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Dr. Plinio e sua posição profética tradicionalista sobre a missa nova justificada por um Cardeal de joelhos, e conhecida por Paulo VI

Entende-se melhor este artigo lendo sua parte anterior: Dr. Plinio profético contra as inovações litúrgicas desde o liturgicismo até a missa nova, recusando-a antes mesmo da promulgação

Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte 2, 3a edição)".

O livro que foi o ponto chave na resistência litúrgica foi revisado desde o começo por Dr. Plinio, embora escolhido para autor outra pessoa, conhecedora no assunto, por motivos de prudência

"Pouco tempo depois foi feito um simpósio em Amparo, também de uma semana, para rever o livro já escrito, já feita a primeira redação. O Sr. Dr. Plinio quis ouvir a leitura inteira do livro. E depois, ainda, houve um simpósio rápido em São Paulo, de um dia e pouco, para acertos finais" [1].

Do livro, o Dr. Plinio disse que "mostra, com argumentação teológica, etc., etc., que o Novo Ordo Missae, quer dizer, a Nova Missa, tem um sabor protestante, quer dizer, ela é toda influenciada por doutrinas protestantes. De maneira que - se bem que a Missa seja válida - um católico não deve a ela comparecer, por causa do sabor protestante que tem. Ela tem um sabor protestante, favorece a heresia. Não é diretamente herética, mas favorece a heresia. Ela não é diretamente protestante, mas tem um sabor protestante. Ela não é diretamente herética, ela favorece a heresia. Bem, aquilo que favorece a heresia não pode ter a participação de um católico. Logo, se bem que a Missa seja válida, nós não podemos participar dessa Missa" [2].

Abril/1969 - Dr. Plinio denuncia a infiltração de grupos subversivos ocultos na Igreja que queriam mudar a liturgia, preparando o público para a questão da missa


Em um exemplar-denúncia da Revista Catolicismo: "Os “pães” postos numa cesta e o “vinho” que o noivo sorve não são nada menos do que a Sagrada Eucaristia. É na França um novo modo de comungar na Missa de casamento. Por outra foto se vê que a noiva está de mini-saia. Os “grupos proféticos” consideram tudo isto um passo ainda tímido, com rumo à dessacralização e à moral nova que pretendem implantar" [3].

No mesmo exemplar, entre as características notadas nesses grupos subversivos algumas são dignas de nota : "A Missa purifica, justifica por si mesma o homem que se acha em pecado mortal, sem necessidade de confissão (...).

Os grupos se reúnem em casas particulares, onde celebram a Eucaristia sentados ao redor de uma mesa, depois de uma ceia frugal.

Celebram-se estas Missas em um clima de manifesta “dessacralização”: o Sacerdote prescinde de seus paramentos, consagra pedaços de pão comum, do qual todos comem, e vinho comum em uma taça grande, da qual todos bebem. A liturgia está sujeita à livre criação, segundo a inspiração de cada um" [4].

Jan/1970 - Dr. Plinio prepara o público brasileiro para o problema da missa nova

"Antes de sair o livro, o Sr. Dr. Plinio disse: Na Europa atualmente está havendo muita reação contra a Missa nova; mas no Brasil não; (...) é preciso preparar o público brasileiro para isso; e o melhor meio de preparar, é dizer a eles o que é que está acontecendo: é noticiar” [5]. Então, ele escreveu na "Folha de São Paulo" um artigo que dizia: 

"Dois cardeais — duas personalidades muito chegadas, pois, ao Papa — não trepidaram em escrever a Paulo VI uma carta em que manifestavam viva apreensão e fundas reservas quanto ao novo "Ordo". E, mais ainda, os dois purpurados julgaram dever comunicar ao público a carta que haviam enviado ao soberano Pontífice (...).

Há tempos, as agências telegráficas publicaram algo sobre esta carta. Não dispondo aqui do espaço necessário para a transcrever. Menciono apenas que, segundo os dois cardeais, o novo "Ordo" apresenta a Missa, não como um sacrifício conforme à doutrina católica, mas como uma ceia.E isto — acentuam eles — se aproxima do conceito protestante (...).

No "Courrier de Rome" (25-7), leio uma declaração que, procedente de fonte diametralmente oposta, caminha para a conclusão a que chegaram os dois cardeais. Uma das mais célebres instituições protestantes da atualidade é o convento de Taizé, na França. Ora, em artigo publicado no diário católico parisiense "La Croix" o "irmão" Thurian, de Taizé, escreveu: "A reforma litúrgica deu um passo notável (com o "Ordo" novo) no campo do ecumenismo. Ela se acercou das próprias formas litúrgicas da Igreja luterana" (...).

Talvez espante ainda mais o leitor o fato de que, da catolicíssima Espanha, tenha partido uma atitude ainda mais impressionante. Na revista "Que Pasa?" de Madrid (n.º 315, de 10 deste mês), leio que a Associação de Sacerdotes e Religiosos de Santo Antônio Maria Claret — em cujas fileiras estão inscritos nada menos que 6 mil sacerdotes — enviou uma carta ao pe. A. Bugnini, secretário da Sagrada Congregação para o Culto Divino, reputado o autor do novo "Ordo", na qual lemos esta frase: "Nós, sacerdotes católicos, não podemos celebrar uma Missa da qual o sr. Thurian, de Taizé, declarou que poderia celebrá-la sem deixar de ser protestante. A heresia não pode jamais (nos) ser imposta por obediência". Assim, para essa prestigiosa Associação sacerdotal, não celebrar a Missa segundo o texto novo é um imperativo de consciência" [6].

