteligente
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http://www.catholic.com/magazine/articles/aquinas-vs-intelligent-design
Um dia eu recebi uma ligação de um professor de filosofia de uma faculdade religiosa privada aqui perto. Ele tinha acabado de voltar de uma conferencia internacional sobre biologia evolucionista a partir da teoria do design inteligente. Ele parecia meio preocupado, então eu concordei em encontrá-lo. Quando eu o encontrei, ele parecia que tinha uma reclamação a fazer, visto que abriu a conversa com uma série de perguntas: Onde estão os tomistas? Onde estão os católicos? Por que vocês não estão defendendo os cristãos da teoria do design inteligente? Ele explicou que os organizadores da conferência tinham convidado vários tomistas para participarem, e estava consternado ao notar que invés de expressar simpatia com o movimento do design inteligente, eles estavam tecendo críticas sobre. Talvez se sentindo um pouco traído, ele perguntou para mim, um tomista, o que estava acontecendo.
Desde o tempo de Charles Darwin há um debate vigoroso entre cristãos criacionistas e evolucionistas darwinistas. Nenhum dos lados teve um interesse no que o tomismo católico -uma posição minoritária – pode contribuir para a discussão. E quando a tradição tomista é considerada, os dois lados parecem insatisfeitos. Darwinistas seculares veem os tomistas como outra espécie de literais que querem substituir a boa biologia pelo livro do Genesis. E por outro lado, protestantes criacionistas frequentemente veem os tomistas entre o secularismo e o naturalismo, dependendo pouco da leitura da escrituras e muito de leitura filosófica.
Agora, os defensores do DI tem revivido um debate de biologia evolucionária em um patamar científico. Esse novo desafio para o darwinismo tenta mostrar que a evidência biológica apoia uma gradual evolução das espécies menos do que uma direta criação de um designer inteligente. Dado a sofisticação filosófica dos argumentos, talvez seja natural que teóricos do DI assumam que eles tem aliados dentre os tomistas clássicos que são conhecidos por sua sistemática defesa da criação.
Ainda assim, como meu amigo descobriu, o movimento do design inteligente ainda não foi bem recebido dentre os círculos tomistas. A questão é: Por quê? Por que tomistas, que compartilham das mesmas preocupações acerca da secularização da sociedade, não tem apoiado muito o movimento? Por que a hesitação? E por que muitos tem sido até um pouco hostis sobre o projeto do DI?
Um pouco de atenção para a filosofia tomista da criação pode ajudar-nos a responder essas questões. Mais importante, investigando a frieza do tomismo em relação ao DI pode ajudar a mover o debate longe de sua atual polarização criação x evolução para uma discussão que pode gerar mais frutos filosoficamente. A visão tomista da relação de Deus com a natureza pode sugerir uma terceira alternativa para as já conhecidas posições dos darwinistas e dos teóricos do DI.
Uma recente crise da criação
Durante a vida de Tomás de Aquino houve uma revolução científica que desafiou seriamente a doutrina tradicional cristã da criação. Do tempo da Igreja primitiva, cristãos ortodoxos sustentaram que o universo teria sido criado por um Deus transcendente que é inteiramente responsável por sua existência e a existência de tudo dentro dela. Esse é o ensinamento que os cristãos herdaram dos judeus e compartilham com aqueles da doutrina islâmica.
No começo do século 13, no entanto, um grande marco histórico iria acontecer no ocidente europeu, enquanto os trabalhos dos antigos filósofos naturais gregos e matemáticos começaram a ser traduzidos para a língua latina pela primeira vez. Especialmente importante foram os trabalhos de Aristóteles, que tinha estudado os princípios básicos da natureza e desenvolvido um sistema de metodologia científica que prometia desvendar os mistérios do universo.
A revolução científica causou grande alvoroço dentre os escolásticos latinos nas novas universidades da Europa. Eles avidamente pesquisaram em diversas áreas das ciências naturais e fundaram uma tradição histórica de ciência experimental que continua até hoje. Não demorou muito até que progressos começassem a aparecer em campos como a astronomia, a matemática, ótica, meteorologia, botânica, zoologia, etc.
