Doutrina Católica contra o Distributismo esquerdista de Chesterton e H. Belloc, e por que Chesterton não é santo

Chesterton, além de defender modelo
 igualitário de economia, era um
alcoólatra
viciado em fumo
Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados" (volume II, 2a edição).

Neste artigo mostraremos os erros na essência do que se chama Distributismo, o sistema social e econômico desenvolvido por Hilaire Belloc e Gilbert Keith Chesterton. Este artigo analisa tão somente algumas premissas basilares e outras que merecem destaque, salientando o conflito com a Doutrina Social e Econômica da Santa Igreja. 

Assim, o artigo quer enfatizar a necessidade de se ater à Doutrina Católica, e quer impedir que se divulgue o Distributismo como um sistema conforme a esta Doutrina, ou como representante fiel. Isso não implica que não se possa considerar válido algumas questões e propostas levantadas pelos autores, da qual destacamos algumas críticas aos monopólios. Também o marxismo, por se basear na abolição da propriedade privada, não pode ser defendido por um católico, mas não quer dizer que a obra dos marxistas é totalmente desprovida de levantamento de questões importantes, ou de críticas corretas ao que a doutrina católica é também contra, mesmo que as soluções apresentadas para estas coisas estejam equivocadas.

Depois veremos alguns outros erros pessoais de Chesterton, o atual grande promotor do distributismo por causa de uma enorme campanha publicitária de seus ensaios e romances.

-> Erros nas bases do Distributismo (D) ou como ele leva ao esquerdismo

D - Capitalismo é intrinsecamente mau

Chesterton:

"Se é certo que o socialismo ataca a família em teoria, é muito mais certo que o capitalismo a ataca na prática" [1].

"Nunca será suficiente repetir que aquilo que destruiu a família no mundo moderno foi o Capitalismo. Sem dúvidas, isto poderia ter sido feito pelo Comunismo: isso se o Comunismo tivesse tido alguma oportunidade de crescer fora do ambiente semi-mongólico onde atualmente floresceu. Mas, sobre aquilo no qual somos tão preocupados, o que realmente causou a quebra do lar e encorajou o divórcio, que tratou as antigas virtudes domésticas com mais e mais desprezo, foi a época e o poder do Capitalismo. 

Foi o Capitalismo que forçou o feudo moral e a competição comercial entre os sexos; foi ele quem destruiu a influência dos pais em favor da influência do patrão; que conduziu o homem de sua casa à procura de empregos; que forçou-os a viver perto de fábricas e firmas, ao invés de estarem próximos às suas famílias; e, acima de tudo, foi o Capitalismo que encorajou, por razões comerciais, a exibição de publicidade e novidades espalhafatosas, que, em sua própria natureza, são a morte de tudo aquilo que é, por nossas mães e pais. chamado dignidade e modéstia" [2].

Doutrina Católica - O capitalismo não é intrinsecamente mau, mas pode ser usado para abusos, como no capitalismo liberal, capitalismo anárquico, capitalismo corporativista, etc

Percebe-se que Chesterton tinha uma retórica muito similar à dos esquerdistas e marxistas que condenam o capitalismo como um sistema de vida, quando "capitalismo" é meramente uma relação econômica, podendo ser boa ou má, assim como "feudalismo" era uma relação econômica, que podia ser má também. Se o capitalismo se manifesta mais atualmente de maneira liberal, é dever do católico se opor a isso e criar mecanismos de regulação e justiça sem cair no engodo socialista ou da "estadolatria".

Pio XI

"Foi esta espécie de economia, que Leão XIII procurou com todas as veras regular segundo as normas da justiça; donde se segue que de per si não é condenável."
(Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno, 15 de Maio de 1931).

João Paulo II

"Se por ‘capitalismo’ se indica um sistema econômico que reconhece o papel fundamental e positivo da empresa, do mercado, da propriedade privada e da consequente responsabilidade pelos meios de produção, da livre criatividade humana no setor da economia, a resposta é certamente positiva, embora talvez fosse mais apropriado falar de ‘economia de empresa’, ou de ‘economia de mercado’, ou simplesmente de ‘economia livre’. Mas se por ‘capitalismo’ se entende um sistema onde a liberdade no setor da economia não está enquadrada num sólido contexto jurídico que a coloque ao serviço da liberdade humana integral e a considere como uma particular dimensão desta liberdade, cujo centro seja ético e religioso, então a resposta é sem dúvida negativa”
(
João Paulo II, Centesimus Annus, 1 de Maio de 1991, no.42).