Dr. Plinio prepara o público brasileiro católico para o problema: bispos, teólogos, etc

"Ainda o Dr. Plinio disse: Nós precisamos, agora, fazer um grande envio para o público católico, para os bispos, das repercussões contra a nova Missa que estão havendo (...). Então ele organizou um número do "Catolicismo", [com] um estudo - feito sob orientação dele - com todos os documentos que havia. E o Sr. Dr. Plinio quis que na capa do "Catolicismo" saísse a foto de Paulo VI com 6 protestantes que participaram da Comissão Bugnini (...). 

Em Maio de 1970, como estava havendo muitas queixas sobre a Nova Missa, muito ataque, etc., o Vaticano fez algumas modificações na Nova Missa. Nós de fato só recebemos o texto oficial delas, em 14 de julho. Quer dizer, o texto oficial só nos chegou quando o livro já estava até publicado. E por isso que essas modificações estão analisadas num apêndice publicado pouco tempo depois. Então, em junho de 70, sai o livro".

Atitude arriscada que poderia acabar com a TFP, mas necessária dentro de sua missão profética

"Em 23 de junho de 70, o Dr.Plinio faz uma reunião na Sede de São Milas, que ficou conhecida depois como "Reunião do Holocausto", porque ele diz o seguinte:

Nós agora estamos lançando esse livro. Nós vamos enviá-lo a todos os bispos do Brasil. Vamos enviá-lo a vários bispos do Exterior. Isto aqui é um bomba sem precedentes. Isto aqui pode trazer para nós um holocausto. Quer dizer, pode ser que nós nos destruamos com isto. Mas não é possível permitir que a Igreja embarque nisto sem que nós tenhamos dito uma palavra. Sem que nós tenhamos lançado um brado. Então vale a pena o holocausto, vamos de frente a ele" [7]

Então as testemunhas presentes na ocasião atestam que Dr.Plinio disse: "Bem, os que quiserem, como lembrança desta noite memorável, se levantem e vão cortar um pedaço do pano". Era uma cortina que tinha atrás da São Milas, uma espécie de cortina de pano roxo, então ele disse: "O roxo é bem a cor do que pode acontecer, os que quiserem, então, se levantem, etc". Praticamente todos os que estavam lá, se levantaram, e cortaram um pedaço do pano roxo.

Jun/1970 - A resposta de um Cardeal de joelhos prova a fidelidade à Igreja de quem tomou a posição do livro

"Diz muito bem Dr. Arnaldo no livro dele, entre outras coisas, o seguinte: Quem não é infalível, é falível. Não há meio termo. Se ele, quando não fala ex-cathedra é falível, pode, inclusive, cair em heresia. Porque, do contrário, a gente acaba admitindo uma infalibilidadezinha meio de contrabando. Quer dizer, isso não existe. Ou é infalível, ou é falível.

Agora, acontece que essa idéia de que um Papa possa cair em heresia, sustentada, defendida por santos, por teólogos, por Doutores, o público não tem nem um pouco. O público sabe que um Papa quando não fala ex-cathedra é falível. Isso é muito freqüente gente saber. Mas gente tirar daí essa conclusão que, entretanto, é evidente, que se ele é falível pode cair em heresia, tirar daí essa conclusão é muito raro quem tire.

De maneira que publicar isso assim, seria causar um trauma, causar uma encrenca. Para usar a expressão dos senhores, "dava um bolo". Isso daria um "bolo" muito sério, se fosse publicado assim sem mais nem menos.

Para não dar esse "bolo", para não chocar os espíritos, Dr. Arnaldo combinou conosco de não dar o livro dele a grande publicidade. Os senhores todos sabem disso, eu estou apenas lembrando. E então o livro foi distribuído a umas duzentas pessoas, mais ou menos, do Episcopado, e também bons teólogos do Brasil, para que dessem sua opinião reservadamente. Um dos destinatários do livro foi o Cardeal Vicente Scherer.

Dom Scherer de tal maneira se impressionou com os inconvenientes que decorreriam da publicação do livro, que ele escreveu uma carta a D. Mayer dizendo que pedia de joelhos, se preciso fosse, que o livro não fosse publicado. Por causa da desordem que podia causar nos espíritos essa idéia de que o Papa pode cair em heresia.

Como nós concordamos que poderia, de fato causar desordem nos espíritos, ao menos por enquanto, nós resolvemos então procurar o D. Arns, expor a ele a situação e dizendo a ele que nós não estávamos indo a Missa nova por causa disso, e pedir a abertura de um diálogo. Esse diálogo que há dois anos atrás se instaurou" [8].

1973 - A história dos padres apóstatas representantes da missa nova no diálogo concedido pelo Cardeal Arns exibe como Deus quis que se confirmasse a posição profética

Respondendo uma pergunta sobre a missa nova no Encontro de Correspondentes da TFP em 84, Dr. Plinio disse: "É preciso nós nos empenharmos em assistir a Missa do ordo de São Pio V, a Missa como ela deve ser.

Esta é a posição que nós tomamos, é a posição que eu tive a ocasião, com o devido respeito, de levar ao conhecimento do meu arcebispo, que é o Cardeal Arns, que era a posição não oficial da TFP, porque a TFP, pelos estatutos não entra nisso, mas era a posição pessoal da totalidade dos membros da TFP. E ele ouviu isso com muita cordura, com muita gentileza, eu dei a ele um estudo sobre a Missa que foi feito por uma pessoa que pertencia à TFP. Eu dei a ele um estudo sobre a Missa para ele ler, e pedi a ele um diálogo com a Sagrada Hierarquia, a respeito do assunto. Ele muito amavelmente declarou que ele concederia o diálogo e a comissão se constituiu. Nesta comissão fizeram parte o autor desse estudo, o doutor Paulo Britto que está aqui presente, o diretor de "Catolicismo", e, do lado da Cúria, três sacerdotes.

