S. Tomás de Aquino, rogai por nós!
Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados" (Volume II, 2a edição)
Santo Tomás de Aquino
"Assim como precisamos de repouso corporal para fortalecer o corpo, porque não pode trabalhar continuamente, por ter uma virtude finita, proporcionada a determinados trabalhos, assim a alma, cuja virtude também é finita e proporcionada a determinadas operações. Por isso, quando se aplica a certas operações de modo excessivo, consome–se e fatiga–se; sobretudo porque também o corpo se consome simultaneamente com a atividade da alma; pois, a alma intelectiva se serve de forças, que operam por meio de órgãos corpóreos. Ora, os bens sensíveis são conaturais ao homem. Por onde o elevar–se a alma sobre o sensível, entregue à atividade racional é causa de uma certa fatiga psíquica, quer nos apliquemos à atividade da razão prática, quer à da especulativa; mas, sobretudo, se nos entregarmos à atividade contemplativa, pela qual mais nos elevamos acima do sensível; embora talvez em certos atos exteriores da razão prática seja maior o trabalho do corpo. Em ambos os casos, porém, tanto mais se nos fatiga a alma, quanto mais veementemente nos damos à atividade racional. Ora, assim como a fatiga corpórea desaparece pelo repouso do corpo; assim também o cansaço da alma, pelo descanso dela. Mas, o descanso da alma é o prazer, como estabelecemos, quando tratamos das paixões. Por onde, é necessário buscar o remédio à fatiga da alma nalgum prazer, afrouxando o esforço com que nos entregamos à atividade racional" [1].
São Francisco de Sales
"Conta o beato Cassiano que um caçador, encontrando São João Evangelista brincando com uma perdiz que segurava em suas mãos, perguntou-lhe como um homem como ele podia perder tempo com um divertimento semelhante.
O santo por sua vez perguntou ao caçador por que ele não tinha sempre o seu arco esticado, ao que este respondeu que se fizesse assim, o arco perderia toda a força.
Retorquiu então o santo apóstolo: Não há, pois, que admirar que dê agora um pouco de descanso ao meu espírito, para o tornar capaz de prosseguir em suas contemplações.
Não há duvida: muito defeituosa é aquela severidade de alguns espíritos rudes, que nunca querem permitir um pouco de repouso nem para si nem para os outros" [2].
São João Batista de La Salle
"É muito bom tomar algumas vezes um pouco de descanso: o corpo e o espírito têm necessidade disso, e Deus nos deu disso o exemplo desde o começo do mundo, quando descansou, conforme a expressão da Escritura, depois de ter trabalhado seis dias inteiros sem parar no grande trabalho da criação do mundo. Nosso Senhor também convidou seus Apóstolos a descansarem com ele, depois de retornarem dos lugares a que foram enviados para lá pregar o Evangelho (Mc 6:31)" [3].
1 - Intrinsecamente maus: arriscado para a vida, imorais, indecorosos, insolente, sem nada de gravidade de alma ou de ingeniosidade
Pio XII
"O "esporte" digno desse nome, torna o homem corajoso diante do perigo do presente, mas não autoriza a desafiar sem uma razão proporcionada um sério risco: o que seria moralmente ilícito" [4].
Santo Tomás de Aquino
"Mas devemos tomar, nessa matéria, tríplice cautela. – Primeiro e principalmente, não devemos nos comprazer em quaisquer atos ou palavras torpes ou nocivas. Por isso, diz Cícero, que há uma espécie de divertimento indecoroso, insolente, dissoluto, obsceno. A segunda cautela a tomar é que a gravidade da alma não desapareça de todo. Por isso, diz Ambrósio: Acautelemo–nos, ao querer dar descanso à alma, para não destruirmos a harmonia formada pelo concerto das boas obras. E Cícero acrescenta que assim como não permitimos às crianças, toda espécie de divertimentos senão só os que se coadunam com um bom comportamento, assim também sejam as nossas diversões iluminadas com algo de ingeniosidade" [5].