Veja mais citações em:
Refutação de "a Igreja condenou o capitalismo". Papas a favor do capitalismo intrinsecamente, e contra seus abusos

D - A grande propriedade não pode existir, só pequenas propriedades, ou seja, é preciso uma reforma agrária

Chesterton explica sua utopia igualitária:


''A promessa de luxo, bem-estar e consumo que o capitalismo industrial oferece, no trabalho assalariado, em troca da liberdade dos cidadãos e longe da propriedade é a pior miragem que pode ocorrer ao homem moderno" [3].

"Os bolchevistas dizem que querem eliminar a burguesia; eu pelo contrário quero eliminar o proletariado. O que está errado não é existir uma classe proprietária; o que é errado é existir uma classe sem propriedade" [4].

O escritor Allan Carlson, simpático ao distributismo, enumera algumas propostas de Chesterton para alcançá-la:

"Apoiar o pequeno varejo e a pequena loja, boicotar as grandes lojas de departamentos.

Redistribuir terra e outras propriedades, impostos em contratos para desencorajar a venda da pequena propriedade aos grandes proprietários e encorajar a fragmentação da grande propriedade para os pequenos proprietários.

Dividir a propriedade de modo justo entre as famílias, destruir a primogenitura ou preferências de heranças pelo primeiro filho[5].

No mesmo capítulo ele cita as propostas de Belloc sobre taxar as grandes propriedades e lojas para passar às pequenas, subsidiar os pequenos artesãos às custas dos grandes negócios [6].

Doutrina Católica - as pequenas propriedades devem existir em harmonia com as médias e grandes

Explica o livro best-seller de 1960 contra os comunistas, "Reforma Agrária - Questão de Consciência", escrito pelo eminente católico anti-comunista Plinio Corrêa de Oliveira, com o apoio dos Bispos Dom Mayer e Dom Sigaud, e parte técnica do economista Luiz Mendonça de Freitas. Este livro foi também escrito contra a esquerda "católica".

"Fomentar quanto possível algo, não é querer que só exista isto.

Quantas coisas devem ser fomentadas o mais possível, segundo as diretrizes da Igreja:

- as vocações sacerdotais, o que não quer dizer que todos os homens devam ser Sacerdotes;
- as vocações religiosas, o que não quer dizer que todas as pessoas de ambos os sexos devam entrar para os conventos (...)

Mil outros exemplos deste gênero poderiam ser mencionados.

É nestes termos que a Igreja, desejosa do equilíbrio social e do bem-estar de todas as classes, recomenda que a pequena propriedade desempenhe na estrutura agrária todo o grande papel que lhe cabe. Essa recomendação é sempre oportuna porque, se não houver empenho especial em manter a pequena propriedade, fraca por natureza, facilmente poderá ela desaparecer, em certas circunstâncias, absorvida pela propriedade media e grande, ou pulverizada pelas sucessões hereditárias que acarretam impostos pesados e partilha igual entre os filhos.

Convém lembrar aqui que o zelo da Igreja pela pequena propriedade tem também outra causa. Sendo, como já se viu, natural aos homens a condição de proprietário, não pode ela deixar de desejar que – dentro do possível – o maior número deles efetivamente possua algo.

Assim, todo o empenho da Igreja em fomentar a pequena propriedade não resulta de modo algum de argumentos que impliquem em hostilidade, nem em simples antipatia, à propriedade media ou grande.

Se, pois, certos projetos de lei, como por exemplo a revisão agrária proposta pelo Governador Carvalho Pinto, tivessem apenas o objetivo de difundir a pequena propriedade, sem combater a grande, seriam dignos de encômio. Pena é que ultrapassem esse objetivo, inspirados pela tendência de reduzir exageradamente as desigualdades de nossa estrutura rural" [7].