Essa comissão reuniu-se na Sede do Reino de Maria, umas duas ou três vezes, eu não me lembro bem. Ao cabo de algum tempo a comissão não se reuniu mais. E nós sabemos por que não se reuniu, era um justo motivo: é que dos três membros da comissão, dois eram sacerdotes que se casaram, e eu não tive coragem de tocar num assunto tão desagradável, escrevendo ao Arcebispo. Fiquei na espera de que ele tomasse a iniciativa de completar a comissão e de recontinuar o diálogo. Ele não completou, não me movi. O fato concreto é que a comissão não se reuniu mais. Mas nossa atitude é conhecida dele. Não é uma atitude clandestina, não é uma atitude inconfessada, é uma atitude conhecida dele" [9].

1974 - Manifesto da resistência, que chegou até Paulo VI, contra a política de distensão do Vaticano com o comunismo mencionava o livro apoiado pela TFP

"Não é o caso de tratar aqui de outros assuntos que talvez sejam levantados de público a propósito da presente declaração. Referimo-nos mais especialmente a episódios dolorosos como o do Sr. Bispo de Nova Friburgo [Dom Isnard], que determinou a recusa da Comunhão Eucarística a sócios ou militantes da TFP, quando se apresentassem de modo notório, incorporados ou com as respectivas insígnias, bem como a fatos mais ou menos análogos ocorridos em igrejas de outros locais do Brasil.

Em artigo publicado na "Folha de S. Paulo" de 27/5/73, o Presidente do Conselho Nacional da TFP, teve ocasião de explicar que em certa matéria de índole essencialmente religiosa, sócios e militantes de nossa entidade têm – enquanto católicos – uma atitude tomada, sobre a qual só não se pronunciaram de público a pedido de altíssima autoridade eclesiástica.

Se as circunstâncias o indicarem, explicarão eles, – no uso da liberdade religiosa de que felizmente gozam, porque no Brasil não venceu o comunismo – qual a natureza do assunto e o fundamento de sua posição" [10].

Ora, quais eram os motivos do Bispo? Plinio Corrêa de Oliveira, no artigo citado acima, explica e se defende:

"Para fundamentar sua atitude, aquele prelado alega contra a TFP três razões: difamação dos Cursilhos de Cristandade, desacato à autoridade e pessoa dele, e o apoio a um livro "cismático" sobre o novo "Ordo Missae" (...).

Se gostássemos que se falasse de nós a todo custo, e para polemizar a qualquer propósito como imagina D. Lorscheiter, desde logo teríamos atirado o livro a público. Preferimos não fazer assim. E por isto distribuímos apenas certa quantidade de exemplares do trabalho a um número limitado de personalidades de escol, pedindo-lhes reservadamente a opinião.

Um dos destinatários do estudo do sr. Arnaldo V. Xavier da Silveira – altíssima personalidade eclesiástica que mais de uma vez tem divergido de nós – de tal maneira se impressionou com os possíveis reflexos do livro na opinião pública, que escreveu a um amigo comum pedindo "de joelhos, se necessário fosse" que a TFP não publicasse o trabalho. E por tudo isto temos mantido, de junho de 1970 até aqui, o mais escrupuloso silêncio sobre o mesmo" [11].

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Dr. Plinio profetiza a tragédia do Concílio Vaticano II

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[1] Depoimento do Dr. GV, Reunião ANSA, 18 de Setembro de 1997
[2] Reunião "Santo do dia" na TFP, 26 de Maio de 1973
[3] "Catolicismo” no. 220-221, Abril/Maio de 1969, "Grupos ocultos tramam a subversão na Igreja, Plinio Corrêa de Oliveira", pg.5
[4] Idem, pg.66
[5] Depoimento do Dr. GV, Reunião ANSA, 18 de Setembro de 1997
[6] FSP, "O Direito de Saber" em 25 de janeiro de 1970
[7] Depoimento do Dr. GV, Idem.
[8] Reunião "Santo do Dia" feita por Plinio Corrêa de Oliveira na TFP, 26 de Maio de 1973, Sábado
[9] Encontro de Correspondentes-esclarecedores no dia 22 de Junho de 1984.
[10] "A política de distensão do Vaticano com os governos comunistas. Para a TFP: omitir-se? ou resistir?", VI, São Paulo, 8 de abril de 1974. Publicado na "Folha de S. Paulo", 10 de abril de 1974.
[11] Folha de São Paulo, 27 de maio de 1973, "Sobre o decreto anti-TFP de D. Isnard"

Dr. Plinio prevê a traição de uns membros da TFP pelo estado de espírito que os animava, ou o que ele achava da gritaria "Fenomenaal! Nooossa"


Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte 2, 3a edição)".


Plinio Corrêa de Oliveira, ao contrário do que sugerem alguns, nunca aprovou os gritinhos que se faziam em suas reuniões na TFP, que variavam entre "fenomenaaal! Noossa! Ooooooh!". 

Antes, o fundador da TFP denunciou e profetizou que o estado de espírito intemperante por detrás que levava à apostasia. Ora, isso se harmoniza com o fato de que os gritinhos eram incentivados por um traidor da TFP, que chamaremos aqui pelo nome de J, por causa de Judas.

Urge notar como as palavras de Dr. Plinio não se aplicam só a este fato, mas à essência de toda e qualquer traição, atual ou futura, que pode ocorrer dentro da TFP.

