Bíblia, Papas, santos e teólogos sobre o Rosário diário completo, a mais eficiente oração privada não litúrgica ao leigo. Tratando objeções


 Nossa Senhora do Santo Rosário, rogai por nós!

Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados" (volume II, 2a edição, apêndice ao C. II).

Seja para quem não reza um terço diário, seja para quem reza só um terço do Rosário, eis um incentivo para rezar diariamente os três mistérios ou quinze dezenas do Santo Rosário.

Compila-se aqui material textual e imagético acerca de uma verdade que o diabo faz de tudo para obscurecer, até mesmo fazendo-se de santo e favorecendo outras devoções a fim de mitigar seus riscos. Assim, outras devoções tomam o lugar de destaque que se devia ao Rosário, tornando a piedade menos eficaz (similar processo no tempo do Jansenismo o maligno fez e hoje ainda faz para impregnar a falsa concepção de que não são necessárias missas simultâneas [1] ). 

A verdade é: O Santo Rosário diário é a mais eficiente devoção privada não litúrgica ao leigo em todo o globo

Não é a mais eficiente devoção privada ou pública litúrgica, porque essas sempre consistem no Santo Sacrifício da Missa de um sacerdote católico apostólico romano, seja celebrado privadamente ou publicamente.

Não é a mais eficiente devoção ao clero (não-leigo), porque o sacerdote, até onde se sabe, ainda possui o Breviário como dever de estado eclesiástico, e não seria piedoso dizer que se deve priorizar o que não for de seu dever de estado.

De tal forma isso nos importa que trocaríamos tudo que escrevemos aqui antes pela graça de que nossa tese aqui seja crida e posta em prática por todo leitor.


Sumário

- Bíblia Sagrada
- Papas
- Santos
- Virgem Maria segundo aparição em Fátima
- Pe. Vieira de modo brilhante e outros autores
- Resumo das teses com os textos citados
- Conclusão e aviso
- Resposta a objeções
- Imagens de ânimo para a recitação diária do Rosário Santo

***

- Bíblia Sagrada

Indiretamente é possível identificar o Santo Rosário em simbolismos do Novo ao Antigo Testamento (em parte foi retirado daqui* e daqui [2]).

"Disse-lhes (Jesus): Lançai a rede para o lado direito da barca e encontrareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, por causa da grande quantidade de peixes. Então aquele discípulo a quem Jesus amava, disse a Pedro: É o Senhor. Simão Pedro, ao ouvir dizer que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu), e lançou-se ao mar. Os outros discípulos foram com a barca (porque não estavam distantes de terra, senão duzentos côvados), tirando a rede cheia de peixes." S. João XXI, 6-9. "Subiu Simão Pedro (à barca), e tirou a rede para terra, cheia de cinquenta e três grandes peixes. E, sendo tantos, não se rompeu a rede." S. João XXI, 11.

São Pedro pesca 153 peixes, o número exato de ave-Marias no Santo Rosário completo, e o mesmo número do saltério. S. Pedro pesca os peixes passando pela tribulação das águas, o que se pode identificar também com a tribulação que faz o demônio por ter tanto ódio a esta Santa Devoção. 

"Foi esta já a terceira vez que Jesus se manifestou a seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos". S. João XXI, 14.

Aqui vemos mais uma harmonia numérica. Era a terceira aparição do Salvador ressurrecto, e logo depois são feitas três reconciliações com S. Pedro, e três vezes Nosso Senhor confirma seu poder e missão (S. João XXI, 15-18). Também são três os mistérios do Santo Rosário, dividido em quinze dezenas de Ave-Maria propostas para meditação conjunta com oração vocal. 

Essa interpretação, se certa, responde a inquietação de S. Agostinho quando tratou da importância dos números na Sagrada Escritura e de sua simbologia, o qual se perguntava acerca da interpretação para a pesca dos 153 peixes (Santo Agostinho, A Doutrina Cristã, Ed.Paulus, p.112, o simbolismo dos números). Afinal, o Rosário foi entregue por Nossa Senhora definitivamente para S. Domingos no século XIII, embora o Saltério da Virgem Maria (153 ave-Marias) já fosse rezado antes. 

S. Lucas V, 1-11 também narra uma pesca milagrosa, na qual se conhece a missão Divina dada à São Pedro: "não tenhas medo; desta hora em diante serás pescador de homens". Esta pesca envolve dois barcos prestes a afundar de tanto peixe, e as redes cheias de peixes se rompem, ao contrário da pesca dos 153 peixes, que é bem mais frutífera.

Pode-se interpretar em termos simbólicos que isso significa que a devoção mais indicada por Deus Nosso Senhor é o Santo Rosário, o qual foi representado na pesca em que se não rompeu a rede nem quase afundou o barco. Ademais, na ordem dos eventos deste capítulo evangélico (S. João XXI), a presença do Santo Rosário parece ser estreitamente ligada a um tipo de confirmação da missão de um Católico (no caso, de S. Pedro Papa).

