Indulgências: importância, doutrina geral e como lucrá-las. Dever católico de ajudar as almas do purgatório diminuindo suas penas lá


-> Introdução


Importância das indulgências

Como a indulgência ajuda aos fiéis defuntos ou nos livram das penas do purgatório, como se verá, anexamos as exposições Plinio Corrêa de Oliveira sobre o purgatório encontradas na internet (veja acima no vídeo incorporado, ou clique no seu título), bem como os trechos do livro "A Oração", de Santo Afonso Maria de Ligório, sobre o mesmo tema. Por fim, segue-se tópicos mais importantes da doutrina das indulgências, tema deste artigo, tirado de certos autores e a partir do mais importante doutrinador e legislador das indulgências, o manual da Penitenciária Apostólica do Vaticano:

-> S. Afonso de Ligório sobre as almas do purgatório e seus sofrimentos

"17. A obrigação que temos de rezar pelas almas do purgatório (I)

Seja-me permitido fazer aqui uma digressão em favor das almas do purgatório. Se quisemos o socorro de suas orações, é justo que cuidemos também de socorrê-las com nossas orações e boas obras. Disse que é justo, mas deve-se dizer ainda que é um dever cristão. Pois manda a caridade que socorramos o próximo em suas necessidades, mormente quando podemos fazê-lo sem incômodo de nossa parte. Ora, é certo que, entre aqueles que caem debaixo da palavra “próximo”, devem-se compreender as benditas almas do purgatório. Elas, apesar de não estarem mais nesta vida, nem por isso deixam de pertencer à comunhão dos santos. “As almas dos fiéis defuntos, diz Santo Agostinho, não estão separadas da Igreja”.

E mais claramente declara Santo Tomás a este respeito, dizendo que “a caridade é o vínculo que une os membros da Igreja entre si e não se limita tão somente aos vivos, mas também aos mortos, que partiram deste mundo na graça de Deus”. Portanto, devemos socorrer, quanto possível, aquelas santas almas como a nosso próximo e, sendo a sua necessidade maior, maior também consequentemente deve ser a nossa obrigação de socorrê-las.

18. Os sofrimentos das almas do purgatório

Em que necessidade se acham estas santas prisioneiras! Certo é que seu sofrimento é imenso. “O fogo que as tortura, diz Santo Agostinho, é mais grave do que qualquer sofrimento que possa atormentar o homem nesta vida”. O mesmo diz Santo Tomás, acrescentando ser aquele fogo semelhante ao do inferno: “pelo mesmo fogo é atormentado o condenado, e purificado o escolhido”. Isto quanto ao sofrimento dos sentidos. Mas muito maior é o sofrimento que causa a estas santas esposas a privação da visão de Deus.

Aquelas almas, não só por natureza, mas ainda pelo amor sobrenatural em que ardem para com Deus, com tal ímpeto são impelidas para se unirem ao sumo Bem que, vendo-se impedidas por motivo de suas culpas, sofrem dor tão acerba que, se lhes fosse possível a morte, morreriam a cada momento. Pois, segundo diz São João Crisóstomo, esta privação da visão de Deus as atormenta muito mais do que o sofrimento dos sentidos: “Mil fogos do inferno juntos não causariam tanta dor, como esta do dano!” Por isso aquelas santas almas prefeririam sofrer qualquer outro castigo do que serem destituídas, um só momento, da suspirada união com Deus. Diz, por isso, o Doutor Angélico que “o sofrimento do purgatório excede todas as dores que podemos sofrer nesta vida”. Refere Dionísio Cartusiano que certo defunto, ressuscitado por intercessão de São Jerônimo, disse a São Cirilo de Jerusalém que todos os tormentos desta terra são gozos e delícias em comparação com o menor sofrimento do purgatório: “Todos os tormentos desta vida, se comparados à menor pena do purgatório, seriam verdadeiros gozos”. E acrescenta que, se alguém tivesse experimentado aqueles sofrimentos, mais prontamente quereria sofrer todas as dores que sofreram ou sofrerão os homens neste mundo até o dia do juízo, do que sofrer, por um só dia, o menor sofrimento do purgatório. Por isso escreveu São Cirilo que aqueles sofrimentos, quanto à aspereza, são os mesmos do inferno, apenas diferem porque não são eternos.