Grifos nossos.

1 - Reunião "Despacho Alemanha", 30 de Julho de 1990.

Resumo: Após dar instruções de apostolado a um determinado membro da TFP que não se foi com estes traidores, Dr.Plinio passa a perguntá-lo se ele não tinha mais nada a perguntar, em clara manifestação de discernimento dos espíritos, pois o membro admite que tinha objeção às gritarias que se faziam nas reuniões. Dr.Plinio passa a uma análise psicológica apurada desta atitude, diz que vive em batalha com os gritatadores a todo o momento, e que este estado de espírito continha uma apostasia em raiz.  

Onde se cumpre a profecia: A maior parte do grupo de jovens que foi tema dessa conversa menos de dez anos depois abandonaram todos os ideais da TFP, pois a atrofia mental oriunda de um espírito pentecostal os levou a virarem progressistas.

"Ah, ah, ah! Diga lá meu caro, o que mais você tem, meu M?

(Sr.M: A respeito do apostolado na Alemanha é tudo. O senhor tinha perguntado no começo, essa igreja é perto de Bonn.)

Sei. E você gostaria de perguntar mais alguma coisa, por exemplo, do que você tem ouvido aqui? Tem algum ponto de doutrina, na organização da TFP tem alguma coisa contra a qual você tenha alguma objeção, não tenha entendido bem, etc.?

(Sr.M: Está tudo muito bem.)

Mas você não tem objeções? Por exemplo, essa efervescência muito grande dos jovens aqui, barulho que fazem, e o entusiasmo que manifestam, etc., não parece a vomeio excessivo?

(Sr.M: Sim, isso eu estranho. Por exemplo, muita gente diz: "Nossa Senhora !!!" "Puuuuuuxxxxaaa!" "Fabuloooooso!").

Ah, ah, ah! (...)

Não, não. Há uma parte de verdade no que você diz, a meu ver, e uma parte é nova para você, porque você tendo embora passado muitos anos no Chile, o chileno não é muito parecido com o brasileiro neste ponto que eu vou falar.

O brasileiro é muitíssimo intuitivo (...) ele primeiro capta, percebe uma determinada coisa por intuição. Depois vem a reflexão. E a adesão é, portanto, por mais absurdo que pareça a você, a adesão é anterior à reflexão porque é determinada pela intuição. E a reflexão vem depois para apoiar, para dar fundamento lógico à reflexão.

Agora, como possa ser essa intuição, qual é o valor lógico dessa intuição, uma vez que ela parece não ser baseada em raciocínio? É a questão.

O que é a intuição? É o processo lógico rapidíssimo, que para depois ser explicitado, precisa uma reflexão para explicitar. Mas, de fato a percepção lógica faz-se mais depressa do que a explicitação. De maneira que quem passasse a intuição em câmara lenta tem a reflexão. O que naõ é nenhum pouco o modo de ser europeu. Mas, daí a concluir que essas reações são irreflexão, não é. São intuição. Ou seja, uma lógica rapidíssima, que pede depois uma reflexão.

Agora, onde sua objeção muito verdadeira, é o seguinte. É como eles tem uma intuição muito rápida, eles tem a tendência a negligenciar a reflexão depois, e ficar só com a intuição. E isto é errado. Porque precisa fazer uma crítica daquilo que foi intuído, para verificar se isso corresponde às leis da lógica. E isto eles tem a tendência de não fazer. De maneira que eu vivo numa batalha com eles a todos os momentos".

Em seguida Dr.Plinio comenta como o grupo boicotava a tradicional Reunião de Recortes, na qual Dr.Plinio lia recortes de jornais e depois os comentava: eles queriam que não lesse. O sr.M considera um absurdo. Concorda o fundador da TFP, porque esta reunião servia, entre outras coisas, para quando chegasse o momento do Castigo Mundial os membros tivessem em mente tantas abominações cotidianas que clamavam pelo Castigo Divino, e também para análise no molde contra-revolucionário nas horas mais críticas seja no Castigo ou antes dele.

"É absurdo. Que eu desse a minha intuição da situação política, porque isto basta. Eu digo: Não basta! Porque haverá um momento em que vocês talvez tenham que dar o sangue por isto que vocês estão ouvindo. E se vocês não fizerem a crítica lógica daquilo que eu estou dizendo, uma simples afirmação minha intuída por vocês, na hora do pânico, não resiste à pressão do pânico. Vocês então vão se perguntar na hora do pânico por que é que tomaram essa atitude que estão lhe custando o sacrifício da vida. E, no fundo, tem uma apostasia em raiz na alma de muitos de vocês, por preguiça de raciocinarem" [1].

2- Chá SRM 26/2/89

(Sr. FD: Nós no contato com o Sr. agimos da mesma forma errada: queremos sugar tudo, com frenesi. E assim vai embora tudo. E não fica a graça.)

"É isso mesmo. Veja isso, por exemplo. Você deve notar que eu nesses lanches faço o possível para que tudo seja muito calmo. Você deve notar isso.
Em nenhum momento vocês podem ter a impressão que eu estou procurando estimular vocês a vibrarem.  Pelo contrário, é tudo muito calmo, muito tranquilizador".

3 - MNF 2/12/94

Resumo: Os enjolras, jovens da TFP dirigidos quase na totalidade pelo J, estavam cada vez piores. Viviam um entusiasmo efêmero, de modo que bastaria parar de falar de certos assuntos por uns dias que já esqueciam. Do mesmo, nas reuniões sobre os castigos preditos pelo Beato Palau, passaram a "ouvir uma voz ruim" que os dizia que o mundo não seria assim castigado, isto é, que a Revolução tinha coisas boas.