A recitação diária do Santo Rosário também pode ser simbolizada na Arca do Dilúvio: havia três andares na arca, e tudo indica que os únicos sobreviventes ao dilúvio universal ficavam todo o tempo no terceiro andar, mais quente, isto é, completavam os três mistérios.

- Papas

Sucessores de S. Pedro sendo citados por um deles, o Vigário de Cristo Leão XIII

“7. A eficácia e o poder da mesma oração foram depois experimentados também no século XVI, quando as imponentes forças dos Turcos ameaçavam impor a quase toda a Europa o jugo da superstição da barbárie. Nessa circunstância, o Pontífice S. Pio V, depois de estimular os soberanos cristãos à defesa de uma causa que era a causa de todos, dirigiu todo o seu zelo a obter que a poderosíssima Mãe de Deus, invocada por meio do santo Rosário, viesse em auxílio do povo cristão. E a resposta foi o maravilhoso espetáculo então oferecido ao Céu e à terra; espetáculo que empolgou as mentes e os corações de todos!

Com efeito, de um lado os fiéis, prontos a dar a vida e a derramar o sangue pela incolumidade da religião e da pátria, junto ao golfo de Corinto esperavam impávidos o inimigo; de outro lado, homens inermes, com piedosa e suplicante falange, invocavam Maria, e com a fórmula do santo Rosário repetidamente a saudavam, a fim de que assistisse os combatentes até à vitória. E Nossa Senhora, movida por aquelas preces, os assistiu: porquanto, havendo a frota dos cristãos travado batalha perto de Lepanto, sem graves perdas dos seus desbaratou e matou os inimigos, e alcançou uma esplêndida vitória. Por este motivo o santo Pontífice, para perpetuar a lembrança da graça obtida, decretou que o dia aniversário daquela grande batalha fosse considerado festivo com honra da Virgem das Vitórias; festa que depois Gregório XIII consagrou sob o título do Rosário. (...).

Assim Urbano IV afirmou que "cada dia o povo cristão recebe novas graças por meio do Rosário"; Sixto IV proclamou que esta forma de oração "é oportuna, não só para promover a honra de Deus e da Virgem, mas também para afastar os perigos que o mundo nos prepara"; Leão X disse-a "instituída contra os heresiarcas e contra o serpear das heresias"; e Júlio III chamou-lhe "ornamento da Igreja de Roma". Igualmente Pio V, falando desta oração, disse que, "ao difundir-se ela, os fiéis, inflamados por aquelas meditações e afervorados por aquelas preces, começaram de repente a transformar-se com outros homens; as trevas das heresias começaram dissipar-se, e mais clara começou a manifestar-se a luz da fé católica". Finalmente, Gregório XIII declarou que "o Rosário foi instituído por S. Domingos para aplacar a ira de Deus e para obter a intercessão da bem-aventurada Virgem".”

[Supremi Apostolatus Officio: sobre o Rosário de Nossa Senhora (1º de setembro de 1883) | LEÃO XIII. Link: https://www.vatican.va/content/leo-xiii/pt/encyclicals/documents/hf_l-xiii_enc_01091883_supremi-apostolatus-officio.html]

“14. E tanto mais insistimos em tal recomendação quanto recentemente refloriu uma belíssima manifestação de piedade mariana: o Rosário "perpétuo". De bom grado abençoamos esta iniciativa, e vivamente desejamos que vos apliqueis com solicitude e zelo ao seu incremento. De feito, nutrimos viva esperança de que não poderão deixar de ser bastante eficazes os louvores e as preces que saem incessantemente da boca e do coração de uma imensa multidão, e que, alternando-se dia e noite pelas várias regiões do mundo, unem a harmonia das vozes à meditação das divinas verdades. 

E certamente a continuidade destes louvores e destas preces foi prefigurada pelas palavras com que Ozias cantava a Judit: "Bendita és tu, filha, ante o Senhor Deus altíssimo, sobre todas as mulheres da terra... porque Ele hoje tornou tão grande o teu nome, que o teu louvor nunca faltará nos lábios dos homens". E a este augúrio todo o povo de Israel respondia em voz alta: "Assim é, assim seja..." (Judit. 18, 23; 25, 26). 

[Augustissimae Virginis Mariae: sobre o Rosário de Nossa Senhora (12 de setembro de 1897) | LEÃO XIII. Link: https://www.vatican.va/content/leo-xiii/pt/encyclicals/documents/hf_l-xiii_enc_12091897_augustissimae-virginis-mariae.html]

Penitenciária Apostólica de 1999

O Manual das Indulgências concede indulgência plenária a um dos três terços ou uma terça parte das quinze dezenas, o que mostra o seu reconhecimento canônico mesmo para uma terça parte. 

“Quoad indulgentiam plenariam pro recitatione Rosarii marialis haec statuuntur: 

a) sufficit recitatio tertiae tantum eius partis; sed quinque decades continuo recitari debent; 

b) orationi vocali addenda est pia mysteriorum meditatio; 

c) in publica recitatione, mysteria enuntiari debent iuxta probatam loci consuetudinem; in privata vero recitatione, sufficit ut christifidelis orationi vocali adiungat meditationem mysteriorum.”