São Francisco de Sales
"Os jogos de dados, de cartas e outros semelhantes, em que a vitória depende principalmente do acaso, não só são divertimentos perigosos, como a dança, mas são mesmo por sua natureza absolutamente maus e repreensíveis; por esta razão os proíbem as leis eclesiásticas e as leis civis de muitos países. Dirás talvez: mas que mal há nisso ? Eu respondo que, sendo a sorte e não a habilidade do jogador que decide, ganhando muitas vezes o menos industrioso, este procedimento é contrário à razão: nem podes dizer que foi este o ajuste, porque isto só serve para justificar que o vencedor não injuria os outros, mas não tira a desonestidade da convenção e do próprio jogo; o ganho, que deve ser um prêmio da habilidade, torna-se um prêmio da sorte, que não depende de nós e nada merece.
Demais, os jogos são feitos para divertimento nosso; mas esses jogos de acaso não são verdadeiras diversões e sim ocupações fatigantes. Como não há de cansar ter o ânimo continuamente inquieto e agitado por temores e surpresas? Que ocupação mais triste, sem graça e melancólica que a dos jogadores que se melindram uns aos outros, e se agastam, se se diz uma palavra, se se ri e até porque alguém tosse!
Enfim, esses jogos só dão alegria, quando alguém ganha; e não será injusta uma alegria semelhante, que acarreta a perda e o desgosto do próximo? Na verdade, uma tal alegria é indigna de um homem de bem. Foi por estas três razões que esses jogos foram proibidos. São Luís, estando a bordo e ouvindo que seu irmão, Conde de Anjou, divertia-se jogando com o Senhor Gautier Nemours, levantou-se, embora estivesse muito doente, dirigiu-se com muito custo ao quarto onde estavam, tomou os jogos e uma parte do dinheiro e atirou-os ao mar, demonstrando vivamente a sua indignação. A jovem Sara, falando a Deus de sua inocência na bela oração que lhe dirigiu, protestou que nunca tinha lidado com qualquer espécie de jogadores" [6].
"Mas em que ocasião é lícito jogar-se ou dançar-se? As ocasiões próprias de um jogo ou de uma dança inócua não são raras. Menos frequentes, porém, são as dos jogos proibidos, censuráveis e mais perigosos. Numa palavra: jogo e dança, observando as condições que te indiquei, todas as vezes que a prudência e a discrição te aconselharem a ter esta condescendência, sendo um ato de caridade, torna as coisas indiferentes boas e até pode permitir certas perigosas, chega mesmo a tirar a malícia de algumas que de algum modo são más, como nos jogos de azar, que, sendo em si repreensíveis, tornam-se às vezes lícitos, se partilhados por uma justa complacência para com o próximo. Foi um consolo para mim ler na vida de São Carlos Borromeu que tinha muita condescendência para com os Suíços, em coisas em que aliás eram muito mais severo noutras ocasiões, e ouvir que Santo Inácio de Loyola, convidado uma vez a jogar, aceitou o convite. Santa Isabel de Hungria jogava às vezes e achava-se presente nas reuniões de divertimentos, sem que com isso perdesse a sua devoção. Os rochedos circunvizinhos do lago de Rieti crescem à proporção que as ondas neles se embatem; assim a piedade tão arraigada estava presente na alma desta santa que ia crescendo sempre mais no meio das pombas e vaidades a que estava exposta. As grandes fogueiras inflamam-se com o vento, mas os fogozinhos fracos se apagam se não estão bem cobertos" [7].
São João Batista de La Salle
"Para um cristão também não assenta assistir a representações de marionetes em que nada de agradável e divertido apareceria se não se misturassem em palavras impertinentes ou desonestas, com posturas e movimentos de todo indecentes. Por isso, uma pessoa correta só deve assistir a essa espécie de espetáculos com desprezo, e os pais e as mães nunca devem permitir a seus filhos que os assistam, e devem inspirar-lhes muito horror a eles, por serem contrárias à boa educação e à piedade cristã exigida deles.
