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Para entender tais raciocínios convém ler primeiro alguns artigos da seção:
CLIQUE: Profecias Católicas
Hipótese Teológica sobre qual será a indumentária do Papa Santo
Primeiro, recapitulemos o artigo anterior: foi apresentado um método de hipotetizar, depois mostrado como, de uma hipótese, se pode fazer raciocínios, etc
Hipótese: as Eras da Igreja são as Eras já tratadas antes nesse capítulo.
Tese histórica provada: os começos e os fins das Eras, em maioria, foram acompanhadas por uma mudança nas vestes Papais.
Além dos argumentos históricos, mostrados antes, nos referimos às noções do volume 2 e ao que já foi visto nesse volume, para sustentar as seguintes teses: - O decaimento no uso das vestes Papais no pós-concílio clama por resgate ou por mudança.
- A vinda do Papa Santo é o marco do início da sexta Era, o que precisa estar explícito nos símbolos também.
No caso das vestes habitualmente usadas pelo Papa, a conveniência de uma mudança é apoiada pelos motivos:
- O uso das vestes papais pelos Papas que renunciaram causa confusão, mas essa confusão igualitária será belamente resolvida com a mudança das vestes papais.
- Transformará a roupa antiga em um símbolo da Igreja antiga, que com o Papa Santo tomaria novo rumo.
- Se os papas que renunciaram passassem a usar a roupa nova, seria uma afronta ao Papa Santo e um claro indício de que eles queriam mesmo o igualitarismo.
No caso das vestes litúrgicas, a conveniência do uso tradicional é apoiada pelo seguinte motivo:
- Em relação a liturgia, o Papa Santo virá para resgatar.
1. A nova roupa não pode ser simplesmente diferente, pois será o símbolo do que o novo Papa, representante da nova direção da Igreja, representa. Se representa uma Idade profética, assim será o simbolismo da roupa.
1.1. Um roupa com simbolismo profético é a da Ordem Carmelita. Nesse sentido duas cosas destacam-se no hábito carmelita: o Escapulário e a Capa.
- O Escapulário, além de trazer benefícios espirituais, é um sinal de predileção de Nossa Senhora pela Ordem, a qual irá durar até o fim dos tempos, como vimos no capítulo 2. Por isso, pensamos, a Virgem Santíssima designou uma parte do hábito da Ordem, porque quis deixar uma marca na Ordem, uma marca dEla. Embora seja uma devoção extremamente recomendada e entregue pela Santíssima Virgem, o Rosário mas não é uma marca específica de uma Ordem. Além disso, os decretos da Santa Igreja definem que os bens espirituais, atrelados ao Escapulário, só serão alcançados mediante certas devoções, como a prática da castidade e a recitação diária do pequeno ofício da Virgem ou do Rosário. Podemos fazer um paralelo com o batismo, sacramento no qual se pode corresponder à graça, mas que não deixa de imprimir caráter definitivo na pessoa, pois o Escapulário é o caráter definitivo impresso por Nossa Senhora na Ordem Carmelita, e seus benefícios espirituais dependem de quem o porta. Esse sinal simbólico-profético da Mãe de Deus a Igreja sabiamente estendeu aos fiéis fora da Ordem, tanto pelos benefícios espirituais singulares, como porque a missão profética se estende aos membros da Igreja num todo, bastando que sejam piedosos e, no caso, estejam consagrados à Virgem do Carmelo, o que é a essência da parte profética da Ordem Carmelitana, como veremos adiante. Novamente fazendo a analogia simbólica com um sacramento, o Escapulário é a matéria, as devoções, a forma. Mas, para completar o símbolo do sacramento, é preciso que ele seja administrado e recebido. "Administrar" qualquer Padre não cismático tem jurisdição para impor com a fórmula prescrita pela Igreja, "receber" se dá quando, já feita a imposição, se cumpre com o uso e devoção, como dito.
Beato Palau com a capa do carmelo e escapulário |