Quarta editio, mense iulio 1999. Acessado em 29/12/2023: https://www.vatican.va/roman_curia/tribunals/apost_penit/documents/rc_trib_appen_doc_20020826_enchiridion-indulgentiarum_lt.html

- Santos

História da recepção do Rosário por S. Domingos de Gusmão 

Em 1214, São Domingos de Gusmão, o fundador da Ordem dos Pregadores (ou dos Frades Dominicanos) estava na cidade de Toulouse, em França. Enquanto orava e fazia penitência pelos pecados dos homens, tendo passado três dias e três noites rezando e macerando o seu corpo com o objetivo de aplacar a cólera divina, parecia estar já morto pelas severas disciplinas quando a Virgem Maria lhe apareceu. Com Sua voz materna, disse-lhe:

«– Sabes tu, meu querido Domingos, de que arma se serviu a Santíssima Trindade para reformar o mundo?»

«– Ó Senhora! – respondeu ele, – Vós o sabeis melhor que eu, porque depois de vosso Filho, Jesus Cristo, fostes o principal instrumento de nossa Salvação.»

Respondeu-lhe Maria Santíssima:

«– Sabei que a peça principal da bateria foi a saudação angélica, que é o fundamento do Novo Testamento; e, portanto, se queres ganhar para Deus esses corações endurecidos, reza o meu saltério.»

História de S. Domingos de Gusmão ao receber o Rosário e o difundir, contada pelo Papa Leão XIII

“18. Que, pois, a própria Rainha do Céu haja ligado a esta oração uma grande eficácia, demonstra-o o fato de haver ela sido instituída e propagada pelo ínclito S. Domingos, por impulso e inspiração dela, em tempos especialmente tristes para a causa católica, e bem pouco diferentes dos nossos, e instituída como um instrumento de guerra eficacíssimo para combater os inimigos da fé. 

19. Com efeito, a seita herética dos Albigenses, ora sorrateira, ora abertamente, invadira numerosas regiões; espantosa descendência dos Maniqueus, repetia ela os monstruosos erros destes, e renovava as suas hostilidades, as suas violências e o seu ódio profundo contra a Igreja. Contra essa turba tão perniciosa e arrogante, já agora pouco ou nada se podia contar com os auxílios humanos, quando o socorro veio manifestamente de Deus, por meio do Rosário de Maria. 

Assim, graças à Virgem, gloriosa e debeladora de todas as heresias, as forças dos ímpios foram abatidas e quebradas, e a fé de muitíssimos ficou salva e intacta. E pede-se dizer que semelhantes fatos se verificaram no seio de todos os povos. Quantos perigos conjurados! Quantos benefícios alcançados! A história antiga e moderna aí está para o demonstrar com os mais luminosos testemunhos.”

“Octobri mense: sobre o Rosário de Nossa Senhora” (22 de setembro de 1891) | LEÃO XIII. Link: https://www.vatican.va/content/leo-xiii/pt/encyclicals/documents/hf_l-xiii_enc_22091891_octobri-mense.html

S. Luis Grignion de Montfort

“111. Uma condessa espanhola, que fora instruída na devoção ao Santo Rosário por São Domingos, rezava-o todos os dias com maravilhosos progressos na virtude. Como só pensasse na perfeição, pediu a um bispo e famoso pregador algumas práticas para a alcançá-la. O bispo disse-lhe que, primeiramente, precisava conhecer o estado de sua alma e os exercícios de piedade por ela praticados; a condessa contou-lhe que o principal era a reza diária do Rosário e a meditação sobre os mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos, que traziam um grande benefício espiritual para sua alma. Encantado por ouvir a explicação sobre as raras instruções contidas nos mistérios, o bispo disse-lhe: “Há vinte anos sou doutor em teologia, li uma grande variedade de excelentes práticas de devoção, mas não conheci nada mais frutuoso nem mais conforme ao cristianismo. Quero imitá-la; pregarei o Rosário”. E o sucesso foi tanto que em pouco tempo viu uma grande mudança nos costumes de sua diocese, várias conversões, restituições e reconciliações; os desregramentos, o jogo e o luxo cessaram; a paz na família, a devoção e a caridade começaram a desabrochar. Mudança tanto mais admirável porque mesmo tendo trabalhado muito para reformar sua diocese o bispo obtivera poucos resultados. Para ter mais êxito na persuasão da devoção ao Rosário, ele sempre carregava um belíssimo e o mostrava aos seus ouvintes. Dizia: “Saibam, meus irmãos, que o Rosário da Santíssima Virgem é tão excelente que eu, bispo, doutor em teologia e em um ou outro direito, fico contente de sempre carregá-lo como a mais ilustre marca de meu episcopado e doutorado”. 

(“O admirável segredo do Santíssimo Rosário”, 38ª rosa, editora Vozes).