19. As almas do purgatório sofrem horrivelmente e não podem socorrer-se a si mesmas

São, pois, muito grandes as penas daquelas almas e, por outro lado elas não podem ajudar-se, segundo Jó “estão presas e ligadas pelos laços da pobreza” (Jó 36, 8). Já estão destinadas ao Reino aquelas santas rainhas, mas dele não podem tomar posse, enquanto não chegar o fim de sua expiação. Portanto, não podem ajudar-se a si próprias, (ao menos suficientemente, se quisermos crer nos teólogos que admitem que aquelas almas, com suas orações, também possam impetrar para si algum alívio), para livrar-se daquelas prisões, em que estão detidas, enquanto não tiverem satisfeito inteiramente à justiça divina. Elas não podem quebrar essas cadeias, enquanto não estiverem satisfeito à justiça divina em todo o seu rigor. Foi o que disse, falando do purgatório, um monge cisterciense, aparecendo ao sacristão do seu convento: “Ajudai-me, pediu ele, com vossas orações, porque por mim nada posso obter!” Isto concorda com o que diz S. Boaventura: “A pobreza impede o pagamento das dívidas”. Quer dizer que as almas do purgatório são tão pobres que não podem satisfazer por si próprias à justiça divina.

20. A obrigação que temos de rezar pelas almas do purgatório (II)

É certo, entretanto, e até de fé, que nós, com os nossos sufrágios e, principalmente com as orações recomendadas pela Igreja, bem podemos auxiliar aquelas santas almas. Não sei como poderá se isentar de culpa, quem deixa de oferecer-lhes qualquer auxílio, ao menos algumas orações.

21. Motivos que temos para rezar pelas almas do purgatório

Senão nos mover a obrigação que temos, mova-nos, ao menos, a alegria que causamos a Nosso Senhor Jesus Cristo, quando nos aplicamos em libertar aquelas suas esposas diletas, para se unirem com Ele no paraíso. Movam-nos, enfim, os grandes merecimentos, que podemos obter praticando este grande ato de caridade para com aquelas santas almas. Elas são gratíssimas e bem conhecem o grande benefício que lhes fazemos, aliviando-as daquelas penas e obtendo, por meio de nossas orações, que mais depressa possam entrar na glória. Lá chegando, não deixarão de rezar por nós.

Se o Senhor promete ser misericordioso para com os que praticam misericórdia: “Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mt 5, 7), com muita razão pode esperar a salvação quem procura socorrer as almas do purgatório, tão aflitas e tão caras a Deus. Jônatas, depois de ter salvado os hebreus pela vitória sobre seus inimigos, foi condenado à morte por seu pai, Saul, por haver provado o mel contra a sua ordem. Mas o povo apresentou-se ao rei e disse: “Como há de morrer Jônatas, o salvador de Israel?” (1 Sn 14, 45). Ora, assim devemos também esperar que, se algum de nós obtiver, com nossas orações, a salvação de uma alma do purgatório e a sua entrada no céu, essa alma dirá a Deus: “Senhor, não permitais se perca quem me livrou das chamas do purgatório”. E, se Saul concedeu a Jônatas a vida, a pedido do povo, Deus não negará a salvação àquele por quem intercede uma alma do purgatório.

Além disso, diz Santo Agostinho, quem nesta vida mais socorrer as almas do purgatório, Deus fará com que seja também socorrido por outro, quando estiver lá no meio daquelas chamas.

22. A Santa Missa pelas almas do purgatório

Um grande sufrágio pelas almas do purgatório é participar da Santa Missa, e nela recomendá-las a Deus, pelos merecimentos da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, dizendo: Eterno Pai, eu vos ofereço este sacrifício do Corpo e Sangue de Jesus Cristo com todas as dores que sofreu em sua vida e morte e, pelos merecimentos de sua Paixão, recomendo-vos as almas do purgatório e especialmente as de… É ato também de muita caridade recomendar, ao mesmo tempo, as almas de todos os agonizantes".

-> Segunda Parte

DOUTRINA SOBRE AS INDULGÊNCIAS E COMO LUCRÁ-LAS

O que é uma indulgência

A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto a culpa no sacramento da penitência, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, pela autoridade eclesiástica, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos, em forma de absolvição para os viventes, em forma de sufrágio para os defuntos (cân. 911 – CDC 1917).

"A pena eterna devida pelos pecados fica perdoada juntamente com a culpa, mediante a absolvição sacramental ou mediante um ato de contrição perfeita. A pena temporal é perdoada nesta vida com as ações satisfatórias voluntárias e com as indulgências, ou na outra vida, com as penas do purgatório. O tesouro da Igreja é composto dos méritos infinitos de N.S.Jesus Cristo, dos méritos copiosos da SS.Virgem, dos Santos e de todos os justos. Estes méritos, por autoridade da Igreja, são aplicados às almas daqueles que ganham as indulgências" ("Teologia Moral", Teodoro da Torre el Greco)

Características ou aplicabilidade

1 - A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberta, em parte ou no todo, da pena temporal devida pelos pecados.

2 - Ninguém pode lucrar indulgências a favor de outras pessoas vivas.

3 - Qualquer fiel pode lucrar indulgências parciais ou plenárias para si mesmo ou aplica-las aos defuntos como sufrágio.