A cortesia também não permite assistir aos espetáculos dos saltimbancos dançarinos em cordas que em todos os espetáculos expõem sua vida, como sua alma, para divertir os outros. Por isso não podem ser admirados nem olhados por uma pessoa razoável, uma vez que eles fazem o que deve ser condenado por toda a gente que segue as simples luzes da sã razão" [8].
2 - Honestos ou lícitos
São Francisco de Sales
"Passear, para espairecer um pouco, divertir-se numa conversação animada e agradável, tocar piano ou um outro instrumento, cantar com acompanhamento, ir à caça, todos esses são divertimentos tão honestos que para tomar parte neles basta a prudência vulgar, que regra todas as coisas segundo a ordem, o lugar e a medida conveniente.
Os jogos em que o ganho serve de paga ou recompensa às indústrias e às habilidades do corpo e do espírito, como os jogos de bolas, de balões, de malhas, de argolinhas, o xadrez e as damas, todas essas recreações são em si honestas (...)" [9].
3 - Ilícitos a depender do contexto: ambiente imoral, indecoroso, contexto anti-católico, quantias altas apostadas, excesso de tempo no ato, diário quando não é profissional
Pio XII
"E agora a Nossa palavra se dirige também ao público numeroso que costuma assistir às competições ginástico-desportivas. Note-se a profunda diferença entre os antigos estádios do paganismo e os da cidade cristã. Grande progresso realizou a civilização latina, quando, por mérito do Cristianismo, foi abolida dos espetáculos públicos a barbárie dos ludi gladiatorii e das cruentas venationes. Mas neste tempo a perfeição cristã quer subir cada vez mais e atingir aquela temperança, que elevando a dignidade do homem, não impede a honesta alegria característica dos estádios. A moderação cristã exige acima de tudo que a própria atração do estádio não seja obstáculo para a observância dos deveres religiosos, especialmente nos dias de festa. Essa moderação faz com que o estímulo seja nobre, a luta com os adversários respeitosa, o ressentimento pelas desilusões indulgente, tolerante e em caso algum chegue a levar à violência. O próprio tom das vozes que se erguem poderosas nos estádios de uma cidade cristã, deve ressoar de modo diferente do grito descomposto dos estádios pagãos; por dignidade, a correção da linguagem deve ser tal que não contraste demasiadamente com o tom solene dos coros e aclamações que o mesmo povo, nos mesmos estádios, eleva ao Céu por ocasião das comemorações civis e patrióticas e dos atos religiosos" [10].
Santo Tomás de Aquino
"Mas devemos tomar, nessa matéria, tríplice cautela (...). E em terceiro lugar, devemos atender a que, como em todos os demais atos humanos, convenham os divertimentos à pessoa, ao tempo e ao lugar e se ordenem segundo as demais circunstâncias devidas: isto é, sejam dignos do tempo e do homem, como ensina Cícero na mesma passagem" [11].
"Solução: Em toda matéria susceptível de ser dirigida pela razão, excessivo se chama o que lhe ultrapassa a regras, e mesquinha o que fica aquém da regra racional. Ora, como dissemos, as palavras ou atos lúdicos ou jocosos são dirigíveis pela razão. Por onde, divertimento excessivo é o que ultrapassa a regra racional. O que de dois modos pode dar–se. Primeiro, pela espécie mesma dos atos diversivos; e esse gênero de divertimento se chama, segundo Cícero, indecoroso, impudente, flagicioso, obsceno; a saber, quando se empregam, como divertimentos, palavras ou atos torpes, ou redundam em prejuízo
para o próximo, e que, em si mesmos, são pecados mortais. – De outro modo, pode haver excesso no divertimento, por falta das circunstâncias devidas; por exemplo, quando se buscam os divertimentos em tempos ou lugares impróprios, ou fora da conveniência da matéria ou da pessoa. E isto pode às vezes ser pecado mortal, por causa da veemência do afeto neles posto, e o prazer do qual se prefere ao amor de Deus, de modo que não se evita o gozo de tais prazeres contrários aos preceitos de Deus ou da Igreja. Outras vezes, porém, é pecado venial; por exemplo, quando não nos afeiçoamos aos divertimentos a ponto de querermos praticar atos contrários a Deus (...).
