As referências a seguir são da Exortação Apostólica Pós-Sinoidal Amoris Laetitia, de 19 de Março de 2016:
"Aprecio o feminismo, quando não pretende a uniformidade nem a negação da maternidade". No. 173
"Alguns consideram que muitos dos problemas atuais ocorreram a partir da emancipação da mulher. Mas este argumento não é válido, «é falso, não é verdade! Trata-se de uma forma de machismo»" No. 54.
O Sumo Pontífice alega que São Paulo Apóstolo estava sob influência cultural quando expôs sua doutrina sobre o matrimônio, isto é, falava o santo de uma conveniência, e não uma doutrina fixa, embora ele tenha exposto ali, como vemos claramente pela análise da linguagem e pela tradição católica, uma doutrina.
"E não obstante ele escrevesse numa época em que dominava uma cultura patriarcal, na qual a mulher era considerada um ser completamente subordinado ao homem". No. 154
"156. É importante deixar claro a rejeição de toda a forma de submissão sexual. Por isso, convém evitar toda a interpretação inadequada do texto da Carta aos Efésios, onde se pede que «as mulheres [sejam submissas] aos seus maridos» (Ef 5, 22). São Paulo exprime-se em categorias culturais próprias daquela época; nós não devemos assumir esta roupagem cultural, mas a mensagem revelada que subjaz ao conjunto da perícope (...)".
Também o Pontífice Reinante deixou claro que não se deve pressionar um casal a sair do pecado, isto é, não se deve pressionar um casal católico vivendo junto, sem matrimônio sacramental, a casar na Igreja, chegando a dizer que algumas destas coabitações são matrimônios verdadeiros, por causa da fidelidade.
"Uma outra experiência minha em Buenos Aires: os párocos, quando faziam o curso de preparação, eram sempre 12 ou 13 casais, não mais, não chegava a 30 pessoas. A primeira pergunta que faziam: "Quantos de vocês estão vivendo juntos?". A maioria levantava a mão. Eles preferem coabitar, e este é um desafio, demanda trabalho. Não dizer imediatamente: "Por que não se casam na Igreja?". Não. Acompanhá-los: esperar e fazer amadurecer. E fazer amadurecer a fidelidade (...). No entanto, em verdade eu digo que vi tanta fidelidade nestas coabitações, e estou seguro que são verdadeiramente matrimônios, possuem a graça do matrimônio, apenas pela fidelidade que possuem" [1].
Salmo em reparação (Salmo 6)
"Senhor, não me arguas no teu furor, nem me castigues na tua ira. Tem misericórdia de mim, Senhor, porque sou enfermo; sara-me, Senhor, porque meus ossos estremeceram. E a minha alma turbou-se em extremo, mas Tu, Senhor, até quando? Volta-te, Senhor, e livra a minha alma, e salva-me pela tua misericórdia.
Porque na morte não há quem se lembre de Ti, e na habitação dos mortos, quem Te louvará? Estou esgotado à força de tanto gemer, lavarei meu leito com lágrimas todas as noites, regarei com elas o lugar do meu descanso.
Os meus olhos se turbaram por causa do furor, envelheci no meio de todos os meus inimigos. Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade, porque o Senhor ouviu a voz do meu pranto.
O Senhor ouviu a minha súplica, o Senhor ouviu a minha oração. Sejam confundidos, e em extremo conturbados todos os meus inimigos, retirem-se e sejam num momento cobertos de vergonha".
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[1] Tradução nossa de: Apertura del Convegno Ecclesiale della Diocesi di Roma, 16 de Junho de 2016. Resposta à terceira pergunta Link (italiano): http://w2.vatican.va/content/francesco/it/speeches/2016/june/documents/papa-francesco_20160616_convegno-diocesi-roma.html