Dr. Plinio tem seu profetismo reconhecido por Ministro do Supremo Tribunal Federal na questão indigenista

Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte 2, 3a edição, Cap. II)".

Da introdução de 2010 escrita pelo Príncipe Dom Bertrand no livro "Reforma Agrária, Questão de Consciência", de Plinio Corrêa de Oliveira
 [1].

Muitos imaginaram que a luta ideológica tivesse chegado ao fim, iludidos pela queda do muro de Berlim e pelo colapso dos países de além da Cortina de Ferro (...).

Quando poucos imaginavam qual seria a metamorfose do comunismo após sua derrocada, Dr. Plinio já se preocupava com as novas correntes estruturalistas e sua infiltração nos meios católicos. Em 1977, ele denunciou uma corrente de pseudo-missionários contrária à catequização e à civilização dos índios. Na sua obra "Tribalismo Indígena - Ideal Comuno-Missionário para o Brasil no Século XXI" (sete edições, 76 mil exemplares de tiragem), mostrou que esses neomissionários agiam em função de uma imagem idealizada da vida tribal, dos seus rituais e especialmente da propriedade coletiva. Seria a alternativa para o fracasso do marxismo. Segundo esta doutrina, os silvícolas devem manter seu primitivismo, e esse seria o tipo humano ideal para o terceiro milênio (...).

O Brasil já demarcou 107 milhões de hectares - 13% do terrítorio nacional - destinando-os como reserva exclusiva para apenas cerca de 400 mil índios (...). Dentre os muitos conflitos indígenas mais escandalosos, com vistas à delimitação de reservas, mencionem-se a reserva Raposa/Serra do Sol, no Estado de Roraima, extremo norte do Brasil, na fronteira com a Venezuela e a Guiana Inglesa, e mais recentemente no Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai, a proposta de novas reservas da reinventada "nação guarani", com quase 12 milhões de hectares.

"Proféticas palavras" de Plinio Corrêa de Oliveira

Diante de cenário tão sombrio, uma nova edição do livro "Tribalismo Indígena" foi publicada em 2008 por Nelson Ramos Barreto e Paulo Henrique Chaves, contendo uma segunda parte de atualização, com o sugestivo título: "30 anos depois - Ofensiva radical para levar à fragmentação social e política da Nação".

Essa nova edição do livro sobre o tribalismo teve repercussão do Supremo Tribunal Federal, na votação da reserva contínua Raposa/Serra do Sol. No voto do eminente Ministro Marco Aurélio Mello, o livro foi citado como verdadeiramente profético: "Também vale registrar que, em 1987, o professor Plinio Corrêa de Oliveira, autor de 'Tribalismo Indígena', diante dos trabalhos de elaboração da Carta de 1988, advertiu: O Projeto de Constituição, a adotar-se em uma concepção tão hipertrofiada dos direitos dos índios, abre caminho a que se venha a reconhecer aos vários agrupamentos indígenas uma como que soberania dimutae rationis. Uma autodeterminação, segundo a expressão consagrada [2].

"Proféticas palavras tendo em conta, até mesmo, o fato de o Brasil, em setembro de 2007, haver concorrido, no âmbito da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, para a aprovação da Declaração Universal dos Direitos dos Indígenas", ressaltou o Ministro Marco Aurélio.

A câmara e o Senado haviam formado comissões especiais, que analisaram essa demarcação e concluíram pela sua rejeição. Por outro lado, a população indígena manifestara-se em sua maioria contrária à demarcação, mas não foi consultada para efeito dessa decisão. As Forças Armadas também rejeitaram essa política indigenista, com destaque nas declarações do General Augusto Heleno, Comandante da Amazônia, que as classificou de "caóticas".

Infelizmente o STF seguiu a orientação do governo, contrariando o embasado voto do Ministro Marco Aurélio, os pareceres da Câmara e do Senado, da população de Roraima e até da maioria dos índios. Quem assistiu à sessão do STF saiu perplexo, e imaginando como pode aquela Corte se voltar contra a Nação e o povo brasileiro. Prevaleceu a opinião do Conselho Indigenista de Roraima (CIR), ligado ao CIMI e financiado por ONGs internacionais.

Nenhum desses decisivos fatores demoveu o governo Lula de sua inflexibilidade. Não cedeu sequer os 5% da área pertencente aos produtores com posse centenária, todos classificados pelo relator como míseros invasores. Dia virá em que as pedras se levantarão, clamando contra essa ruinosa política da FUNAI, de segregar os índios e dividir o nosso povo. E o futuro terá ainda de fazer justiça ao sangue de nossos autênticos missionários e colonizadores, que souberam formar esta grande Nação.

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Dr. Plinio profetiza a situação de desconforto do brasileiro perante a esquerdização feita pelos governantes em 1982-87

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[1] Reforma Agrária, Questão de Consciência, Plinio Corrêa de Oliveira, Dom Sigaud, Dom Mayer, Luiz Mendonça de Freitas, introdução do Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, atualização dos aspectos econômicos de Carlos Patrício del Campo, São Paulo, novembro de 2010, Editora Artpress, pg.21-24
[2] Projeto de Constituição angustia o País, Editora Vera Cruz, São Paulo, 1987, página 182 e página 119 da obra citada