Resp.obj.3: Como dissemos, o divertimento é necessário para a conversação da vida humana. Ora, tudo o que é útil à conversação humana pode fazer o objeto de certas profissões lícitas. Por onde, também o ofício dos histriões, ordenado a distrair os homens, não é em si mesmo ilícito; nem vivem eles em estado de pecado, se provocam moderadamente ao divertimento, isto é, se não recorrem a nenhumas palavras ou ações ilícitas para divertir e se não suscitam diversões em matéria, ou tempos impróprios” [12].
São Francisco de Sales
"Só o que se deve evitar é perder muito tempo demais e apostar uma quantia muito alta.
Se dás muito tempo ao jogo, ele já não é um divertimento mas fica sendo uma ocupação, de modo que ao vez de aliviar o espírito e o corpo, sai-se do jogo cansado e estafado, como acontece aos que jogaram xadrez por cinco ou seis horas sem parar, ou, então tendo gasto tempo, continuamente.
Se a quantia apostada é também muito grande, as inclinações aliás honestas dos jogadores se excitam e se tornam paixões e, além disso, é injusto e irrazoável arriscar e fixar um preço tão alto nessas habilidades do jogo, que em si são tão insignificantes e inúteis.
Sobretudo, toma todo o cuidado, que teu coração não se apegue a estas coisas, porque por melhor que seja um divertimento, não devemos atar a ele o coração e o afeto.
Não digo que não se ache gosto no jogo, quando se está jogando, porque senão não seria um divertimento; digo somente que não se deve ir a ponto de desejá-lo ansiosamente, como uma coisa de grande importância" [13].
"Para que um jogo ou uma dança sejam lícitos, é necessário que nós nos sirvamos desses divertimentos por deleite e não por inclinação; por pouco tempo e não até nos estafarmos; raramente e não como uma ocupação diária" [14].
São João Batista de La Salle
"O jogo é uma diversão que algumas vezes é permitido, mas é preciso fazê-lo com muita precaução: é uma ocupação em que se pode empregar algum tempo, mas deve-se ter uma certa reserva. É necessária muita precaução para não se deixar ir a alguma paixão desregrada: deve-se manter a moderação para não se entregar inteiramente, nem empregar nele tempo demais.
Como é impossível comportar-se nele com boa educação, sem essas duas condições, também não é permitido jogar sem elas. Duas paixões especialmente há das quais se deve tomar cuidado para não se deixar ir no jogo: a primeira é a avareza e esta ordinariamente é a fonte da segunda, que é a impaciência e a exaltação.
Os que jogam devem tomar muito cuidado para não jogar por avareza, visto que o jogo não foi inventado para ganhar dinheiro, mas somente para relaxar um pouco o espírito e o corpo depois do trabalho.
Daí resulta que não é de boa educação jogar somas vultosas, mas simplesmente um dinheirinho que não possa enriquecer a quem ganha, nem empobrecer a quem perde, mas que serve para entreter o jogo e dar mais gana de ganhar, o que contribui muito para o prazer do jogo.
Uma grande falta de cortesia é impacientar-se no jogo, quando não se consegue o que se desejava; mas é uma vergonha exaltar-se e pior ainda praguejar. É preciso comportar-se de maneira honesta e pacífica, para não perturbar a diversão" [15].
