Syllabus Cardeal Newman: contra a devoção Mariana, a infalibilidade Papal e Pio IX, era suspeito e investigado por Roma

Missa de Bento XVI com foto de 
Newman atrás. O então Pontífice Reinante
era
grande admirador do prelado inglês

Com a graça de Nossa Senhora esperamos que aqueles que possuem apreço sentimental pelo Cardeal John Henry Newman, vejam este artigo com isenção de ânimo, avaliando as fontes aqui dispostas para cada tópico salientado. De fato, é na Tradição da Igreja Católica que se encontra a verdade sobre qualquer assunto. Esta lista (Syllabus) fazemos sem nenhuma intenção além do limite do estado laical. Outras compilações:
 
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Lembrando que o grande expoente do catolicismo tradicionalista contra-revolucionário, o advogado Plinio Corrêa de Oliveira, considerava Newman um precursor do Concílio Vaticano II.

- Contra a devoção a Nossa Senhora quando inicialmente propagada pelo livro de S. Luís Maria Grignion de Montfort

Na Inglaterra, o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, foi traduzido e promovido pelo Padre Frederick Faber.

Então, os hereges anglicanos se levantaram contra a nova onda de devoção mariana, e dentre eles estava Edward B. Pusey, quem escreveu um livro em 1865, Eirenicon, ridicularizando essa devoção. 

Newman, amigo de Pusey, também ficou indignado pelos muitos aspectos desse novo entusiasmo por Nossa Senhora. Na sua resposta pública a Pusey, Newman declarou estar de acordo e condenou os "excessos" do Pe. Faber, como dito por Pusey. Assim, ele atacou os princípios que S. Luis de Montfort escreveu no seu Tratado:

"Eu coloco longe de mim sem nenhuma hesitação, como você gostaria, tratando como assuntos nos quais meu coração e razão não tem parte (...) tais sentenças e frases [como cita]:

Que a graça de Maria é infinita, que Deus resignou nas suas mãos Sua Onipotência; que é seguro procurá-la que procurar Seu Filho (…). A Virgem Maria toma seu lugar como advogada com Pai e Filho (…) que Maria é o único refúgio daqueles com os quais Deus está irado (…) que, a medida que somos cobertos com os méritos de Cristo, somos cobertos com os méritos de Maria (…) que almas eleitas nascem de Deus e Maria, que o Espírito Santo leva à fecundidade Sua ação por ela, produzindo nela e por ela Jesus Cristo nos seus membros, que o Reino de Deus nas almas, como Nosso Senhor fala, é realmente o Reino de Maria nas almas, que ela e o Espírito Santo produz na alma coisas extraordinárias, e que quando o Espírito Santo encontra Maria numa alma Ele voa para ela (...).

Sentimentos como estes eu me submeto às suas censuras, eu nunca soube delas até ler seu livro (...). Parecem a mim um sonho mau. Eu não poderia conceber que poderiam ser ditos (…).

Eles se opõem a todos os loci theologici (...). Tão somente me assustam e me confundem (...), considero-os calculados para prejudicar inquéritos, para assustar o iletrado, abalar as consciências, para provocar blasfêmia, e ajudar a perdição das almas" [1].

- Posto em suspeita por leigos, sacerdotes e até pelo Papa Pio IX, tendo chegado a ser acusado de heresia

"Em 1846, Orestes Brownson escreveu uma mordaz crítica ao "Essay on the Development of Christian Doctrine", de John Henry Newman.

Brownson começa sua crítica notando que a coisa correta que Newman deveria fazer com seu Essay (Ensaio) era enterrá-lo (...). Desde que Newman havia se convertido e comido a "comida dos anjos", ele deveria abandonar sua teoria protestante, a qual era desnecessária e inadmissível. No intenso esforço de Newman de "desenvolver protestantismo no Catolicismo", ele inventou uma teoria que era "essencialmente anti-Católica e protestante (pp. 2-3).

