Santa Brígida profetiza a conversão dos pagãos, a heresia alastrada como sinal do fim. Deus revela a impureza nos matrimonios.

Santa Brígida da Suécia, rogai por nós!

Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte I, 3a edição, Cap. V)".

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Santa Brígida, Princesa da Suécia (1303-1373). Negritos nossos.

"Saiba, lhe disse o Senhor, que virá um tempo onde os pagãos convertidos darão tal exemplo de devoção que os cristãos serão de alguma forma servidores deles na vida espiritual: então se cumprirá o que diz a Sagrada Escritura, que eu serei glorificado por uma multidão que não me conheciam até então: os desertos será povoado e todos os homens cantarão juntos: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo" [1].

Os pagãos serão convertidos. Outras profecias relacionam isso com a futura conversão da China.
 
"Saiba que antes da vinda do Anti-cristo a porta da fé será aberta aos muitos povos infiéis. Depois, quando os cristãos amarão as heresias, e os partidários da iniquidade pisotearão o clero e toda a justiça, não se deve enganar, o sinal do Anti-cristo não está longe." [2].

Antes da vinda do Anticristo, muitos povos infiéis da época da santa converter-se-ão (parece um paralelo com os povos islâmicos, infiéis desde aquele tempo). Além disso, os cristãos amarão as heresias, e a iniquidade se alastrará no clero e na sociedade
 
"Mas as pessoas nestes tempos se unem em matrimônio por sete razões. Primeiro, pela beleza facial; segundo, pela riqueza; terceiro, pelo prazer grosseiro e gozo indecente que conseguem no desejo sexual impuro; quarto, pelas festas com amigos e gula descontrolada; quinto, por causa da vaidade no vestir, e comer, na brincadeira, entretenimento e jogos e em outras futilidades; sexto, pelo bem procriar filhos mas não criá-los para a honra de Deus ou boas obras, mas para bens materiais e honra; sétimo, se unem pela luxúria e eles são como bestas grosseiras em seus desejos luxuriosos." [3].

Deus reclama que a impureza reina nas decisões matrimoniais.
 
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[1] J.M.Curicque, Voix Prophetique, tome II, pg. 65, Revelationes celestes seraphicae Matris sanctae Birgitae, lib. VII, c. 77, p. 552. Tradução nossa.
[2] Ibid.Lib.vi, c. 67, p.540, édition de Munich de 1680. 
[3] Santa Brígida, Revelações Livro 1, Cap. 26