- Virgem Maria segundo aparição em Fátima

A mais conhecida aparição da Virgem aprovada pela Igreja. Ali não só houve um grande milagre para que todos vissem, como a Mãe de Deus alertou sobre os erros da Rússia (o qual entendemos como não só o comunismo implantado depois, como o espírito cismático e as políticas imorais que a Rússia exportou para o mundo todo, como aborto, etc). Ademais, para Santa Jacinta, no contexto daquelas aparições, a Rosa Mística criticou a imoralidade dos costumes futuros.

“Rezai o Rosário todos os dias para obter a paz do mundo e para terminar a guerra.”

"Quero que venhais aqui no dia 13 do próximo mês, que continueis a recitar o Rosário todos os dias em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz no mundo e o fim da guerra, porque só ela os poderá ajudar".

"Para ir para o céu, não é condição indispensável recitar muitos Rosários no sentido estreito da palavra, mas sim, rezar muito; naturalmente para aquelas pobres crianças recitar o rosário todos os dias era a forma de oração mais acessível, assim como é ainda hoje para a maior parte das pessoas, e não há dúvida de que dificilmente alguém se salva se não rezar" (Irmã Lúcia, em Os apelos de Fátima, Libreria Editrice Vaticana, 2001, pág. 116-117).

“Mensagem de Fátima e a Recitação do Santo Rosário”, 2003. Acessado em 29/12/2023: https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/csaints/documents/rc_con_csaints_doc_20030401_martins-fatima_po.html

É notório também como diversas vezes Nossa Senhora em Fátima dá como remédio espiritual o Rosário diário quando os pastorinhos pedem cura, graças e conversões. 

De outro livro sobre Fátima:

“Desaparecida a Senhora na imensidade do firmamento, desenrolam-se ante os olhos das crianças três quadros sucessivos, simbolizando primeiro os mistérios gozosos do rosário, depois os dolorosos e depois os gloriosos.” (Julio Alvear Téllez, “Caerá desde el Cielo” A 100 años de Fátima: La historia jamás contada, Novissima Verba, p. 44)

Ademais, disse a irmã Lúcia sobre o fato de que estamos nos últimos tempos: “Padre, a Santíssima Virgem não me disse que nos encontramos nos últimos tempos do mundo, mas me o deu a demostrar por três motivos: (...) o segundo, porque me disse, tanto a meus primos como a mim, que dois eram os últimos remédios que Deus dava ao mundo; o Santo Rosário e a devoção ao Imaculado Coração de Maria; e, por serem os últimos remédios, quer dizer que são os últimos, que já não vai haver outros”. (Idem, P. 86)

Ao Pe. Fuentes: “A Santíssima Virgem, nestes últimos tempos em que vivemos, deu nova eficácia à reza do Santo Rosário. Ela deu essa eficácia a tal ponto que não há problema, por mais difícil que seja, temporal ou sobretudo espiritual, na vida pessoal de cada um de nós, de nossas famílias, sejam famílias do mundo ou comunidades religiosas; não há problema, repito, por mais difícil que seja, que não possamos resolver pela oração do Santo Rosário. Com o Santo Rosário nos salvaremos, nos santificaremos, consolaremos a Nosso Senhor, e obteremos a salvação de muitas almas”.” (Idem, P. 89)

Também é notório que a comunhão reparadora dos primeiros sábados, a qual a Mãe de Deus explicou posteriormente à Irmã Lúcia, tem como pré-requisito a meditação nos mistérios do Santo Rosário (a promessa atrelada à devoção é: ser assistido na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação da alma).

- Pe. Antônio Vieira (século XVII) de modo brilhante e outros autores

Todos de “O Rosário na eloquência de Vieira”, Ed. de 1949, Imprensa Vitoria.

“E se Deus me ajudar em um ponto tão importante, espero que do verdadeiro conhecimento dele resulte hoje uma tal mudança nas devoções e orações que cada um costuma rezar (não por obrigação, mas por eleição própria), que todas se troquem, e se convertam em Rosários.” (Sermão quarto, II)

“Para inteligência desta verdade, e fundamento de tudo o que hei de dizer, se deve supor como certo e de fé que o autor das orações de que se compõe o Rosário é Deus. Deus é o Autor do Padre nosso, e Deus o Autor da Ave Maria. E como a obra era tão grande (posto que aos ignorantes o não pareça), de tal maneira se empenhou nela todo Deus, que todas as Pessoas da Santíssima Trindade a repartiram entre si. A Pessoa do Filho fez inteiramente o Padre nosso pronunciado por sua própria boca: A Pessoa do Padre começou a Ave Maria pronunciada por boca do Anjo; e a Pessoa do Espírito Santo, a continuou por boca de Santa Izabel, e a acabou por boca da Igreja. Assim foi, e assim havia de ser, para que não fossem menos privilegiadas nesta parte as orações que se rezam no Rosário, que os mistérios que nele se meditam. Os mistérios que se meditam no Rosário, todos pertencem à vida. morte, e ressurreição de Cristo: e com tudo os Gozosos particularmente se atribuem ao Padre, que pela Encarnação nos deu a seu Filho (Joan. III, 16) os Dolorosos particularmente se atribuem ao Filho, que pela Paixão nos deu seu sangue, e com ele nos remiu (Eph. V, 2), e os Gloriosos particularmente se atribuem ao Espírito Santo, que para nossa justificação se nos deu a si mesmo, descendo do céu (1ª Petr., I, 12). E como em todas as obras da Providência e Sabedoria Divina, o que mais resplandece e manifesta a soberania de seu Autor, é a admirável proporção com que se correspondem; justo era e não só conveniente, mas ainda necessário, que assim como toda a Trindade se tinha empenhado na parte mental do Rosário, assim se empregasse também toda na parte vocal.” (Sermão quarto, III)