Onde se cumpre a profecia: A piora, feita nas mãos do J, encaminhou estes jovens para o progressismo, visto que já estavam preparados ao crerem no lado bom da Revolução, a qual também adentrou na Igreja com o progressismo.

(Dr. Adolpho: Só para compreender melhor a coisa. Por que é que o senhor achava que antes do Beato Palau a coisa estava chegando num estado ...? Porque dir-se-ia que com a difusão do livro [Nobreza e Elites Análogas] toda a TFP tinha adquirido uma espécie de entusiasmo, executando a obra muito bem, quer dizer, havia um trabalho uníssono com o senhor que dava a impressão das coisas estarem indo bem. Por que é que o senhor acha que a coisa estava piorando?)

Pelo seguinte: A graça que o livro estava produzindo era uma graça que tinha qualquer coisa de efêmero. Ela levantava os entusiasmos, mas bastaria a gente passar dez dias  --se tanto--  sem falar do livro e todo o mundo se esquecia. Esquecia para voltar ao ponto que estava anterior ao livro.

(Dr. Adolpho: O senhor acha que estava continuamente piorando?)

Continuamente piorando, essa é a minha impressão. Para exprimir o meu pensamento na íntegra nós não podemos pensar na TFP como sendo só nós. Fazem parte do comboio os enjolras todos, tudo isso é a TFP.

(J: É no mundo inteiro, no mundo inteiro).

No mundo inteiro. Eu tinha razões --nem ao J eu disse o que eu vou dizer agora--  para recear que dentre os melhores da TFP começasse, à medida deles chegarem a certa idade, um certo corneamento com características psicológicas um pouco diferentes das nossas...

(Sr. G. L: O senhor diz os melhores de que? Melhores dos menores ou dos melhores dos maiores? De toda a TFP?)

Não, eu estou falando dos enjolras. (...) Vocês sabem que eu me encontro muito com eles nos chás, etc., com coisas rápidas, mas que encontro. Naturalmente eu tenho impressão que eles não percebem que eu os analiso tanto. (...) Bem, seja com for, eu tinha muito receio de isso azedar também. Foi quando o Bem-aventurado Palau apareceu, quer dizer, apareceu o caso Palau.

(...) Quando começou o FG a desenvolver toda aquela leitura dele sobre aquele caso, quando aconteceu isso eu prestei naturalmente atenção -você pode imaginar- ao que ele dizia, ao mérito do que ele dizia, mas também prestei muita atenção nele e no auditório, e vi o seguinte: o auditório começou a acompanhar aquilo, no começo sem recusa nem aceitação, como quem ouve "se abriam para nós dias novos e que tudo ia ser novo". Isto, se eles abrissem bem a alma para o que eles estavam ouvindo. Modificaria tudo nas almas deles.

Mas se introduziu no espírito deles uma qualquer voz ruim que dizia no espírito deles o seguinte: "Não é bem assim. Está no sentir meu da ordem atual de coisas --dizem eles, não sou eu-- que ela tem uma espécie de felicidade terrena intrínseca que a protege contra qualquer derrubada colossal, qualquer catástrofe imensa etc., que ela está vacinada. Há uma qualquer coisa nela que faz com que Deus a mantenha incólume. Esse pessoal aqui não percebe, e vive falando de Bagarre, não sei o quê, não sei o quê. Eles não vão “saisir” isso, eles não apanham essa incolumidade dessa ordem de coisas, de maneira que entre nós e eles existe isto de cortado: é que eu acho que nós somos imortais --dizem eles-- e eles acham que nós somos mortais".

Essa posição foi-se endurecendo à medida que a leitura foi-se fazendo. No fim, estava completamente endurecida na seguinte posição: "Eu não recuso o que o Beato Palau disse, não tenho em relação a ele nenhuma resposta irreverente, nenhuma recusa com insolência; mas se eu já percebo que ele anda bem diante disso, tudo isso direito etc., eu percebo também que entre nós há um gérmen de bondade, um gérmen de saúde nas coisas da Revolução que farão com que os últimos extermínios não se darão. Portanto, eu vejo que o que Beato Palau diz vem de Deus, mas acho que é preciso conciliar com outra coisa que vem de Deus, que é esse sentimento interior de invulnerabilidade do segredo".

Então ficou uma espécie de amálgama entre a recusa e a aceitação muito ao gosto deles"



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Dr. Plinio prevê a perda de poder da TFP: por falta de radicalidade. Também fala do pecado imenso na TFP

Dr. Plinio prevê o desmantelamento da TFP: "São provas pelas quais é preciso passar"

Dr. Plinio prevê a traição de um membro da TFP e seus seguidores com vívidos detalhes, em várias ocasiões

Teria Dr. Plinio errado em não expulsar um futuro traidor e seus seguidores das fileiras da TFP?

Dr.Plinio sente a presença do preternatural em um membro da TFP que tinha sido alvo de "despacho" de curandeira

Não citamos nomes aqui por motivos variados, nem nos responsabilizamos pela interpretação do nome a partir da inicial dada aos citados neste artigo, não confirmando nem negando qualquer palpite de outros.

O sr.JB, por volta do ano de 1991, morava não muito longe de São Paulo, capital, em uma sede da TFP, a qual ele fazia parte desde a juventude. Certo dia, um amigo dele ligou pedindo orações para que pudesse conseguir um visto para os EUA, e deu a data e horário da conversa com um homem da embaixada para que o membro pudesse rezar no momento.