Ao mesmo tempo, uma nova ciência era a causa de preocupação, a medida que alguns teólogos viram nela uma desafio para a doutrina da criação. Especificamente, os gregos naturalistas sustentaram que “alguma coisa não pode vir de nada”. Certamente, os gregos usaram seus princípios básicos como base para argumentar que o universo é eterno: Não pode haver um primeiro nem um último movimento. Parecia para os contemporâneos de Santo Tomás que isso era incompatível com a doutrina da criação ex nihilo.
Nesse debate medieval veio Santo Tomás, que raciocinou: Deus é a fonte de toda verdade, o objetivo do conhecimento científico é a verdade, então não pode haver incompatibilidade entre os dois. Enquanto nós entendermos nossa doutrina adequadamente, e fizermos nossa ciência, chegaremos a verdade.
Mas, e o aparente conflito entre a noção de criação do nada e o princípio científico que para todo movimento natural ou estado deve haver um movimento ou estado anterior? Vendo um conflito aí, Santo Tomás disse que é um resultado da confusão entre a natureza da criação e a natureza da mudança. Um erro que poderia ser chamado de a falácia cosmogônica.
Para fora de nada
Santo Tomás de Aquino argumentou que o erro vinha de uma falha ao tentar distinguir entre causa no sentido de mudança natural de algum tipo e causa no sentido de uma trazer algo à existência de nenhum antecedente. Creatio non est mutatio disse Tomás: O ato da criação não é uma espécie de mudança.
Os filósofos naturais gregos estavam bem corretos em dizerem que de nada, nada veio. Por “veio” eles entendiam como algo que mudou de um estado para o outro, o que necessita algum material real antecedente. E também é necessário alguma possibilidade pré-existente para essa mudança, possibilidade tal que reside em algo.
Criação, por sua vez, é a causa radical da existência total de algo que existe. Ser a completa causa de existência de algo não é a mesma coisa que produzir mudança em algo. Não é como pegar algo e transformar em outra coisa, como se tivesse alguma matéria primordial no qual Deus teve que usar para produzir o universo. Ao contrário, a criação é o resultado da ação divina totalmente responsável pela produção, ao mesmo tempo e completamente, do universo inteiro, com tudo que ele têm e suas operações, de fora do nada pré-existente.
Estritamente falando, aponta São Tomás, o criador não cria algo do nada no sentido de pegar algum nada e fazer algo sair daquilo. Este é um erro conceitual, porque trata o nada como algo. Ao contrário, a doutrina cristã da criação ex nihilo afirma que Deus criou o universo não a partir de algo. Em outras palavras, algo deixado inteiramente para si mesmo, completamente separado da causa da sua existência, não iria existir -seria o absoluto nada. A última causa da existência de tudo e qualquer coisa é Deus que cria – não a partir de algum nada, mas a partir de absolutamente nada.
Olhando por esse lado, a nova ciência do século 13, da qual nossa ciência moderna se desenvolveu, não era uma ameaça para a doutrina cristã da criação. Saber as causas naturais dos entes é diferente que saber que todos os entes naturais e operações radicalmente dependem da última causa para a existência de tudo: Deus, o criador. Criação não é uma mudança. Criação é a causa, de um modo bem diferente, de fato, único. Somente evitando a falácia cosmogônica, pode-se entender corretamente a doutrina cristã da criação ex nihilo.
Pegue o Hipopótamo, por exemplo
Duas implicações dessa distinção entre mudança e criação são dignas de nota aqui. Uma é que Deus cria sem nenhum tempo para criar: Ele cria eternamente. Criação não é um processo com um começo, um meio, e um fim. É simplesmente a realidade: o universo depende inteiramente da ação de Deus. A outra implicação é a radical unidade da ação divina. A produção causal de Deus não é como qualquer outra causa natural, devido que Deus não só produz o que ele produz de uma vez só sem nenhum processo, mas também sem precisar de nada pré-existente ou nenhuma pré-condição. Deus não age em parte de um processo, nem inicia um processo no qual nenhum havia antes. Não há nenhum “antes” de Deus, não há nenhum estado pré-existente da onde a ação de Deus procede. Ele está total e imediatamente presente como causa de todo e qualquer processo.
