Dr. Plinio Corrêa de Oliveira profetiza a eclosão da segunda guerra mundial de 1935-38

Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte 2, 3a edição)".

São muitos os hipócritas eruditos que, ironizando a religiosidade antiga do Brasil e sua escassez de santos em proporção com seu tamanho, consideram Plinio Corrêa de Oliveira um mero intelectual, um homem de ação católica, uma precocidade de seu tempo, e tantos outros títulos que a história lhes impede de negar.

Por outro lado, nunca o tomam como um santo, e se o afirmam, fazem-no meio veladamente. Ambas atitudes escancaram duas faltas: com a caridade e com a humildade. A fria caridade é avessa ao compartilhamento de tesouros preciosos e, em alguns casos, leva à distância por medo de sacrificar o próprio estilo de vida. Já a carência de humildade está na incapacidade de reconhecer os antigos.

Diversa atitude foi a dos mártires do começo da Igreja, os quais não se importavam em aborrecer a carne e o mundo, afirmando pelo exemplo, próximos dos dentes do leão, que a vida anterior era uma mentira, e que seus pais, parentes, próximos e pessoas letradas estavam erradas. O martírio atual, embora não seja ainda cruento, requer desapego similar, mas com uma novidade: os sacerdotes modernos estão errados. Como se não bastasse os avisos dos santos que anteviram a apostasia hodierna, a Virgem Santíssima, que o alertou em La Salette também, suscitou um profeta no Brasil que, apesar de nunca ter recebido revelação, deu provas de uma sabedoria agraciada desde sua mocidade. Eis um exemplo relativo à política do começo do século XX. Subtítulos em negritos de nossa parte.

“[o] mundo que se defronta com uma conflagração universal” - 1935


“Nossa missão histórica [a do Brasil] consiste em manter neste mundo que se defronta com uma conflagração universal, um oásis de paz dentro de nossas fronteiras. Assim, contribuiremos para evitar o alastramento do mal, que é a guerra” [1]

“A guerra mundial está a bater às portas” - 1936

“Os mestres da política internacional não esquecem em momento algum a palavra ‘paz’. Apenas, eles a pronunciam tendo sempre em mente os armamentos que possuem e aqueles que podem vir a possuir. Assim a ‘paz’ vê-se sempre rodeada por uma atmosfera ardente, rica em bocas de fogo, em gases e em outros objetos que dificilmente lhe permitirá longa existência” [2]

“A Europa e os Estados norte-americanos estão a braços com problemas tremendos. Dentro em pouco — e só os cegos podem contestá-lo — virá um dilúvio internacional: a guerra mundial está a bater às portas da civilização do Ocidente” [3]

Preparam-se para a guerra pela corrida armamentista - 1938


“Postas estas preliminares, é muito fácil compreender-se a razão de toda a luta colonial de que o mundo contemporâneo é teatro. Em última análise, a corrida armamentista que leva todas as nações a multiplicar o mais rapidamente possível os seus armamentos, nada mais é do que um dos episódios da preparação da futura guerra. Não basta acumular armamentos e treinar homens. É preciso, principalmente, preparar munições e mantimentos” [4]

“Enquanto Hitler estiver no poder, ela [a guerra] será inevitável” - 1938


“a guerra é uma questão de dias, ou de meses, mas fatalmente explodirá (...) Quando poderá ela explodir? Amanhã? Daqui a 6, 10, 12 ou 24 meses? Não o sabemos. Mas, enquanto Hitler estiver no poder, ela será inevitável” [5]

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[1] Self-Control, “Legionário”, 13-10-35.
[2] À margem dos fatos, “Legionário”, 5-7-36.
[3] Unidade nacional, “Legionário”, 22-11-36.
[4] Com mouros à vista, “Legionário”, 13-2-38
[5] O verdadeiro sentido do vôo de Chamberlain, “Legionário”, 18-9-38