Dr.Plinio prevê a independência dos países da África Portuguesa por influência comunista


Na data do artigo de Plinio só havia começado um conflito na Angola no mês anterior entre o MPLA (Movimento Popular da Libertação da Angola) e o governo português.

A guerra da independência de Moçambique começou em 1964 entre a FRELIMO (criada em 1962) e as forças armadas de Portugal. A Guiné-Bissau e o Cabo Verde começaram a sua guerra em 1962. Todos os principais agentes nacionalistas da África junto com os de São Tomé e Príncipe foram ter maior resistência a Portugal depois da união na CONCP (Conferência das Organizações Nacionalistas das Colônias Portuguesas) no mesmo mês do artigo.
Só depois da revolução dos Cravos é que ocorreu a independência desses países, na primeira metade da década de 70, “lançando essas novas nações na miséria e na luta fratricidas, estabelecendo-se nelas regimes marxistas.” [1]

1961

“É fácil perceber que o anticolonialismo traz consigo (...) muitas outras questões, como a da permeabilidade das antigas colônias à influência comunista, e a ressurreição de um paganismo agressivo e exacerbado (...)

Seja dito isto em função do problema da emancipação dos territórios ultramarinos de Portugal (...) Todavia, a questão [da independência] não pode ser tratada como se não existisse o risco grave de que toda a África Portuguesa, entregue a si mesma, venha a ser objeto da mesma fermentação que constitui a desgraça do Congo e do Camerum” [2]



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[1] J.G.Larrain Campbell – Previsões e Denúncias em Prol da Civilização Cristã
[2] Revolução e Contra-Revolução em 30 Dias, Revista Catolicismo, abril de 1961, No.124