É um absurdo, Brownson acusou, basear o depósito da Fé em algo mutável como "sentimentos intensos". Se este fosse o caso, então hoje um artigo de fé poderia levantar um novo sentimento, o que depois poderia tornar-se opinião, e finalmente, numa época mais distante, é imposto como uma verdade dogmática. Tal visão, se seguisse, "supriria inteiramente a verdadeira autoridade de ensino da Igreja, competente a todo momento para declarar infalível o que é precisamente a verdade revelada" (p. 8).

(...) Ele citou Newman como aplaudindo o Montanismo como “uma notável antecipação ou presságio de desenvolvimentos o qual logo começaram a mostrar-se na Igreja". Newman dizia que "os profetas do Montanistas prefiguravam os doutores da Igreja" e o heresiarca ele mesmo foi a "antecipação de São Francisco". A heresia Novaciana antecipou o pensamento de São Bento e São Bruno (p. 13). Com efeito, Newman defendeu que a ortodoxia é supostamente formada da "matéria-prima" dada pelos hereges.

Brownson fortemente observou: "É singular que nunca ocorreu ao Sr. Newman que possivelmente a visão herética que ele parecia tanto admirar eram simplesmente corrupções de doutrinas que a Igreja ensinou antes delas, e que a heresia é a corrupção da ortodoxia, e não sua matéria-prima" (p. 14). 

Brownson foi então a criticar a suposição de Newman que a Revelação foi primeiramente feita exclusivamente pela palavra escrita, outra noção protestante que ele tentou catolizar. Ele também argumentou contra a visão profundamente naturalista da história humana e eclesiástica que caracterizava o ensaio de Newman" [2].

Mons. George Talbot, secretário do Papa Pio IX, ao Arcebispo Manning:

"É perfeitamente verdadeiro que uma nuvem paira sobre Dr. Newman em Roma desde quando o Bispo de Newport o delatou a Roma por heresia no seu artigo no "the Rambler" sobre consultar o laicato em matérias da fé. Nenhum dos seus escritos desde então removeram essa nuvem. Cada um deles criou uma controversa, e o espírito deles nunca foi aceito em Roma (…).

Dr. Newman é o homem mais perigoso da Inglaterra, e verá que ele fará uso do seu laicato contra Vossa Excelência, que não deve temé-lo. Será necessário muita prudência, mas V. E. precisa se manter firme, já que o Santo Padre ainda mantém sua confiança em você (…)" [3].

- Mesmo convertido, elogiava seu passado herético anglicano

Cardeal Newman não rejeitou seus livros do passado herético por estarem eivados de espírito anticatólico, como S. Paulo em "vejo tudo como esterco" (Flp III):

"Quando Newman chegou a revisar seu próprio ataque no sistema Católico Romano, escrita nos dias do Movimento de Oxford, ele encontrou que um bom número deles eram verdadeiros e sólidos. Mas, como ele agora reconheceu, era na verdade um criticismo não na Igreja nela mesma, ou na religião Católica, mas na ação dos povos Católicos ou governantes em circunstância especiais" [4].

No livro "John Henry Newman", o Cardeal Avery Dulles aponta a atitude de Newman perante a Igreja da Inglaterra (pp. 121-124). 

"Nestas três cartas escritas finais de 1850, começo de 1851 ao leigo católico J. M. Capes, Newman o advertiu contra lançar uma cruzada contra o establishment [anglicano]. Newman aqui descrevia a Igreja da Inglaterra como um "baluarte contra a infidelidade", na sombra da qual todas as Igrejas dissidentes viveram. Enquanto a Igreja estabelecida sobreviveu, Newman acreditava, ela servia como testemunha da revelação e da religião dogmática e ritualística. Se o establishment anglicano fosse derrubado, literatura descrente iria inundar o mercado. A Igreja Católica não era suficientemente forte para tomar lugar do establishment nesse ponto" [5].