D - O regime do assalariado é ruim

Chesterton: ''Os ricos literalmente botaram os pobres para fora da velha casa e mandaram-nos para a estrada, dizendo-lhes muito brevemente que aquela era a estrada do progresso. Literalmente obrigaram-nos ao trabalho nas fábricas e à moderna escravidão assalariada, garantindo a todo o tempo que aquele era o único caminho para a riqueza e a civilização" [8].

''Uma nação de camponeses e artesãos, cuja riqueza se baseia em suas ferramentas, na sua habilidade e em seus materiais, pode rir dos patrões, dos especuladores e dos políticos. É uma nação livre e sem medo. O assalariado, por mais importante que seja seu trabalho e por maior que seja sua habilidade, está nas mãos dos exploradores que são donos daquilo pelo qual ele vive'' [9].

Doutrina Católica - O regime do assalariado é conforme a justiça, e não é necessário que seja substituído por um contrato de sociedade

Papa Pio XI:

“Os que dizem ser de sua natureza injusto o contrato de trabalho e pretendem substituí-lo por um contrato de sociedade, dizem um absurdo e caluniam malignamente o Nosso Predecessor que na encíclica Rerum Novarum não só admite a legitimidade do salário, mas procura regulá-lo segundo as leis da justiça” [10].

D - A necessidade da grande de indústria no mundo de hoje se resolve colocando os trabalhadores como donos da empresa


Numa palestra no canal do Youtube "Círculo de Estudos Políticos" Guilherme Freire, defendendo o Distributismo [11], explica que para resolver a questão da grande indústria exigente de grandes máquinas, como a indústria de automóvel, bastaria fazer uma corporação, onde os trabalhadores teriam participação nos lucros.

Doutrina Católica - A justiça não exige a participação dos operários nos lucros ou na propriedade da empresa

Pio XII, citado pelo livro de Dr. Plinio, Dom Mayer, Dom Sigaud e Luiz Mendonça referido anteriormente:

"Não se estaria tampouco na verdade querendo afirmar que toda empresa particular é por natureza uma sociedade, na qual as relações entre os participantes sejam determinadas pelas regras da justiça distributiva, de sorte que todos indistintamente – proprietários ou não dos meios de produção – teriam direito à sua parte na propriedade ou pelo menos nos lucros da empresa" [12].

D - Não se baseia na Doutrina Católica e na Tradição dos teólogos e economistas católicos

Este é um grande problema na idéia Distributista, que se arroga o direito de ser chamada católica, mas só usa a encíclica Rerum Novarum como justificação de seu sistema, ou seja, não se apoia ou dialoga com a longa tradição católica de autores que trataram de temas econômicos, os quais vão pelo menos até a Escola de Salamanca, e a S. Tomás de Aquino. Também o sistema nunca possuiu o apoio de Papa ou prelados relevantes.

De fato, inventar um nome para um sistema social e econômico já é algo suspeito, visto que a Doutrina Católica já toca o suficiente nestes temas para ser substituída por outro nome. Um sistema que se preze deve ter o nome de católico, mais ainda se quer posar de católico.

-> G. K. Chesterton não era santo: outros erros grosseiros

Dado que muitos tentam canonizar o escritor inglês, mostremos nesta parte seus erros mais crassos.

Tinha problema com bebida e fumo

Um esclarecedor artigo do Catholic Household [13] nos mostra que Chesterton tinha problemas com bebida, e chegou a beber diversas garrafas de vinho no mesmo dia. Sua cunhada, Ada, escreveu no livro "The Chestertons", que ele teria morrido por excesso de bebida. Também se lê ali que ele fumava excessivamente, admitia que era um mau hábito, e sempre esteve acompanhado de problemas pulmonares por causa disso.

Pe. O’Connor, inspiração do Pe. Brown de Chesterton, relatou que em uma festa, Chesterton esteve bebendo "até o detrimento da relação social”, depois caiu e quebrou o braço.

O artigo nos mostra que o Pe. John Udris, que está por trás do condução do processo de canonização, conhece bem estes problemas, e ressalta que podem ser empecilhos para o processo.

Vida espiritual desconhecida

Alguém conhece sua vida espiritual? Alguém conhece sua relação com o sagrado fora da sua obra escrita? Eis aqui, além da questão moral, mais motivos para crer que esta história de canonização parece mais ser um artifício revolucionário para propagar suas teses econômicas furadas.