“Tendo pois o Rosário por Autor a Deus, e a todo Deus em todas as Pessoas divinas, que o ditaram; que devoção, que fé, ou que entendimento cristão haverá de tão errado juízo, que anteponha quaisquer outras orações às do Rosário, por mais aprovadas e qualificadas que pareçam debaixo de qualquer outro nome? Os autores de essas e outras orações todas e todos (que a nenhuma excetuo) não nego que seriam, e foram muito pios, e muito santos; mas que comparação tem ou pode ter o que eles ensinaram com o que ensinou o mesmo Deus? Ouvi a mais admirável coisa que disse Cristo: “A minha doutrina não é minha, senão do Eterno Padre que me mandou ao mundo” (Joan., VII, 16).” (Sermão quarto, IV)

“E para que a pregação não seja estéril, e sem fruto; de tudo o que fica dito tiro duas consequências. Fica dito que as orações do Rosário, por serem inventadas e ensinadas por Deus, têm infinita dignidade sobre todas as dos homens e Anjos.” (Sermão quarto, VII)

Pe. Adolphe Tanquerey citando S. Afonso de Ligório

“663. B) Quando se devem repetir muitas vezes as mesmas orações, convém, para não cair na rotina, ensinar-lhes um método fácil e simples de reter a atenção. Por exemplo, na recitação do Rosário eles podem meditar nos mistérios com a dupla intenção de honrar a Santíssima Virgem e de alcançar a virtude especial correspondente ao mistério meditado. Desse modo a oração converte-se em uma espécie de breve meditação. Porém, nesse caso é bom lembrar que, genericamente falando, não podemos ao mesmo tempo estar atentos ao sentido literal das palavras da Ave-Maria e ao significado do mistério, e que, qualquer um dos dois é suficiente.”

“673. B) Não obstante, a meditação é utilíssima e muito recomendável para a salvação e para aqueles que querem progredir na perfeição, tanto para os principiantes como para as almas avançadas. Pode-se até mesmo afirmar que é o meio mais eficaz de assegurar a própria salvação (nº 669). Esse é o ensinamento de Santo Afonso de Ligório, que apresenta a seguinte razão: enquanto pratica habitualmente outros exercícios de piedade, como o rosário, o pequeno ofício da Virgem Maria, o jejum, etc., alguém pode, infelizmente, continuar a viver em pecado mortal, mas com a prática da meditação não poderá conviver por muito tempo com o pecado grave: ou deixará a oração, ou deixará o pecado (Praxis confessarii, n. 122)”

(Compêndio de Teologia Ascética e Mística)

Plinio Corrêa de Oliveira sobre o costume de sepultar os mortos com o Santo Rosário e a recitação diária do Saltério da Virgem Maria (embora se dirigisse aos seus companheiros de luta, os quais eram leigos, e não religiosos)

"Havia antigamente, e ainda continua, a tradição de sepultar os mortos levando na mão um pequeno crucifixo; e que se completou naturalmente entrelaçando nas mãos do morto um Rosário. E a idéia é essa: o morto se apresenta ao Céu com a Cruz e o Rosário; exatamente com a Cruz e o Rosário porque o Rosário passou a ser, vamos dizer, o elemento inseparável da verdadeira piedade cristã. Se uma contra-prova devesse haver da predileção de Nossa senhora Pelo Rosário, essa contra-prova seria o ódio que os inimigos dEla têm contra o Rosário; um ódio marcadíssimo.

Os senhores não verão os inimigos da Igreja – internos ou externos – atacarem nenhuma devoção a Nossa Senhora tanto quanto atacam o Rosário. Naturalmente, porque o demônio sente e sabe que Ela quis, por meio do Rosário, dispensar muitas graças." (“Santo do Dia”, 7 de outubro de 1964. Acessado 29/12/2023: https://www.pliniocorreadeoliveira.info/dis_sd_641007_nsra_do_rosario_e_lepanto/)

“Se eu souber do melhor membro da TFP, mais assinalado, mais cheio de favores do Céu, e do qual eu saiba que não é todo o dia que reza o Santo Rosário, eu tenho um sobressalto de angustia por ele.

Se eu souber de um pobre pulha que não me dá senão preocupações e desgostos, mas que é meu filho e que no meio de todas as misérias ainda reza todos os dias o Rosário, eu tenho um élan de esperança!