Em 1860 Newman não quis tomar parte nos planos de construir uma nova Igreja Católica em Oxford, baseando-se que poderia diminuir a influência anglicana lá. Numa carta ao secretário do Bispo Ullathorne, Cônego E. E. Estcourt, ele explicou suas razões: 

“Enquanto eu não vejo um caminho meu para enfraquecer a Igreja da Inglaterra, sendo o que ela é, menos ainda eu deveria fazê-lo em Oxford, onde até agora foi a base destas tradições que constituem o que quer que exista de doutrina Católica e princípio na Igreja Anglicana (...) Até as coisas mudarem muito lá, enfraquecendo Oxford, enfraqueceríamos nossos amigos (...) católicos não fizeram de nós católicos, Oxford nos fez católicos. Neste momento, Oxford certamente faz mais bem que mal (...)” [6].

Na sua Apologia, Newman lembrava sua, de larga data, "firme crença que a graça poderia ser encontrada na Igreja Anglicana [7] a qual ele dizia “que até certo ponto, é uma testemunha e professora da verdade religiosa” [8].

- Contra infalibilidade papal, mas mostrando duplicidade

Um mês após a promulgação do Dogma da Infalibilidade Papal, em 1870:

“Mas nós deveríamos esperar, porque se é obrigado a esperá-lo, que o Papa será levado de Roma, e não continuará o Concílio, ou que haverá um outro Papa. É triste que ele deva forçar-nos a estes desejos” [9].

Discurso seu de 1852 que mostra duplicidade perante o dogma: 

“Profundamente eu sinto, sempre protestarei, porque eu sempre apelarei ao amplo testemunho da história para me sustentar que, em questões de certo ou errado, não há nada tão forte em todo o mundo, nada tão decisivo e operativo, senão a voz dele, ao qual foram confiadas as chaves do Reino e a vigilância do rebanho de Cristo. Essa voz é agora, como nunca antes o foi, uma verdadeira autoridade, infalível quando ensina, próspero quando manda, sempre tomando a dianteira sabiamente e distintamente no seu terreno, adicionando certeza ao que é provável e persuasão ao que é certo. Antes dele falar, o mais santo pode errar, e depois que ele fala, o mais dotado deve obedecer [10].

"Tais cartas (se elas circulassem) fariam muito para assegurar as muitas mentes perturbadas hoje quando olham para Roma (…).

Mas tudo que eu faço é rezar aos primitivos doutores da Igreja, Agostinho e o resto, cuja intercessão decidiria a matéria para prevenir tão grande calamidade (...)" [11].

Diz um biografo sobre como o prelado considerava intelectualmente o dogma:

"E a reclamação de Newman foi que os interesses da precisão intelectual, a exibição da consistência do dogma com conhecidos princípios teológicos e fatos históricos, não foram atendidos[12].

Lembrando que os que prelados que se opunham ao Dogma na época diziam variavam em dizer que era inoportuno, mal-explicado e nos casos mais raros, equivocado:

"Concordo com você que a redação do Dogma não tem nada dificultoso nele. Expressa o que, como opinião, eu sempre mantive com uma gama de outros católicos. Mas não me faz querer impor aos outros, e eu não vejo porque um homem que o negasse não seria tão bom católico quanto o homem que o sustentasse. E é inédito e sério precedente na Igreja que um dogma de fide tenha sido passado sem causa definitiva ou urgente.

Até onde vejo, ninguém é atado a acreditar neste momento, certamente não até o fim do Concílio (…). Ao mesmo tempo, tendo o Papa pronunciado a definição, eu penso ser mais seguro aceitá-la de uma vez. Eu duvido muito que neste momento, antes do fim do Concílio, eu poderia ir ao público falar que era de fide, qualquer coisa que veio dele, apesar de acreditar na doutrina mesma" [13].

- Contra o Syllabus de erros do Beato Pio IX

Newman, em relação ao Syllabus de Pio IX em 1875, fez todo o possível para tirar a autoridade do documento:

“Vista em si mesma, não é nada mais que uma compilação de certos erros feitos por um autor anônimo".

"Não há uma palavra nele da escrita do Papa".

"Não há nada nele que mostre que o Papa o viu, página por página, a não ser que o imprimatur na carta do Cardeal tenha sido evidência disso".