Em cima dessas implicações para o entendimento correto da criação, os tomistas distinguiram entre a existência dos seres naturais e de suas operações. Deus faz os entes naturais existirem de tal modo que eles são os agentes de suas próprias operações. De fato, se esse não fosse o caso, não seria Deus que teria criado esse ente natural, mas outro. O salmão sobe o rio para procriar. Quando foi criado o salmão, foi criado um peixe que se reproduz dessa maneira. Se Deus não tivesse criado o salmão com essa característica, então ele não teria criado o salmão, mas outra coisa.
Considere outro exemplo: Um mamífero quadrúpede largo, como um hipopótamo, deu a luz para um filhote. Por quê? Bem, nós podemos responder isso dizendo que “Deus faz isso”. Ainda assim, isso poderia significar que Deus fez o hipopótamo -e os mamíferos- com a morfologia, genética adequada, etc, que lhe conferem o poder de dar a luz. Deus não “alcança” as operações normais do hipopótamo para que ele desse a luz. Quando alguém pensa que “Deus fez isso”, significa que Deus interveio na natureza dessa maneira, e isso seria cometer a falácia cosmogônica.
Agora, se essa distinção entre o ser de algo e suas operações estão corretas, então a natureza e suas operações são independentes no sentido que a natureza opera de acordo com o modo que ela é, não que algo de fora dela está agindo nela. Deus não age na natureza do mesmo modo que um ser humano age em um artefato qualquer para mudá-lo. Invés disso, Deus criou seres naturais de tal maneira que eles funcionam do jeito que funcionam. hipopótamos dão a luz porque esse é o tipo que eles são. Por qual motivo há hipopótamos? Bem, a natureza produz eles de certa maneira. De que maneira a natureza produz eles e por que ela produz coisas desse modo? Por causa que Deus fez o todo da natureza operar dessa maneira e produzir por suas próprias ações o que ela produz. Dessa forma, Deus continua inteiramente responsável pelo ser e operação de tudo, mesmo possuindo os seres naturais ação de acordo com o modo que foram criados.
“Deus das lacunas”
Na luz dessa descrição da visão Tomista da criação e da causa natural, pode-se entender a
relutância de tomistas contemporâneos em correr para defender os teóricos do DI. Parece que a teoria do Design é fundada na falácia cosmogônica. Muitos que se opõem ao modelo darwinista da evolução biológica identificam a criação como uma intervenção divina na natureza. Isto é porque muitos estão preocupados com as descontinuidades na natureza, como as descontinuidades de registros fósseis. Eles parecem ver nestes registros a evidência de ação divina no mundo, baseado em que a única possibilidade de que tais descontinuidades só poderiam ser explicadas por uma ação divina direta. Insistir na explicação que Deus periodicamente produziu novas e distintas formas de vida é confundir o fato da criação com a maneira ou modo que os seres naturais se desenvolvem na natureza. Essa é a falácia cosmogônica.
Dentro das mais sofisticadas tentativas de adeptos do DI de contrariar a teoria darwinista da formação de organismo é o argumento da irredutibilidade complexa do bioquímico Michael Behe. Ele argumenta que há formas específicas de vida e sub-sistemas bióticos que são irredutivelmente complexos e não poderiam ser criados por meios de seleção natural. Sistemas complexamente irredutíveis e formas revelam um design inteligente na natureza e, portanto, indicam a realidade de um designer inteligente.
Defensores do DI ficam muitas vezes perplexos que tomistas não veem coerência no argumento de Behe. Apesar de tudo, tomistas são claramente abertos para discutir questões que sobre como a criação poderia prover evidências para a existência de um Criador – argumentos cosmológicos para a existência de Deus baseado na ordem e operação da Natureza tem sido, há um tempo, a preservação do Tomismo.