4 - O fiel que, ao menos com o coração contrito, faz uma obra enriquecida de indulgência parcial, com o auxilio da Igreja, alcança o perdão da pena temporal, em valor correspondente ao que ele próprio já ganha com sua ação.

5 - O fiel cristão que usa objetos de piedade (crucifixo ou cruz, rosário, escapulário, medalha) devidamente abençoados por qualquer sacerdote ou diácono, ganha indulgência parcial. Se os mesmos objetos forem bentos pelo Sumo Pontífice ou pôr qualquer Bispo, o fiel, ao usa-los com piedade, pode alcançar até‚ a indulgência plenária na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, se acrescentar alguma formula legitima de profissão de fé.

Resumo das condições espirituais e temporais para lucrar indulgências

1 - Ser batizado
2 - Não estar excomungado, e encontrar-se em estado de graça, isto é, confessado*, pelo menos no fim das obras prescritas.
3 - Comunhão Eucarística*. 
4 - Intenção, ao menos geral, de ganhar a indulgência e cumprir as ações prescritas, no tempo determinado e no modo devido, segundo o teor da concessão.
5 - Rezar nas intenções do Santo Padre o Papa um mínimo de um Pai-nosso e uma Ave-Maria*.
6 - Repulsa de todo afeto a qualquer pecado, mesmo venial.
7 - Execução da obra enriquecida da indulgência.

* No manual (23, Parágrafo 3) se diz que pode cumprir em vários dias, antes ou depois das obras prescritas, mas que convém no mesmo dia. Não se especifica o limite destes "vários dias" em que se pode cumprir. Por outro lado, para ganhar indulgência plenária todo dia, é preciso comungar todo dia, já que só se recebe uma por dia. Isto quer dizer que não adianta, por exemplo, fazer várias obras visando indulgência na semana e comungar no domingo, achando que ganhará todas, pois só se ganha uma por dia.

Legislação atual

Pontos extraídos do "Manual das indulgências", em latim "Enchiridion Indulgentiarum", editado pela Penitenciária Apostólica (3 ed., maio de 1986). Para um estudo mais aprofundado recomenda-se adquirir o próprio Manual, encontrável em livrarias católicas.

DETALHE IMPORTANTE: O Vaticano não mais define as indulgências parciais por dias, semanas ou anos (só Deus saberá de quanto foi). O certo é que quanto mais piedosamente for feita a obra espiritual prescrita, maior será a indulgência parcial.

"21. Parágrafo 1. A indulgência plenária só se pode ganhar uma vez ao dia.

Parágrafo 2. Contudo, o fiel em artigo de morte pode ganhá-la, mesmo que já tenha conseguido nesse dia.

Parágrafo 3. A indulgência parcial pode ganhar-se mais vezes ao dia, se expressamente não se determinar o contrario.

22 - Parágrafo 1. A obra prescrita para alcançar a indulgência plenária anexa a igreja ou oratório, e a visita aos mesmos: neles se recitam a oração dominical e o símbolo dos apóstolos (Pai-nosso e Credo), a não ser caso especial em que se marque outra coisa.

23. Parágrafo 1. Para lucrar a indulgência plenária, além da repulsa de todo o afeto a qualquer pecado até venial, requerem-se a execução da obra enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice.

Parágrafo 2. Com uma só confissão podem ganhar-se várias indulgências, mas com uma só comunhão e uma só oração alcança-se uma só Indulgência plenária.

Parágrafo 3. As três condições podem cumprir-se em vários dias, antes ou depois da execução da obra prescrita; convém, contudo, que tal comunhão e tal oração se pratiquem no próprio dia da obra prescrita.

Parágrafo 4. Se falta a devida disposição ou se a obra prescrita e as três condições não se cumprem, a indulgência será só parcial, salvo o que se prescreve nos nn. 27 e 28 em favor dos 'impedidos'.

Parágrafo 5. A condição de se rezar nas intenções do Sumo Pontífice se cumpre ao se recitar nessas intenções um Pai-nosso e uma Ave-Maria, mas podem os fieis acrescentar outras orações conforme sua piedade e devoção.

3 - Concede-se indulgência parcial ao fiel que, no cumprimento de seus deveres e na tolerância das aflições da vida, ergue o espírito a Deus com humilde confiança, acrescentando alguma piedosa invocação, mesmo só em pensamento."

Exemplos de algumas concessões de indulgências (parciais e plenárias)

Indulgência PARCIAL

- Ensinar ou aprender a doutrina Cristã: 

- Oração antes das refeições: "Nos Vos damos graças, Senhor, por todos os vossos benefícios. Vos que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém".

- Santo Anjo (oração ao Anjo da Guarda)

- Angelus, Regina Caeli.

