Denúncia profética de Dr.Plinio Corrêa de Oliveira quanto às modas imodestas em livro de 1943 que Pio XII e Paulo VI aplaudiram [1]
1965
“O "Em Defesa", em suma, é o seguinte: "Católicos liberais prestem atenção, uma heresia está arrebentando dentro da Igreja!". Esse livro escrito há 23 anos atrás, era uma previsão exata do que está acontecendo hoje. Esse livro matou (na época) o Progressismo no Brasil, que era o veículo da heresia.” [2]
Se em 1965 o autor já considerava seu livro profético em relação àquele tempo, imagina nos tempos de hoje, onde é difícil encontrar mulher que não se vista sem mostrar as coxas e parte dos seios em clima quente, ou pelo menos não usando uma roupa colada que exiba todos os seus contornos.
1943
Quanto à medida de modéstia Dr.Plinio reproduz um douto documento com diretrizes de modéstia para mulheres leigas:
“b) exigem-se mangas compridas até os punhos para a recepção dos Sacramentos, bem como em toda a ocasião em que esteja exposto o Santíssimo;
c) em qualquer outra circunstância são toleradas as mangas curtas, uma vez que cheguem ao cotovelo;
d) nunca será, portanto, permitido a uma Filha de Maria trazer um vestido de todo sem mangas”. [3]
Também no livro foram criticados aqueles que:
“Combatem, por exemplo, o uso de véus nas Igrejas”. [4]
1959
"A Revolução, no que se refere a alma, visa o igualitarismo e por isso preza: Especialmente o domínio de uma sensualidade abrasada, sobre todos os sentimentos de recato e de pudor." [5]
"E no terreno da imoralidade dos trajes, quanta observação análoga haveria que fazer!
Em cada época há moças de costumes recatados, outras "ousadas", e por fim uma imensa maioria que está no meio termo. Ora, em via de regra, as "moderadas" de hoje são idênticas às exageradas da véspera. E as exageradas de hoje são idênticas às "moderadas" de amanhã." [6]
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Fonte:
[1] O Prefácio da obra contém a carta de S.S. Pio XII ao autor escrita pelo Mons.Montini, seu secretário e futuro Papa Paulo VI.
[2] Palestra “Quem Somos Nós”, 1965. A-IPCO
[3] Em Defesa da Ação Católica, 1943, Terceira Parte, Cap.I.
[4] Em Defesa da Ação Católica, 1943, Segunda Parte, Cap.I.
[5] 1959, R e C-R, Parte I, Cap VII, 3. Trecho completo: b) O igualitarismo na alma: o processo revolucionário, que visa o nivelamento geral, mas tantas vezes não tem sido senão a usurpação da função retriz por quem deveria obedecer, uma vez transposto para as relações entre as potências da alma haveria de produzir a lamentável tirania de todas as paixões desenfreadas, sobre uma vontade débil e falida e uma inteligência obnubilada. Especialmente o domínio de uma sensualidade abrasada, sobre todos os sentimentos de recato e de pudor.
[6] Maio de 1959, "Revolução e Contra-Revolução": Resposta a algumas objeções Catolicismo N° 101. "Como, pois, confiar nessa "moderação" como força capaz de evitar o triunfo dos piores erros, dos excessos mais detestáveis ? "