Eu espero – espero, não equivale a dizer que garanto – tudo em favor de quem reza o Rosário diário. Eu temo tudo a propósito de quem não reza (o Rosário) diariamente dentro da TFP... de tal maneira o Rosário é fundamental na nossa vida!” (Santo do Dia, 10 de março de 1984. Acessado 29/12/2023: https://www.pliniocorreadeoliveira.info/Mult_840310_Santo_Rosario.htm)

"O rosário é a arma da ortodoxia, a arma do ultramontanismo, é a devoção pela qual esmagamos as raízes de mau espírito e de heresia que em nós possa haver, e derrotamos a heresia e o mau espírito na luta que estes movem contra nós.

Não tem propósito alguém dizer o seguinte: "Prefiro rezar uma dezena bem rezada do que um rosário inteiro simplesmente papagaiado". Houve um santo a quem uma pessoa disse isto, e ele respondeu: "Está bem, reze com todo o recolhimento uma Ave-Maria". A pessoa tentou rezá-la, e não conseguiu. Alguém me afirmou que Santa Teresinha jamais conseguiu, em toda a sua vida, rezar uma Ave-Maria sem distração.

A verdade é que rezar sem distração uma Ave-Maria é uma obra-prima. E uma vez que dificilmente se consegue rezar uma Ave-Maria sequer sem uma certa distração, vale a pena compensar a falta de qualidade pela quantidade. Se sou capaz de apenas rezar Ave-Marias com distração, é melhor rezar 50 Ave-Marias com distração do que uma Ave-Maria sem distração. É evidente.

De maneira que a reza do rosário tem muito valor. É uma oração humilde, não é presunçosa, não tem a mania protestante de excesso de prestar atenção nas coisas. Pelo contrário, compreende a fragilidade humana e impulsiona as coisas para a frente. Por isso a repetição que há no rosário está longe, e até muito longe, de ser estéril. Ela tem o grande mérito da insistência. O próprio Nosso Senhor recomendou, como uma das qualidades da oração, que ela fosse insistente. A oração insistente consegue as coisas. Se insistirmos, ainda que verbalmente apenas, obteremos a graça. 

Recomendo, portanto, a oração do rosário como sendo a arma do contra-revolucionário para perseverar, para se santificar e para derrotar as heresias." (Reunião "Santo do Dia", 12/2/1964 – Quarta-feira)

- Resumo das teses com os textos citados

Recapitulemos a nossa tese:

O SANTO ROSÁRIO DIÁRIO É A MAIS EFICIENTE DEVOÇÃO PRIVADA NÃO LITÚRGICA AO LEIGO EM TODO O GLOBO E, POR CONSEGUINTE, FAZ MÁ ESCOLHA QUEM PREFERE OUTRA DEVOÇÃO PRIVADA NÃO LITÚRGICA OU UM TERÇO DO ROSÁRIO À COMPLETAR OS TRÊS MISTÉRIOS DO SANTO ROSÁRIO.

Pontos mais relevantes sobre o assunto junto dos principais textos já transcritos antes aqui:

Mais importante arma devocional contra a guerra que trava o diabo para danar a humanidade: "a peça principal da bateria foi a saudação angélica, que é o fundamento do Novo Testamento" e exortou à reza do "meu saltério”, Virgem Santíssima ao entregar o Rosário para S. Domingos.

Mais eficaz devoção na Era Cristã em nível mundial: "Rezai o Rosário todos os dias para obter a paz do mundo e para terminar a guerra", disse a Nossa Senhora de Fátima aos pastorzinhos em inúmeras ocasiões. O conceito celeste de paz só pode ser a tranquilidade da ordem Cristã, e a ordem Cristã no mundo inteiro, não só do ocidente ou dos países então envolvidos naquela guerra, até porque numa das imagens encomendadas pela irmã Lúcia, a Virgem Mãe de Deus apresenta uma esfera pendurada desde o pescoço, o que representa o mundo inteiro (mais conhecida como Sagrada Imagem por ter vertido lágrimas em Nova Orléans, EUA, nos anos de 1970).

Mais urgente arma devocional diária: Nossa Senhora em Fátima enfatizava a importância do Rosário diário àqueles pastorzinhos.

Melhor do que todas as outras devoções de mesma categoria (privada e não litúrgica ao leigo): como disse o Pe. Vieira há séculos com provas teológicas, já citado: “espero que do verdadeiro conhecimento dele resulte hoje uma tal mudança nas devoções e orações que cada um costuma rezar (não por obrigação, mas por eleição própria), que todas se troquem, e se convertam em Rosários.” E “as orações do Rosário, por serem inventadas e ensinadas por Deus, têm infinita dignidade sobre todas as dos homens e Anjos”.

Mais frutífera do que um só terço por razões históricas do presente: no tempo de S Luís Grignion, já se recomendava pelo menos um terço do Rosário diariamente. Se o mundo piorou espiritualmente e moralmente desde então, fica claro que hoje clama a devoção do Rosário completo por todo o globo.