Por que, então, os tomistas não estão entre os mais ativos defensores de Behe? Primeiro de tudo, tomistas iriam concordar com muitos biólogos que tem apontado que as afirmações de Behe sobre a irredutibilidade complexa falham em distinguir entre explicações não conhecidas sobre a origem de certos sistemas complexos e o julgamento que tal explicação é a princípio impossível. Tomistas, no entanto, iriam mais fundo que a maioria dos biólogos identificando a primeira afirmação como algo que concerne ao conhecimento humano e a segunda como uma afirmação ontológica que concerne à tudo que existe.
Agora, tomistas talvez concordariam com Behe quanto ao que nenhuma atual ou antevista tentativa futura de explicar certas complexidades biológicas é satisfatória. Mesmo assim, tomistas iriam rejeitar a premissa ontológica de Behe que nenhuma explicação pode ser dada em termos de operações na natureza. Essa afirmação ontológica depende da visão “Deus das lacunas” para a ação divina. Essa é a visão que a natureza, como Deus originalmente criou, contém lacunas ou omissões que precisam que Deus venha a preencher futuramente ou reparar. Dado o entendimento tomista da ação divina, o “Deus das lacunas” é claramente inconsistente com uma concepção adequada da natureza da criação e, portanto, é cosmogonicamente falaciosa.
Nenhuma ordem, nenhuma ciência
Começando com os insights de Santo Tomás, tomistas poderiam mostrar que a ordem e a evidência do design no universo é precisamente o que torna as ciências naturais possíveis. Se a natureza não fosse ordenada, então não haveria motivo para que a natureza seja do jeito que nós observamos que ela é. Descobrir tais razões ou causa é o objetivo da ciência natural. Sem ordem e design na natureza ,não haveria ciência da natureza. Então, os seguidores de Darwin que argumentam que a teoria da evolução remove toda e qualquer necessidade de um design na natureza estão errados. Ironicamente, dizem isso tendo como base a ciência natural, o que torna tal afirmação impossível.
Além disso, como Santo Tomás discute na Summa Theologiae muitos séculos atrás, a presença de chance e contingência na natureza mostra que a mesma precisa de um criador para existir(I:2:3).De novo, os darwinistas, que usam e abusam da chance na seleção natural, estão em contradição ao negar a criação da natureza. Portanto, tomistas dão uma convincente resposta para a ameaça secular de uma teoria evolucionária que pretende substituir a doutrina da criação. Espécies de plantas e animais podem ou não podem descender de um ancestral primário. Se eles são, então só pode ser porque Deus os criou desse jeito, e seu ancestral comum na escala evolutiva é parte do design divino.
Os insights de São Tomás também dão uma resposta para o recente desafio feito pelo DI para a evolução darwinista. A criação do mundo por Deus a partir de nada não é a mesma coisa que uma causa natural. Diferente das causas que funcionam na natureza, A ação criativa de Deus acontece em uma realidade completamente atemporal. Deus não intervém na natureza nem ajusta ou fixa as coisas naturais. Deus é realidade divina sem a qual nenhuma outra realidade poderia existir. Portanto, a evidente dependência da natureza para com Deus como criador não pode ser a falta de uma causa natural explanatória para alguma estrutura particular. Nossa ciência atual pode ou não ser capaz de explicar qualquer mecanismo de organismos vivos, mas mesmo assim deve haver alguma explicação causal na natureza. O mais complexo dos organismos tem uma explicação natural, mesmo que é a qual nós não sabemos, ou talvez nunca saberemos.
A última causa de tudo
Ainda assim, a evidência para um Deus criador do universo é o fato notório – fato que sabemos tendo em base nossa pesquisa científica – que todas as coisas naturais são inteligíveis. Se elas são inteligíveis, são assim como produtos da natureza – isto é, são inteligíveis nos termos das suas causas naturais. Se isso é verdade para a totalidade das coisas naturais, então deve haver alguma fonte última dessa inteligibilidade – deve haver alguma causa primeira de qualquer coisa natural.
