Syllabus D. Eugênio Sales: admirava D. Hélder, escondia terroristas, fundou a campanha da fraternidade, apoiou calúnias contra a TFP, etc

Dom Eugênio Salles abraça Dom Helder Câmara, o "arcebispo vermelho", o qual era muito elogiado por Dom Eugênio conforme abaixo.

Com a graça de Nossa Senhora esperamos que aqueles que possuem apreço sentimental pelo Cardeal Sales, vejam este artigo com isenção de ânimo, avaliando as fontes aqui dispostas para cada tópico salientado. De fato, é na Tradição da Igreja Católica que se encontra a verdade sobre qualquer assunto. Esta lista (Syllabus) fazemos sem nenhuma intenção além do limite do estado laical. Outras compilações:

Clique aqui para mais syllabus contra várias falsa-direitas 

- Abraçou e elogiou o "Arcebispo vermelho", D. Helder Câmara

"No cumprimento do dever de Pastor da Igreja de São Salvador da Bahia, devo dar sobre esse assunto meu testemunho aos diocesanos. Dom Helder Câmara acha-se integrado no afeto que irmana os Bispos da Igreja do Brasil e do mundo. Creio em sua idoneidade moral. Conheço-o há longos anos e posso afirmar sua adesão a Pedro, na Pessoa do Papa, e sua vocação de serviço aos pobres; sua piedade é sincera".

Visível no link aonde se vê a defesa da TFP contra ataque referido abaixo:
http://www.pliniocorreadeoliveira.info/1970_239_CAT_An%C3%A1lise_defesa_e_pedido_de_di%C3%A1logo.htm

- Fundou a campanha da Fraternidade da CNBB, notoriamente progressista

Fato notório, mas talvez nem tanto quanto as campanhas que vem escandalizando os fiéis há tempos.

- Atacou a TFP em plena campanha contra a democracia-cristã chilena, em 1970, a qual abriu caminho para o comunismo naquele país com Salvador Allende: "quem ataca o porta-estandarte, ataca o estandarte".

"Devem estar alertas, os católicos desta Arquidiocese, com o movimento denominado Tradição, Família e Propriedade. Não conta com a aprovação e qualquer apoio da Arquidiocese. Pelo contrário. Tem a reprovação do Cardeal Arcebispo".

http://www.pliniocorreadeoliveira.info/1970_239_CAT_An%C3%A1lise_defesa_e_pedido_de_di%C3%A1logo.htm

- Apoiou e não se desculpou de ter apoiado calúnia extravagante contra a TFP, na década de 80, de que ali praticavam tiro-ao-alvo contra uma estampa de João Paulo II, tinha armas ilegais, vestiam todos de azuis e só andavam em carros azuis

"A revista "Manchete", que circulou com data de 27 de fevereiro de 1982, estampava uma reportagem contrária à TFP (...). Repetia ela várias acusações fantasiosas a que já se fez referência neste trabalho: campos de treinamento paramilitares, porte ilegal de armas, prática de "lavagem cerebral" etc. Mas acrescentava, a título de novidade-sensação, que seus cooperadores teriam a intenção de atentar contra a vida de João Paulo II. Como "prova", estampava uma grande foto onde se viam dois rapazes de costas, não identificáveis, num local também não identificável, praticando tiro-ao-alvo contra uma estampa de João Paulo II.

Na realidade, um muito pequeno jornal de Campos, com tiragem de apenas três mil exemplares, já havia publicado reportagem com a mesma espantosa acusação, e com trechos sensivelmente semelhantes aos estampados depois por "Manchete". Por exemplo, assim descrevia o jornalzinho de Campos os cooperadores da TFP:

"Sempre de roupas azuis, de carros azuis e muitos de olhos azuis". "Manchete" achou forte demais insinuar que os rapazes pudessem desejar escolher também a cor dos próprios olhos... e publicou a frase com algumas adaptações:

"Sempre vestidos de azul, com carros também azuis, quando transitam, aos pares, pelas ruas (...), o povo murmura:

"Cuidado, lá vêm eles!