“O Syllabus não pode ser chamado um eco da Voz Apostólica” [14].

Newman sobre a preposição 77 que diz "não é mais conveniente que a Religião Católica seja estabelecida em exclusão das outras":

"Quando nos voltamos para a Alocução, que é o fundamento para a sua inserção no Syllabus, o que encontramos? Primeiro, que o Papa estava falando não dos Estados universalmente, mas de um Estado particular, a Espanha (...), segundo, que ele não estava considerando a proposição errada diretamente, ou categoricamente (...)" [15].

- Crítico do Beato Pio IX, que foi um Pontífice santo para quem já estudou sua vida

Para Lady Simeon, em 18 de novembro de 1870: 

“Chegamos a um climax de tirania. Não é bom para um Papa viver 20 anos. É uma anomalia e não traz bons frutos, ele se torna um deus, não tem ninguém para contradizê-lo, não conhece os fatos, e faz coisas cruéis sem querer” [16].

-> Fomentou a falsa história do Papa Libério ter condenado S. Atanásio

Foi um dos primeiros, senão o primeiro, a dizer que o Papa Libério condenou S.Atanásio, o que é uma inverdade, pois, além dos Papas, o mesmo Santo Doutor diz que o Papa o condenou sob tortura, após dois anos de exílio, o que não podia ser considerado a vontade do Papa, logo, não é uma condenação verdadeira, nem foi um problema ocorrido "de maneira parecida" ao passado entre São Pedro e São Paulo, como alegou:

"Foi São Pedro infalível naquela ocasião de Antioquia quando São Paulo o resistiu? (...) ou Libério quando de maneira parecida excomungou Atanásio? [17].

Pio IX:

"16. (...) E previamente os Arianos falsamente acusaram Libério, também Nosso predecessor, ao Imperador Constantino, porque Libério recusou-se a condenar Santo Atanásio, Bispo de Alexandria, e recusou-se a apoiar a heresia deles [Original italiano do site do Vaticano: e prima ancora da parte degli Ariani che calunniavano il Papa Liberio, pure Nostro Predecessore, presso l’Imperatore Costantino, perché egli si rifiutava di condannare Sant’Atanasio, Vescovo di Alessandria, e di mettersi in comunione con quegli eretici [S. Athanas., In Histor. Arianor. ad Monach., n. 35]." [18].

Bento XV:


"3. Os Padres da Igreja (...) tomaram refúgio nesta Sede Apostólica, a única capaz de assegurar a salvação em situações de extrema crise. Basílio, o Grande, fez isso, e o grande defensor do Credo de Nicéia, Atanásio, e também João Crisóstomo. Estes padres, mensageiros da fé ortodoxa, apelaram do Concílio de Bispos ao juízo do Supremo Pontífice (...). Quem poderia dizer que estos Papas falharam em relação ao mandato de Cristo de confirmar seus irmãos? Assim (...), muitos foram ao exílio sem medo, como Libério, Silvério e Martino" [19].

E o próprio S. Atanásio:

"Primeiro, não pouparam nem Libério, Bispo de Roma, mas estenderam sua fúria a todas as partes, não respeitaram seu episcopado, porque era um trono Apostólico, eles não sentiram reverência por Roma (...)

O eunuco foi a Roma, e primeiramente propôs a Libério a assinar contra Atanásio, e ter comunhão com os arianos (...).

Mas o bispo esforçou-se por convencê-lo, raciocinando com ele assim: "Como é possível a mim fazer algo contra Atanásio? Como eu posso condenar um homem, que não só um Concílio, mas a assembléia de todas as partes do mundo, justamente absolveu, e o qual a Igreja de Roma despediu em paz? (...).

Mas Libério, após estar em exílio dois anos, assinou por medo das ameaças de morte. Até mesmo isso só mostra a conduta violenta deles, e o ódio de Libério contra a heresia, e seu apoio a Atanásio, já que ele padeceu por exercer uma escolha livre. Porque o que o homem por tortura é forçado a fazer contra seu primeiro julgamento, não pode ser considerado a vontade daquele em medo, mas a vontade de seus torturadores. Eles tentaram qualquer coisa em apoio a sua heresia, enquanto o povo de cada Igreja, preservando a fé que tinham aprendido, esperaram o retorno de seus verdadeiros professores, e condenaram a heresia anti-Cristã, e todos a evitaram, como se fosse uma serpente[20].