Rezou, então, com vontade, o sr.JB, para que fosse feita a vontade de Deus em relação ao merecimento do visto do amigo. Passou um tempo, o sr.JB recebeu ligação deste amigo, que o convidava a vir a São Paulo, onde precisava falar a sós com ele. O sr.JB aproveitou a viagem para passar na famosa Sede do Reino de Maria, em Higienópolis, para cumprimentar o profeta Plinio Corrêa de Oliveira.

Na cadeira de rodas, Dr.Plinio não alcançava a água benta da porta, e ficou o sr.JB ali para jogar um pouquinho na mão e cumprimentar assim o fundador da TFP, que tinha uma vida bem corrida. Assim cumprimentou ele, que entrou para a sede. Pouco depois, o secretário de Dr.Plinio, o sr.FA, veio falar com o sr.JB o que disse Dr.Plinio para ele: havia algo de preternatural em cima do sr.JB e era melhor que o sr.JB visitasse o Pe.M, exorcista do tempo com notório carisma.

Depois seguiu o sr.JB para visitar o amigo que havia requisitado o visto, e lá o amigo confidenciou que não tinha conseguido o visto. E disse também que a mãe dele, tendo visitado uma curandeira para saber porque o filho não havia conseguido o visto na embaixada americana, recebeu a resposta de que o motivo era um amigo dele que orou na hora da reunião, e que ela, a curandeira, iria fazer um "despacho" contra o amigo, isto é, iria pedir ajuda dos demônios para infernizar a vida do sr.JB.

O sr.JB de medo saiu correndo da casa do amigo, onde também a mãe se encontrava, e foi para o padre exorcista. Chegando lá, mal encostou a estola, sem que o sr.JB dissesse alguma coisa, o Pe.M disse: "o que fizeram com você já está desmanchado, eu só vou dar uma bênção...".

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Dr. Plinio percebe infestação demoníaca em sede da TFP tomada por futuros traidores

Observação: não citamos nomes aqui por motivos variados, nem nos responsabilizamos pela interpretação do nome a partir da inicial dada aos citados neste artigo, não confirmando nem negando qualquer palpite de outros.

Adendo da 3a edição: tal reunião foi extraída de um compilado antigo feito por membros da TFP mostrando como era de longa data a infestação que conduzia aquele determinado grupo de pessoas para o caminho contrário ao que Dr. Plinio visava, isto é, a Revolução, a qual tragicamente tinha adentrado no recinto sagrado da Santa Igreja.


Dr. Plinio sempre teve um grande discernimento dos espíritos. Neste caso em particular, ele percebe a infestação que havia no Êremo de São Bento, o qual em grande parte foi constituído por pessoas que após a morte de Dr. Plinio traíram a causa da TFP, viraram progressistas, seguindo a mentalidade do Sr. JS. Esta conversa é do mesmo Sr. JS com eremitas de São Bento e Praesto Sum, realizada no Êremo de São Bento no dia 1 de Abril de 1996. Nela admite-se o problema da infestação:

"[O Sr. Dr. Plinio] fez aqui uma reunião com os franceses um dia de manhã. Terminada a reunião, depois do almoço, ele foi para a sesta e me chamou. Eu estava deitado no quarto porque não participei da reunião. Ele disse:


- Eu fiz uma reunião com os franceses agora nesse salão e eu vi inúmeras vezes entrar e sair demônio pelas janelas. Não haveria um meio -- porque eu vou continuar a reunião com eles à tarde -- de você esborrifar, mas em quantidade, de água benta o salão? (...) Não, não é amuleto, são demônios que têm um poder sobre a sala, que entram e saem da sala por alguma razão qualquer, mas não é amuleto.


(...) Então eu falei com o Sr. J, o Sr. J trouxe o Pe. G, o Pe. G pegou o Santíssimo aí e limpou o prédio.


Quando o Sr. Dr. Plinio chegou, ele subiu aqui no salão para o jantar, porque ele veio jantar aqui, eu estava a sós com ele e disse:


- Sr. Dr. Plinio, foi feito isto assim e assim. Quero saber o que é que o senhor acha.
- Já quando eu desci do automóvel lá embaixo eu notei que o prédio estava limpo.


Tinha havido uma Reunião de Recortes aqui, porque ele estava gripado. Ele fez a Reunião de Recortes ali e foi uma Reunião de Recortes que não pegou, péssima. Ele ficou horrorizado, fez toda a espécie de críticas e comentários, e houve gente que veio para cá com ódio e com inveja (...).

(Sr.A: Nos retiros também, que o senhor...)

Que eu mandava jogar água benta antes, porque os demônios vinham atrapalhar".


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Dr.Plinio profetiza o futuro particular de um membro da TFP, advertindo-o contra aqueles que quiseram o tirar do Grupo

Não citamos nomes porque não temos autorização da pessoa para citar publicamente, mas a história é atestada pelo próprio e já foi contada para várias pessoas ligadas a TFP.

O sr.PF, um tempo antes da divisão dentro da TFP engendrada por pessoas que em maioria atualmente se reúnem sob o nome de "Arautos do Evangelho", estava no Brasil próximo ao Dr.Plinio Corrêa de Oliveira, isto é, antes da morte deste autor católico em outubro de 1995, quando, do nada e sem motivo aparente, Dr.Plinio se aproxima dele e fala, em um tom de aviso urgente, mais ou menos estas palavras:

-Sr.PF, um dia vão te procurar para te levar para casa, você não vá hein ! Você não vá !

Ora, o sr.PF achou esquisito como qualquer um ao redor que ouvisse tal coisa, mas quem conhecesse Dr.Plinio poderia tomar aquilo certamente como um aviso profético pelo contorno da situação.

