Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte 2, 3a edição, Cap. II)".
Segundo o próprio Dr. Plinio conta, recapitulando seus artigos no jornal "O Legionário" durante e pouco antes da Segunda Guerra Mundial [1]. Subtítulos em negritos nossos.
"Pelo armamento do Brasil contra o perigo nazista
Quando muita gente achava ridícula a simples referência à possibilidade de uma invasão nazista em plagas americanas, o “Legionário” saia a campo para frisar a necessidade de nos armarmos contra esse perigo.
Um desses apelos foi feito em nossa “Nota Internacional” de 15 de agosto de 1937, quando do incidente criado pelo caso do arrendamento de “destroyers” norte-americanos pela nossa Marinha.
As mais fortes objeções surgiram na Argentina e na Alemanha. E assim nos expressamos:
“A Alemanha irritou-se por ver no projeto uma preparação contra os seus excessos expansionistas. Na realidade, eles existem, e nós precisamos combatê-los mais energicamente. Não porém, unicamente com forças armadas e sim evitando a intromissão de delegados alemães oficiosos senão oficiais, na vida das colônias aqui domiciliadas, e das associações formadas em sua maioria por brasileiros, filhos de alemães”.
E mais adiante:
“Devemos, e é uma necessidade urgente, criar uma esquadra nossa, que, sem pretensões e grandes posições, possa condignamente representar-nos como força defensiva, que é o único objetivo que visamos” [2]
O Brasil rompe relações com o Eixo
A 28 de janeiro de 1942 o Brasil rompe relações com o Eixo, sendo esse rompimento anunciado pelo Ministro das Relações Exteriores do Brasil na Sessão Plenária de encerramento da Conferência Inter-americana dos Chanceleres.
Vem a série de fatos que todos conhecem e que culminaram com a entrada do Brasil na guerra. E escrevíamos, então, contra os que criticavam a nossa atitude perante o perigo totalitário:
“Hoje, que bate às nossas portas esse perigo, ameaçando superar em gravidade todos os problemas religiosos do País, pelo risco iminentíssimo em que põe a Fé, é o caso de perguntarmos a muitos míopes, que nos chamavam visionários, simplesmente porque víamos mais longe do que eles, se não tínhamos razão”.
O Brasil declara guerra à Itália e à Alemanha
A 22 de agosto de 1942, o Brasil declara guerra à Itália e à Alemanha. Abstemo-nos de recordar os acontecimentos que se desenrolaram de então para cá, pois se acham na memória de todos.
Cumpre-nos apenas ressaltar como nessa campanha contra o perigo nazista nunca deixamos de verberar, com todas as nossas energias, o perigo do comunismo. E são de 23 de agosto de 1942, portanto do dia seguinte à declaração de guerra do Brasil às potências do Eixo, este nosso tópico dos “7 Dias em Revista”:
“Nós que combatemos com todas as veras da alma o nazismo, devemos combater também, energicamente, intransigentemente, inflexivelmente, violentamente o comunismo.
Entre o comunismo e o nazismo não se trata, para nós católicos, de escolher"" [3].
Plinio Corrêa de Oliveira e suas previsões na política....
...a fusão do comunismo com o nazismo no pacto Ribbentrop-Molotov pouco tempo antes
....a intentona comunista de 1935 em RN, Natal, e é chamado de profeta por outro jornalista de outro jornal
...a intervenção do comunismo na Guerra das Malvinas
Clique aqui para ver mais sobre Plinio Corrêa de Oliveira e suas profecias
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[1] "O Legionário", 13 de maio de 1945, no.666
[2] "O Legionário", 15 de Agosto de 1937, no.257
[3] "O Legionário", 23 de agosto de 1942, no.519