Pe. Royo Marín
"3º. Há muitos espetáculos (esportes, touradas, etc) que em si nada tem de imoral, mas que, entregando-se a eles com demasiada frequência, podem excitar as paixões populares, provocar ódios e inimizades terríveis entre os partidários dos clubes ou equipes rivais, e outros inconvenientes pelo estilo. Cometem pecado de escândalo os que fomentam estes ódios ou rivalidades, insultam publicamente aos contrários ou faltam gravemente à devida compostura e educação" [16].
Mons. Villac
"Se o uso de armas é legítimo para defender a própria vida, a fortiori é lícito uma pessoa aprender técnicas muito eficazes de defesa pessoal para proteger a integridade física, a honra ou os bens próprios ou do próximo. Portanto, é perfeitamente lícito, segundo a doutrina católica, o aprendizado de técnicas de defesa pessoal (...).
A questão das artes marciais de origem oriental é mais delicada de tratar, uma vez que elas podem ser consideradas ou como simples esportes – o judô, por exemplo, passou a ser uma disciplina olímpica nos Jogos de Tóquio de 1964 – ou como uma via espiritual.
Enquanto mera atividade esportiva ou de autodefesa, e desde que fique nesse âmbito, a prática das artes marciais orientais não apresenta maior dificuldade, porque elas se assemelham a outras formas ocidentais de esportes de combate, que é lícito praticar desde que não haja risco desproporcionado para a vida ou a integridade física dos esportistas.
Mas ditas artes marciais apresentam certos problemas delicados, se encaradas enquanto técnicas de desenvolvimento espiritual (...).
À vista do referido acima, o leitor compreenderá a dificuldade em dar uma resposta simples a uma questão tão complexa, a qual se reverte no seguinte: nas artes marciais orientais – praticadas não como simples esporte, mas como autêntica via de desenvolvimento pessoal – é possível separar as técnicas de combate e os exercícios de treinamento dos pressupostos filosóficos errados que lhes deram origem e dos rituais que os encapsulam? Em outras palavras, é possível “cristianizar” as artes marciais enquanto possível via espiritual e transformá-las em algo análogo aos torneios dos cavaleiros medievais em preparação para o combate? Ou estão elas intrínseca e inseparavelmente unidas às suas origens pagãs?
Para nós, ocidentais, cônscios da nossa própria personalidade individual e formados pela cultura católica na ideia de um Deus pessoal e transcendente, isso parece viável (...).
Mas há uma obrigação certa para todos os católicos dos nossos dias, do Oriente e do Ocidente: é o dever de abrir os olhos para a crescente infiltração das religiões pagãs e do New Age, inclusive em nossas paróquias, sob o pretexto da prática de yoga ou de artes marciais. Tendo bem presente que na casa do Pai há muitas moradas, mas que o único Caminho para nos santificarmos e chegarmos até ela é Jesus Cristo, Nosso Senhor, uma vez que ninguém vai ao Pai senão por Ele (Jo 14, 6)" [17].
Plinio Corrêa de Oliveira
"O esporte está profundamente radicado nos costumes atuais. Somos a favor dele, ou contra ele?
Cumpre distinguir. Ninguém pode ser contra o exercício físico enquanto tal, isto é, enquanto meio de conservar a saúde, e honesta distração.
Porém, daí até certo esportivismo de nossos dias, que diferença! O ambiente esportivo tomou - muito freqüentemente - aspectos francamente condenáveis. Em primeiro lugar, porque dá pretexto a toda a sorte de exibições nudistas. Em segundo lugar, porque degenerou numa idolatria do corpo, com inteiro desprezo da virtude, da inteligência, da cultura, que são as riquezas da alma. Em terceiro lugar, porque nesta idolatria do corpo o esportismo atual não ficou no nível dos clássicos, mas degradou-se até o culto do murro e do pontapé, da brutalidade enfim, com inteiro desprezo da nobreza do corpo humano. Típico disto é o tratamento que o homem sofre na cabeça, a parte mais nobre de seu corpo, no jogo de boxe. Em quarto lugar, o ambiente esportivo tomou algo de delirante e brutal, com suas "torcidas" exageradas, a trivialidade degradante das maneiras e dos trajes ditos "esportivos", etc., etc (...).