-> CONCLUSÃO

Esta lista de problemas do Cardeal Newman, dentro do contexto histórico atual, deve ser suficiente para que algum católico admirador do prelado veja que é a Tradição da Santa Igreja o caminho a ser seguido.

Rezemos para que estes se curvem diante de Nossa Senhora Co-Redentora, e façam assim que tantos outros se curvem também, entre os quais estaremos nós, em ação de graças por isso e pedindo perdão pelos nossos pecados.


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[1] The Life of John Henry Cardinal Newman by Wilfrid Ward, vol. II, pp. 106-107
[2] Catholic Dogmas Come from ‘Intense Feelings’, Margaret C. Galitzin. Summary of Orestes Brownson’s review of Essay on Development of Doctrine by John Henry Newman [Brownson’s Quarterly Review, July, 1846].
Retirado de: http://www.traditioninaction.org/bkreviews/Internet_Files/A_031_newman-Brownson.pdf
[3] Msgr. George Talbot, Papal chamberlain from the Vatican wrote to Archbishop Manning, 25 Abril 1867. "The Life of John Henry Cardinal Newman" by Wilfrid Ward, vol. II, pp. 146-148.
[4] The Life of John Henry Cardinal Newman by Wilfrid Ward, vol. II, pp. 419-420.
[5] Letter of J. H. New man to J.M. Capes of December 24, 1850, and February 9 and February 18, 1851, in The Letters and Diaries of John Henry Newman,Vol. 14, pp. 173, 207, 213-214.
[6] Letter of J.H. Newman to E. E. Estecourt of June 2, 1860, in ibid, Vol. 19, p. 352.
[7] Apologia Pro Vita Sua, p. 277, referring to a letter of September 1844
[8] Ibid., pp. 339-342
[9] John Henry Newman’s Letter to Fr. Ambrose St. John, August 22, 1870
[10] Dessain, vol. XXVI, p. 167. On University Education, 1852. In: Duplicity of Newman regarding the Papacy, James Larson.
Retirado de: http://www.traditioninaction.org/HotTopics/f056_Newman_1.htm
[11] Newman's letter to Bishop Ullathorne of January 28, 1870. This document is in The Life of John Henry Cardinal Newman by Wilfrid Ward, vol. II, pp. 287-289
[12] The Life of John Henry Cardinal Newman by Wilfrid Ward, vol. II, pp. 419-420 
[13] The Life of John Henry Cardinal Newman by Wilfrid Ward, vol. II, pp. 310-311 and 308-309 respectively.
[14] Section 7 of the Letter to the Duke of Norfolk (1875). 'The Syllabus Does Not Represent The Mind of the Pope', James Larson. Retirado de: http://www.traditioninaction.org/HotTopics/f057_Newman_2.htm.
[15] 'The Syllabus Has No Dogmatic Force', James Larson. Link: http://www.traditioninaction.org/HotTopics/f058_Newman_3.htm.
[16] Quotations from Newman’s letters are taken from Charles Stephen Dessain’s The Letters and Diaries of John Henry Newman, v. XXVI.
[17] Op.Cit: Letter to the Duke of Norfolk, 1875.
[18] Encíclica Quartus Supra, 1863, Item #16. Link: https://www.vatican.va/content/pius-ix/pt/documents/enciclica-quartus-supra-6-gennaio-1873.html
[19] Encíclica Principi Apostolorum Petro, October 5, 1920, Item #3. Link: http://w2.vatican.va/content/benedict-xv/it/encyclicals/documents/hf_ben-xv_enc_05101920_principi-apostolorum-petro.html 
[20] History of the Arians, Part V. Link: http://www.newadvent.org/fathers/28155.htm