- Conclusão e aviso

Assim como corre perigo o imprudente que adentra uma floresta espessa meramente com uma pequena faca, é imprudente quem transita pela espessa e densa floresta de pecados e perigos do mundo atual sem estar munido das graças e do hábito do Santo Rosário diário.

Mas que esta posição maximalista do Santo Rosário diário (como devoção privada não litúrgica ao leigo) não escandalize ninguém, uma vez que não prescinde de autorização eclesiástica e a esta já se submete humildemente. Confiamos que algum dia futuro a própria Mãe de Deus a confirme, ou não, mediante aparição a homens santos do futuro, tal como confirmou a posição de S. Luís Grignion sobre o terço diário dita séculos antes de Fátima.

Saiba o mundo inteiro que, se nosso trabalho teve algum mérito doutrinal ou qualquer graça relevante, tudo se deve ao Santo Rosário rezado diariamente.

- Objeções

Obj.1: O apóstolo mariano, S. Luis Grignion de Montfort, diz (“O admirável segredo do Santíssimo Rosário”, 7) que “seria um exagero aconselhar-lhes um Rosário todos os dias. Rezem diariamente e com bastante devoção pelo menos um terço, que é um pequeno chapéu de rosas que vocês colocarão sobre a cabeça de Jesus e de Maria”.

Resp. à 1: assim como desde o começo da propagação do Rosário, o tempo passou e foram incluídas orações intercaladas no Santo Rosário, correu o tempo desde que S. Luís Grignion disse sobre o mínimo de um terço. Hoje o mundo está bem mais podre espiritualmente e moralmente, o que é afirmação inegável. Ora, para grandes males, grandes remédios ou intervenções médicas. Aumentando a ação demoníaca e o pecado no mundo, deve-se aumentar a reação de Maria Santíssima e do Espírito Santo que a acompanha. Como disse Plinio Corrêa de Oliveira, no lugar já citado: “Não há razão nenhuma para esperar que o Santo Rosário, que naquele tempo foi tão eficaz, seja menos na época em que ele é ainda mais necessário.”

Obj.2: O pe. De Marchi, citado por Walsh que também investigou à Fátima, relata que a Virgem disse: “Quero que venhais aqui no dia 13 do próximo mês, que reze cinco dezenas do Rosário todos os dias, e que aprenda a ler. Falarei mais adiante o que eu quero” (De Marchi, Era uma senhora mais brilhante que o sol, p. 78.). Em outro parte, o mesmo pedido para 5 dezenas do Rosário é reiterado, e se adiciona: “para obter a paz no mundo e o fim da guerra, porque só ela os poderá ajudar”

Resp. à 2: o próprio site do Vaticano (já referenciado) relata o mesmo último pedido citado na objeção: "Quero que venhais aqui no dia 13 do próximo mês, que continueis a recitar o Rosário todos os dias em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz no mundo e o fim da guerra, porque só ela os poderá ajudar". Ou seja, nada de “cinco dezenas”, e nem em outras partes naquele documento oficial. Ademais, esta tese não se baseia numa aparição pontual, e sim no fato histórico de que o mundo piorou desde então e hoje se faz necessária a reza do Rosário completo.

Obj.3: o Papa S. João Paulo II inseriu mais um mistério, logo, o Rosário já não é o mesmo, e como a voz da Igreja é a voz de Deus, não cabem nenhuma relação com símbolos de três ou citações antigas de santos, porque se mudou algo foi porque Deus quis.

Resp. à 3: o Manual das Indulgências concede indulgências a um dos três terços e às quinze dezenas, o que equivale a dizer que não há, pelo menos até agora, indulgência para o quarto terço incluído por João Paulo II. E se citou a quarta edição, de julho de 1999. Ademais, a devoção foi dada em seu esqueleto no passado, o enriquecimento da mesma com indulgências e outros benefícios da Igreja é diferente, assim como a inserção de jaculatórias, orações entre dezenas, etc.

Obj.4: muitos não conseguem rezar o Rosário diário por desatenção ou porque isso os cansa muito. Por isso, o Rosário não deve ser incentivado diariamente nos três terços.

Resp, à 4: assim como a alguns a preguiça se volta mais às coisas espirituais, a outros a preguiça ocorre mais em relação ao trabalho. Talvez por isso muitos teólogos doutos, de acordo de onde estavam, conectaram o pecado da preguiça com preguiça à oração. Pode-se dizer que assim como desprezar a oração para trabalhar mais ainda, largar o trabalho para rezar mais é também pecado. Se alguns tendem a achar enfadonho e cansativo rezar e meditar nos mistérios, e outros, por serem mais imaginativos, isso apetece enquanto o trabalho parece cansativo e enfadonho, não é de surpreender, portanto, que haja falta de atenção nos últimos, e cansaço nos primeiros. O tal “rosário bem rezado” que nunca se alcança geralmente é artifício diabólico para desestimular a devoção. Ambas as mentalidades devem visualizar o Rosário diário como complementar da sua psicologia: se imaginativa e pouco esforçada, ela precisa lembrar do esforço sem cair na armadilha de que “pouco meditou, logo, precisa abandoná-lo ou retomá-lo”, e se esforçada e pouco imaginativa, ela precisa lembrar da imaginação sem cair na armadilha de que “pouco trabalhou, logo, precisa abandonar a oração ou retomar o trabalho”.