Muitos anos se passaram, e o sr.PF estava no Chile quando ocorreu a divisão dos Arautos, e então, um dos pais dele veio do Sudeste, da onde a família vivia, e chegou dizendo algo assim: "vamos para casa meu filho, saia dessa confusão, etc". Assim como S.Pedro se lembrou da profecia da negação quando negou Nosso Senhor, o sr.PF lembrou da profecia de Dr.Plinio para não ir com quem o convidasse para casa, e viu que aquilo, mesmo vindo de um dos pais, desviaria o caminho que Deus lhe assinalou, e não foi. Atualmente, o sr.PF reside em uma das TFP's da Europa.

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Dr. Plinio tem sua influência na revolução de 64 reconhecida pelos seus inimigos

Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte 2, 3a edição, Cap. II)".

Além dos esquerdistas, abordados logo a seguir, é bom lembrar o reconhecimento de duas pessoas contrárias à TFP no fundo:

"Temos que reconhecer que foi a TFP que salvou o Brasil do comunismo" D. Marcel Lefebvre (B. Tissier de Mallerais, "Mons.Marcel Lefebvre: Una Vita", pg.333).

Orlando Fedeli, no dia 30 de Maio de 1973, Quarta-feira, em discurso no Jubileu Episcopal de Dom Mayer:

“Nós saudamos em vós o brilhante co-autor, com o Dr. Plínio Corrêa de Oliveira, do livro “Reforma Agrária - Questão de Consciência“, muralha contra o comunismo, muralha contra a invasão agro-reformista e socialista aqui no Brasil. Nós vos saudamos e vos agradecemos hoje aquilo que vós fizestes com Dr. Plínio na defesa da cristandade aqui no Brasil. Se nós somos livres, se nós temos propriedade, se os mandamentos de Deus são ainda obedecidos nesse ponto nesta terra, isso se deve em grande parte ao trabalho de V. Excia. e ao Dr. Plínio.

V. Excia. permitirá a um discípulo do Dr. Plínio Corrêa de Oliveira e admirador vosso (...) uma homenagem ao Dr. Plínio. V. Excia e ele, tão unidos, unidos e inseparáveis como tantos outros grandes heróis da Igreja no passado, tão unidos que é impossível separar V. Excia. dele, nesse momento eu quero dizer também uma curta palavra a ele, apenas uma coisa. Ao Dr. Plínio nós homenageamos também como a V. Excia., Dr. Plínio, terror da revolução, amor e glória dos filhos de Nossa Senhora”
.

Esquerda confessa


Décadas após o regime militar, escancarou-se como tudo conspirava para o vitimismo dos que queriam implantar uma ditadura do proletariado no país, como eles próprios admitem em diversos depoimentos gravados em vídeo e dispostos na internet (dentre estes estão os políticos Fernando Gabeira e Eduardo Jorge). (
Vide Vídeo). Terroristas famosos saíram como heróis, e uma terrorista foi eleita presidente da república em 2010. Posteriormente criada durante o governo esquerdista do PT, a "Comissão da verdade", feita para "investigar os crimes da ditadura", atacou muito a TFP em relação à época. Incluímos aqui as alegações dela depois de CM (Comissão da mentira), e respondemos com V (verdade). Negritos nossos.

Dr. Plinio tem seu profetismo reconhecido pelos seus inimigos sobre a influência na revolução de 64

CM: "A TFP teria, também, um papel importante na organização das marchas católicas que pediram o fim do governo João Goulart, conhecidas como Marcha com Deus pela Família e pela Propriedade, as quais ocorreram antes e depois do golpe (...) outros grupos de civis e militares conspiravam para depor o presidente João Goulart em diversos pontos do país, sem grande articulação, agrupando basicamente o pensamento anticomunista de origem religiosa, em grupos de orientação conservadora como a Sociedade Brasileira em Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP), fundada pelo intelectual católico Plínio Correa de Oliveira, em 1960" [1].

V: Ela não participou na Marcha, nem a atiçou, por ordem do próprio Plinio Corrêa de Oliveira, apesar de ser um grupo anti-comunista. Os membros antigos atestam isto.

A TFP sempre desejou o estabelecimento da Civilização Cristã mas nunca articulou nenhuma manobra política para depor Jango, mas fez campanhas defendendo os ideais cristãos. Se isso é conspirar, então conspirou. De fato, Dr. Plinio admitia que a TFP criou o ambiente de descontentamento com o comunismo e o Jaguismo, e teve influência decisiva na queda de João Goulart. Uma atitude realmente profética que comentou o escritor católico em um reunião sobre uma notícia do Estado de S.Paulo (OESP):

"A
 Providência quis que dos lábios dos nossos inimigos saísse hoje o mais formal reconhecimento da profeticidade da ação da TFP no que diz respeito à reforma agrária (...)".

"Diz o “OESP” aqui, é sobre a morte do Jango. Já aí a coisa é curiosa. É no comentário da morte do nosso grande adversário de então, cuja vitória teria importado no fechamento da TFP, não tenham os senhores a menor dúvida a esse respeito. É no momento em que os sinos da estrutura dobram os finados dele, que o nosso adversário toma a tuba e entoa involuntariamente o cântico da nossa glória. O contraste já de si é digno de nota.

Numa hora trágica da vida ele teve a grandeza de alma de se retirar, evitando ao Brasil o banho de sangue, afirmou o arcebispo Dom Geraldo Maria de Proença Sigaud, arcebispo de Diamantina, ao tomar conhecimento da morte de João Goulart.