Se por esporte se entende todo exercício físico, distinguimos: há esportes bons e maus, há até maneiras boas e más de praticar os esportes bons. A natação, por exemplo, é em si um esporte bom. Mas numa piscina mista é mau. Se porém o esporte autêntico e por antonomásia é o esporte embrutecedor, aviltante, sensual, demagógico, vulgarizador, e se o mais são formas antiquadas de esporte, em vias de desaparecimento, dizemos com coragem que o antiquado é bom e o novo é mau" [18].
Papas e Teólogos contra o UFC, luta livre, boxe e formas similares de duelo, com pena de excomunhão
Papas contra a educação laica, neutra, mista (aos dois sexos juntos), sem filosofia cristã e com professores e alunos a-católicos
[1] Suma Teológica, II-II, q. 168, a.2, sol
[2] Filotéia, Parte III, Cap.31, Pag. 253. Ed. Vozes
[3] Regras da Cortesia e de Civilidade Cristã, Cap.V
[4] Agli Sportivi Italiani, Solennità di Pentecoste, 20 maggio 1945. Link: http://w2.vatican.va/content/pius-xii/it/speeches/1945/documents/hf_p-xii_spe_19450525_sport.html
[2] Filotéia, Parte III, Cap.31, Pag. 253. Ed. Vozes
[3] Regras da Cortesia e de Civilidade Cristã, Cap.V
[4] Agli Sportivi Italiani, Solennità di Pentecoste, 20 maggio 1945. Link: http://w2.vatican.va/content/pius-xii/it/speeches/1945/documents/hf_p-xii_spe_19450525_sport.html
[5] Suma Teológica, II-II, q. 168, a.2, sol
[6] Idem, Parte III, Cap.32, Ed. Vozes
[7] Idem, Parte III, Cap.35, Ed. Vozes
[8] Idem, Cap.V, art.V
[9] Idem, Parte III, Cap.31, Pag. 253. Ed. Vozes
[10] Discurso aos dirigentes do Comitê Olímpico Nacional Italiano, de 16-V-1953
[11] Suma Teológica, II-II, q. 168, a.2, sol
[12] Idem, II-II, q. 168, a.3
[13] Idem, Parte III, Cap.31, Pag. 253. Ed. Vozes
[14] Idem, Parte III, Cap.35, Ed. Vozes
[15] Idem, Cap.V, art.III
[16] Teología Moral para Seglares, No.551
[17] "Palavra do sacerdote", Monsenhor José Luiz Villac, Catolicismo n° 804, dezembro de 2017. Link: http://catolicismo.com.br/Acervo/Num/0804/p12-13.html
[18] "Pró ou contra o moderno: questão de palavras ou de princípios?", Revista Catolicismo Nº 39 - Março de 1954
[6] Idem, Parte III, Cap.32, Ed. Vozes
[7] Idem, Parte III, Cap.35, Ed. Vozes
[8] Idem, Cap.V, art.V
[9] Idem, Parte III, Cap.31, Pag. 253. Ed. Vozes
[10] Discurso aos dirigentes do Comitê Olímpico Nacional Italiano, de 16-V-1953
[11] Suma Teológica, II-II, q. 168, a.2, sol
[12] Idem, II-II, q. 168, a.3
[13] Idem, Parte III, Cap.31, Pag. 253. Ed. Vozes
[14] Idem, Parte III, Cap.35, Ed. Vozes
[15] Idem, Cap.V, art.III
[16] Teología Moral para Seglares, No.551
[17] "Palavra do sacerdote", Monsenhor José Luiz Villac, Catolicismo n° 804, dezembro de 2017. Link: http://catolicismo.com.br/Acervo/Num/0804/p12-13.html
[18] "Pró ou contra o moderno: questão de palavras ou de princípios?", Revista Catolicismo Nº 39 - Março de 1954