- Alma de Cristo (Anima Christi).

- Comunhão Espiritual.

- Credo.

- Ladainhas aprovadas pela autoridade competente. Sobressaem-se as seguintes: Santíssimo Nome de Jesus, Sagrado Coração de Jesus, da Santíssima Virgem Maria, de São José‚ e de Todos os Santos.

- Magnificat.

- Lembrai-vos.

- Miserere mei (Tende piedade - Salmo 50).

- Ofícios breves: Ofícios breves da Paixão de NSJC, Sagrado Coração de Jesus, da Santíssima Virgem Maria, da Imaculada Conceição e de São José.

- Oração mental.

- Salve Rainha.

- Sinal da Cruz.

- Veni Creator Spiritus.

- Renovação das promessas do batismo.

Indulgência PLENÁRIA

- Visita ao Santíssimo Sacramento: Indulgência parcial ao fiel que visitar o Santíssimo Sacramento para adorá-Lo, se o fizer por meia hora ao menos, a indulgência será plenária. Não é necessário que seja em capela ou Igreja, podendo haver a indulgência na situação, por exemplo, em que o Santíssimo está colocado em uma sala do hospital, em custódia de algum padre, que foi lanchar, antes de administrar o sacramento para um enfermo local em particular.

- Ensinar o Catecismo por meia hora.

- Visita ao cemitério na semana de Finados: Ao fiel que visitar devotamente um cemitério e rezar, mesmo em espírito, pelos defuntos, somente às almas do purgatório. Esta indulgência será plenária, cada dia, de 1 a 8 de novembro; nos outros dias será parcial.

- Exercícios espirituais: Ao fiel que faz os exercícios espirituais ao menos pôr três dias.

- Hora da morte: O sacerdote que administra os sacramentos ao fiel em perigo de vida não deixa de lhe comunicar a benção apostólica com a indulgência plenária. Se não houver sacerdote, a Igreja mãe compassiva, concede benignamente a mesma indulgência ao cristão bem disposto para ganhá-la na hora da morte, se durante a vida habitualmente tiver recitado para isso algumas orações. Para alcançar esta indulgência plenária louvavelmente se rezam tais orações fazendo uso de um crucifixo ou de uma simples cruz.

A condição de ele habitualmente ter recitado algumas orações supre as três condições requeridas para ganhar a indulgência plenária. A mesma indulgência plenária em artigo de morte, pode ganhá-la o fiel que no mesmo dia já tenha ganho outra indulgência plenária.

- Primeira Comunhão: Aos fiéis que se aproximarem pela primeira vez da sagrada comunhão, ou que assistam a outros que se aproximam.

- Te Deum: Último dia do ano rezado ou cantado em comunidade, nas igrejas e oratórios públicos ou semipúblicos, em ação de graças.

- Reza do Rosário de Nossa Senhora: Indulgência plenária, se o Rosário se recitar na igreja ou oratório ou em família, na comunidade religiosa ou em piedosa associação; parcial, em outras circunstâncias. ("26. Para aquisição de indulgências é suficiente rezar a oração alternadamente com um companheiro ou segui-la com a mente, enquanto outro a recita").

P. 27, n. 48 do Manual das indulgências de 1986: "(O Rosário é uma fórmula de oração em que distinguimos quinze dezenas de saudações angélicas [Ave-Marias], separadas pela oração dominical [Pai-nosso] e em cada uma recordamos em piedosa meditação os mistérios da nossa redenção.) Chama-se também a terça parte dessa oração o Terço. Para a indulgência plenária determina-se o seguinte:

1. Basta a reza da terça parte do Rosário, mas as cinco dezenas devem-se recitar juntas.

2. Piedosa meditação deve acompanhar a oração vocal.

3. Na recitação pública, devem-se anunciar os mistérios, conforme o costume aprovado do lugar; na recitação privada, basta que o fiel ajunte a meditação dos mistérios à oração vocal".

- Leitura espiritual da Sagrada Escritura: Indulgência parcial ao fiel que ler a Sagrada Escritura com a veneração devida à palavra divina, e a modo de leitura espiritual. A indulgência será plenária, se o fizer pelo espaço de meia hora pelo menos.

- Visita à igreja ou altar no dia da dedicação e ali piedosamente rezar o Pai-nosso e o Credo.



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Fonte original:
http://sergiobertoli-cr.blogspot.com/2018/05/o-tesouro-das-indulgencias-por-sergio.html

Também em:
https://catolicismo.com.br/Acervo/Num/0805/P14-15.html

"Manual das indulgências", em latim "Enchiridion Indulgentiarum", editado pela Penitenciária Apostólica (3 ed., maio de 1986). Disponível em: https://www.presbiteros.org.br/storage/2011/12/Manual-de-Indulg%C3%AAncias.pdf