Em primeiro lugar, o comentário mole, impreciso, errado de Dom Sigaud a respeito do Jango. Quer dizer, ele se retirou, etc., etc. (...) Quem afirmou isto? Quem deu a prova de que ele tinha meios de resistências? Porque teria grandeza de alma dele, se ele tivesse meios de resistências comprovados e não tivesse resistido para evitar ao Brasil um banho de sangue.

... principalmente na célebre questão da reforma agrária.

Destaco aqui a palavra célebre. Os senhores estão vendo a questão da reforma agrária para o “OESP”, notem que é o “OESP” que fala. Uma notícia sem assinatura, ou um artigo sem assinatura corre pela responsabilidade do jornal, é diretamente o diretor do jornal o responsável. A questão da reforma agrária é uma questão célebre. A TFP esteve metida numa questão célebre. De que maneira ela esteve metida nessa questão célebre?

Na opinião do arcebispo, autor do livro Reforma Agrária – Questão de Consciência, que contribuiu, decisivamente para a revolução de 64".

O livro na verdade foi escrito por Dr. Plinio e o economista Luiz de Mendonça. Somente fora assinado pelos Bispos, revisores do ponto de vista doutrinário. Nesta parte o Jornal proclama involuntariamente a ação profética da TFP na sociedade.

"Ou falo bessarábio e não português, ou a coisa que estou dizendo é a mais clara do mundo. A afirmação do jornal então esse é o livro. Depois não é um dos livros, não. É o livro que contribuiu decisivamente para a revolução de 64.

Não é o livro que fez a revolução de 64. Há outros fatores além do livro. Ele tem toda razão, mas é o livro que contribuiu. Contribuiu com o que? Entrou em conjugação com outros fatores, mas contribuiu decisivamente. Sem ele nada teria decidido, não teria havido nada. Isso é o que se chama uma contribuição decisiva.

Esse livro contribuiu decisivamente para a revolução de 64. Como toda história do Brasil está marcada, nos últimos 15 ou 16 anos, pela revolução de 64, os senhores estão compreendendo muito bem que esse livro contribuiu para que a história do Brasil tomasse o rumo que tomou.

Notem a profundidade de ação do livro. O livro foi publicado em 1961. A revolução ocorreu 3 anos depois desse livro. O livro ficou preparando o seu próprio efeito durante 2 anos e tantos. Para um livro, 2 anos e tanto depois de publicado, contribuir decisivamente para uma revolução é porque a ação foi bem profunda" [2].

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1937: Defende o armamento do Brasil contra o perigo nazista

 1937-1942: Denuncia o fascismo, comunismo e nazismo com eles em popularidade

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[1] Relatório Final da Comissão da Verdade, Volume II, Pgs.308
[2] Reunião do Santo do Dia, 4 de Dezembro de 1976, Sábado

Dr. Plinio prevê o advento do movimento trans-humanista e do mundo dirigido pela propaganda em 1959

Negritos nossos.

Comentando sobre a utopia revolucionária, Dr. Plinio deixa claro que o intento da revolução é negar o pecado pelos mil processos de propaganda, colocando no lugar ídolos diversos. Uma previsão exata do que ocorre hoje, principalmente na televisão.


"1. A Revolução nega o pecado e a redenção

A Revolução é, como vimos, filha do pecado. Mas se ela o reconhecesse, desmascarar-se-ia e se voltaria contra sua própria causa.

Explica-se, assim, porque a Revolução tende, não só a passar sob silêncio a raiz de pecado da qual brotou, mas a negar a própria noção do pecado. Negação radical, que inclui tanto a culpa original quanto a atual, e se efetua principalmente:

- Por sistemas filosóficos ou jurídicos que negam a validade e a existência de qualquer Lei moral ou dão a esta os fundamentos vãos e ridículos do laicismo

- Pelos mil processos de propaganda que criam nas multidões um estado de alma em que, sem se afirmar diretamente que a moral não existe, se faz abstração dela, e toda a veneração devida à virtude é tributada a ídolos como o ouro, o trabalho, a eficiência, o êxito, a segurança, a saúde, a beleza física, a força muscular, o gozo dos sentidos, etc" [1].

A Revolução trará a redenção pela técnica e pela ciência,e  através desta o homem "esperará vencer um dia a morte".  Uma previsão do advento do trans-humanismo, que espera reverter até o processo de aniquilação do universo, que sucederá segundo as teorias deles. A imortalidade pela técnica, que esse movimento visa, entre outras coisas, tem origem no estudo da criogenia, com Robert Ettinger e seu livro de 1962, "The Prospects of Immortality" (que se baseou em um livro de ficção científica, para variar). Foi a partir da popularidade deste livro que começou o movimento para o congelamento dos corpos, entre outras teorias que visam a imortalidade que hoje faz sucesso entre humanistas seculares. Portanto, pouco depois das previsões de Dr. Plinio surgiu um aspecto da utopia revolucionária que ele antevira. 


"Um mundo em cujo seio as pátrias unificadas numa República Universal não sejam senão denominações geográficas, um mundo sem desigualdades sociais nem econômicas, dirigido pela ciência e pela técnica, pela propaganda e pela psicologia, para realizar, sem o sobrenatural, a felicidade definitiva do homem: eis a utopia para a qual a Revolução nos vai encaminhando.

Nesse mundo, a Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo nada tem a fazer. Pois o homem terá superado o mal pela ciência e terá transformado a terra em um “céu” tecnicamente delicioso. E pelo prolongamento indefinido da vida esperará vencer um dia a morte" [2].


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Fontes:
[1] Revolução e Contra-Revolução, Pt.1, Cap. XI, 1 
[2] Idem, Pt.1, Cap. XI, 3