A fonte primária do ser e da inteligibilidade da natureza não pode ser outra coisa da natureza. Deve haver algo de fora da natureza que tem o poder de produzir a totalidade da natureza e não precisa de uma causa. Ambas a existência e a inteligibilidade da ordem natural do universo, portanto, dependem de uma primeira causa: Deus, o criador.
Porém, para mostrar que a contingência e dependência precisa de Deus como a sua última causa não é argumentar a favor da existência de outra causa natural na natureza. Em contraste, articular os detalhes de como o mundo natural funciona é a tarefa da ciência. Em suma, o tomismo dá um corretivo aos teóricos do DI que afirmam que a falta de certos tipos de explanações na ciência natural mostra a necessidade de uma intervenção divina como um substituto para as causas naturais. De acordo com São Tomás, Deus é certamente o autor da natureza, mas como sua causa transcendental, não como outra causa natural igual às causas naturais.
O poder corretivo de São Tomás
Ambos o Darwinismo, com sua recusa secular da unidade da fé e razão, como as tentativas de teóricos do DI para refutar a teoria da evolução justificam a opção do Papa Leão por Tomás de Aquino como modelo para os intelectuais católicos. Tomismo tem algo útil e frutífero para adicionar para a discussão. Ao mesmo tempo, o tomismo ainda não substitui as ciências naturais, ou melhor, uma síntese tomista intelectual inclui precisamente a pesquisa feita na moderna ciência da natureza que produziu muito entendimento da mesma. Em uma visão tomista, os ensinamentos da fé estão em perfeita compatibilidade com o que nós sabemos da natureza através da pesquisa científica, a medida que nós entendemos aqueles ensinamentos divinos corretamente e fizermos a nossa pesquisa científica de modo consistente e rigoroso. A verdade ou falsidade da afirmação que a diversidade de uma espécie é devida à algum tipo de mecanismo evolutivo é uma questão que precisa ser resolvida através de pesquisa, no campo da biologia. Seja lá qual for o resultado dessa explicação, não pode nunca substituir a necessidade de explicar a existência do mundo natural por criação ex nihilo de acordo com design divino de Deus.
Claramente, afirmações seculares associadas com o moderno darwinismo precisam de um tipo de corretivo provido pelo tomismo. Isso significa que, portanto, católicos devem defender o DI? Até agora, enquanto o DI representar uma visão “Deus das lacunas”, ela é inconsistente com a tradição intelectual católica. Graças aos esforços de São Tomás e muitos de seus seguidores, católicos tem uma clara e consistente visão da criação. Se católicos tirarem proveito do tomismo tradicional, eles não irão ter que apelar para um argumento “Deus das lacunas” para defenderem os ensinamentos da fé. Eles também terão uma mais completa e harmoniosa compreensão da relação da fé católica com a razão científica.
O que é o Design Inteligente (DI) ?
O movimento do design inteligente vem ganhando adeptos por todo o mundo cristão, especialmente dentre os evangélicos protestantes. O que diferencia ele é que não simplesmente rejeita a teoria da evolução em um patamar religioso, mas tenta uma crítica científica. Teóricos do DI dizem que evidências empíricas revelam que há formas biológicas na natureza que não podem ser explicadas como parte de nenhum processo evolucionário. Só um designer inteligente poderia causar estas formas complexas. Para muitos cristãos, a teoria do DI parece ser um potente competidor para a visão global materialista e secular que domina a ciência moderna.
Leituras Adicionais
Reação tomista para com o DI:
• Aquinas on Creation, tr. Steven E. Baldner and William E. Carroll (Pontifical Institute of Medieval Studies, 1997)
• William E. Carroll, "Creation, Evolution, and Thomas Aquinas," Revue des Questions Scientifiques 171 (2000): 319-47
• Marie I. George, "On Attempts to Salvage Paley’s Argument from Design," in Science, Philosophy, and Theology, ed. John O’Callaghan (St. Augustine’s Press, 2008)