Obj. 5: enfatizar a importância do Rosário diário é incentivar o erro social da oração como refúgio para os deveres de Estado, o que é pecado.

Resp. à 5: embora possa parecer que o momento social tende a não entender suficientemente a devoção do Santo Rosário diário a ponto de colocar obrigações de estado antes da mesma, enfatizar sua recitação diária de nenhum modo visa tal tragédia espiritual e social. Por isso, deve-se rezar pela intenção de cada vez mais cumprir, com Maria e por Maria, muito bem o dever de Estado. E lembrar dos alertar do douto Pe. Tanquerey: “Apenas acrescentamos que os deveres de estado pertencem à categoria dos mandamentos: são como preceitos particulares que devemos cumprir em razão da vocação especial e das funções que Deus nos atribui. Portanto, a santificação é impossível sem que se guardem os mandamentos e os deveres de estado. Negligenciá-los sob pretexto de dedicar-se a obras de supererrogação é ilusão perigosa, uma verdadeira aberração. É evidente que o preceito prevalece sobre o conselho (...). Uma pessoa casada, por exemplo, não pode praticar os conselhos que se opõem ao cumprimento dos deveres para com o cônjuge ou os filhos; um padre diocesano não pode viver como um cartuxo. Mas, para almejar a perfeição, é preciso determinar-se a ir além do estritamente ordenado: quanto maior for a generosidade com que a alma se entrega à prática dos conselhos compatíveis com os seus deveres de estado, mais se aproximará de Nosso Senhor e da perfeição divina, haja vista que esses conselhos são uma expressão da sua vontade a nosso respeito (...). Os diretores espirituais experimentados sabem que a imaginação, ou o demônio, sugere por vezes coisas moralmente impossíveis, contrárias aos deveres de estado, dissimulando-as sob a aparência de inspirações divinas. Essas sugestões produzem perturbação: aquele que as obedece torna-se ridículo, perde ou faz perder um tempo precioso; quando lhes opõe resistência, julga-se rebelar-se contra Deus, desanima e acaba caindo no relaxamento. Portanto, é necessário um certo controle e a regra a ser seguida é esta: caso trate-se de coisas ordinárias, que as pessoas fervorosas da mesma condição normalmente praticam e que não perturbam a alma, que se façam sem hesitação e, oportunamente, leve-se ao conhecimento do diretor. Por outro lado, se forem coisas um tanto extraordinárias, que as almas boas não costumam praticar, deve-se consultar o diretor espiritual antes de levá-las a termo, conservando, contudo, a paz, e cumprindo com zelo os deveres do próprio estado.” (Compêndio de Teologia Ascética e Mística, Edição Atualizada 2016. Tradutor Dalton César Zimmermann, C. V - Dos meios gerais de perfeição, Nos. 481-483)

- Imagens de ânimo para a recitação diária dos 15 mistérios do Rosário Santo (entre originais e alheios)



 






















Remédios contra os pecados principais, por S. Boaventura

Filhas dos sete pecados capitais segundo São Tomás de Aquino 

Necessidade da devoção ao Rosário. Como rezar o Santo Rosário, por Plinio Corrêa de Oliveira

Necessidade da comunhão frequente por Plinio Corrêa de Oliveira

O profético Escapulário do Carmo, a Grande Promessa e o Privilégio Sabatino, condições para receber a graça, imposição, uso, medalha

A Grande Promessa: a Devoção dos cinco primeiros sábados e das nove primeiras sexta-feiras, seus requisitos e um método para não esquecer


Trechos esquecidos da Tradição sobre a confissão, tirados do Catecismo de São Pio X

Exame de consciência tradicional aprovado pelo Bispo de San Luis, D.Laise, e pelo Pe.Antonio Royo Marín, O.P.



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*Muitas das interpretações aqui foram tiradas e ampliadas a partir das de William Tapley, que as expôs nos vídeos "Mary's Rosary in Bible Prophecy" enviado em 13/09/2008, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=AOwFfqXOaRw e "Where is Mary's Rosary in Bible Prophecy?" publicado em 01/12/2013 disponível em https://www.youtube.com/watch?v=jdu7R8qJ-zs. Ambos acessados em 29/09/2014. Apesar de ter boas intuições, não concordamos com muitas de suas interpretações, por serem eivadas de progressismo.
[1] "O Príncipe dos Cruzados", Volume II, 2a edição. Link: http://www.oprincipedoscruzados.com.br/2022/06/biblia-papas-e-santos-sobre-necessidade.html
[2] O Santo Rosário e o Escapulário do Carmo da Virgem Maria nas prefiguras e profecias bíblicas, C. III, "O Príncipe dos Cruzados (Volume I, parte I, 3a edição. Link: http://www.oprincipedoscruzados.com.br/2014/09/o-santo-rosario-e-o-escapulario-do.html