"Não falam com ninguém, e agridem os que ousam interpelá-los" (...).

Tanto o noticiário da revista carioca como o do jornal de Campos, que o precedeu, foram imediatamente desmentidos pela entidade, num comunicado curto e incisivo. A própria revista, embora com considerável atraso, reconheceu a improcedência de sua denúncia, publicando, sem comentários, circunstanciado desmentido da TFP.

O caso estaria encerrado se, nesse meio tempo, o Sr. Cardeal D. Eugênio Sales, Arcebispo do Rio de Janeiro, não tivesse dado crédito à notícia caluniosa, através de nota oficial da Cúria Arquidiocesana censurando a TFP.

O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira interpelou respeitosamente o Purpurado, o qual entretanto não retirou a acusação, antes a ampliou, estendendo-a a outros pontos de discrepância com a entidade. O Presidente do Conselho Nacional da TFP replicou a cada acusação. Por fim, a própria "Manchete" – como já se disse acima – deixou de manter sua denúncia, com o que a polêmica cessou por completa falta de base. O Sr. Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro não voltou a se manifestar".

(Um homem, uma obra, uma gesta - Homenagem das TFP's a Plinio Corrêa de Oliveira, 1988. Cap.IV: http://www.pliniocorreadeoliveira.info/Gesta_0104_3.htm#.WWMbFusrLIU)

- Escondia terroristas perseguidos pelos regimes militares do continente

"Em 67 anos de vida dedicada à Igreja, o cardeal foi rotulado tanto como líder conservador quanto "bispo vermelho", por ter, no início do sacerdócio, ajudado a criar os primeiros sindicatos rurais no Rio Grande do Norte. Um capítulo importante da vida de dom Eugenio remonta à ditadura, quando atuou de maneira silenciosa, abrigando no Rio mais de quatro mil pessoas perseguidas pelos regimes militares do Cone Sul, entre 1976 e 1982, especialmente argentinos. A história da participação sem alarde do arcebispo foi contada, 30 anos depois, pelos principais meios de comunicação. Discretamente, o cardeal cultivava delicadas relações com os militares e ajudou a salvar vidas.

Para dar conta de tanto pedidos, autorizou o aluguel de quartos e depois apartamentos. A ajuda incluía dinheiro para gastos pessoais, assistência médica e auxílio jurídico. Em entrevista ao GLOBO em 2008, dom Eugenio contou por que agiu nos bastidores:

— Se eu anunciasse o que estava fazendo, não tinha chance. Muitos não concordavam, mas eu preferia dialogar e salvar — disse. — Eu não tinha nem nunca tive interesse em divulgar nada disso. Queria que as coisas funcionassem, e o caminho naquele momento era esse, o caminho de não pisar no pé (do governo)".

http://oglobo.globo.com/rio/papa-lamenta-morte-de-dom-eugenio-intrepido-pastor-5433805

- Enfim, apesar de ser considerado conservador muitas vezes perante a opinião pública, é certo que mantinha uma posição nem um pouco crítica ao Concílio ou à nova liturgia

Fato notório. 

Como disse Plinio Corrêa de Oliveira, foi um Concílio "a-pastoral": Todos os artigos deste link

Resumo do problema da missa nova segundo o tradicionalismo. Plinio Corrêa de Oliveira introduz o livro de Arnaldo Xavier da Silveira

-> CONCLUSÃO

Esta lista de problemas de D. Eugênio Sales contrastando com a doutrina Católica Tradicional sobre a moral, respeitabilidade mútua e a condenação da Igreja ao comunismo deve ser suficiente para que algum católico admirador do prelado veja que é a Tradição da Santa Igreja o caminho a ser seguido.

Rezemos para que estes se curvem diante de Nossa Senhora Co-Redentora, e façam assim que tantos outros se curvem também, entre os quais estaremos nós, em ação de graças por isso e pedindo perdão pelos nossos pecados.