Livros mais popularizados: escritos quando era herege

Todos os seus livros mais divulgados são de sua fase de anglicano: “Hereges”, “Ortodoxia”, “O que há de errado no mundo”, etc. A maioria de sua obra é desta época. Quando o divulgam, normalmente divulgam estes livros, ou seja, divulgam escritos de um herege.

É triste que alguns sites de católicos favoráveis ao inglês alcoólatra escrevam coisas como: "C. S. Lewis, que deve a Chesterton a sua conversão ao cristianismo" [14], falando do livro "The Everlasting Man". Ora, o "cristianismo" ao que se converteu Lewis era a heresia, pois Lewis nunca foi católico.

Conversão duvidosa, visto que foi através de gente duvidosa

Mas quem o converteu? Personagens também “convertidos”, de uma onda de conversos que seguiu e sempre esteve atrelado ao também converso Cardeal John Newman, o qual era tido como suspeito de heresia no Vaticano [15].

Um destes personagens foi o Pe. Ronald Knox, antigo ministro anglicano que foi ordenado padre e teve intensa atividade literária.

Padre Knox celebrou e pregou no funeral de Chesterton. Ambos tinham uma admiração muito grande pelo outro [16].

O mesmo biógrafo de Knox, que nos conta isso, fala de um livro de 1927 do padre, na época em que Chesterton já era católico. O livro chama-se “Belief of Catholics”.

“Ele [Nosso Senhor Jesus Cristo] se proclama Deus? Explicitamente, responde Knox, não. Mas sua maneira de referir-se à sua relação com o Pai, suas declarações únicas de autoridade, o ter feito maravilhas e sinais em seu próprio nome, tudo aponta para sua declaração implícita de divindade” [17].

Isso afronta o Evangelho, em que Nosso Senhor diz que é Um com o Pai.

Poucas semanas antes de sua morte, o Monsenhor Knox completou um trabalho na nova tradução inglesa da autobiografia de Santa Teresa de Lisieux, a Santa Teresinha.

Mons. Knox tentou corrigi-la por ter escrito "Divina Mãe" em relação a Nossa Senhora.

"Após corrigir o texto para se lesse, "sua própria Mãe", Mons.Knox adiciona a nota de rodapé: "A santa por um lapso da pena escreveu 'sua Divina Mãe'. É evidente que ela nunca revisou estes últimos parágrafos".

Dentre o número de santos que deram a Nossa Senhora o muito justo título de Divina Mãe, e que não mostraram inclinação para revisar seus parágrafos, encontram-se os seguintes Doutores da Igreja Universal: S. Gregório Magno, São Bernardo, Santo Efrém, São Pedro Damião, e Santo Afonso Maria de Ligório" [18].

Outros erros do Mons. Knox são longos demais para tratar aqui [19].

Escritor confuso e difícil: afirmação admitida pelos seus admiradores

Da Sociedade Chesterton Brasil, no Facebook:


"VOCÊ JÁ TENTOU LER ORTODOXIA E FICOU BOIANDO?

Pois eu, Raul, tradutor de Chesterton e membro da Sociedade há uns bons cinco anos, já. Foi só depois de o ler umas seis vezes que, enfim, consegui pegar-lhe a estrutura e entender, de fato, por que e como fora escrito.

Como muitas pessoas demonstram, dia a dia, ter a mesma dificuldade, e não poucas (graças a Deus) querem começar a ler-lhe a obra mas não sabem por onde começar, nós, da Sociedade Chesterton Brasil, iremos abrir o nosso primeiríssimo CURSO PRESENCIAL" [20].

Já a Bíblia Católica ninguém precisa de curso, porque Deus não traz confusão. O catecismo e um comentário específico e tradicional podem ajudar em alguma questão, mas certamente ninguém "fica boiando" ao ler as Sagradas Escrituras.

Daí encontrarmos "pérolas" como esta na obra do autor de "Ortodoxia":

"Lendo estas páginas percebo que tentei, em muitas passagens e com muitas palavras, dizer alguma coisa que poderia ser dita numa só palavra. Em certo sentido este estudo é intencionalmente superficial. Ou seja, não pretende ser um estudo de coisas que precisem ser estudadas. É antes um lembrete das coisas que são percebidas tão rapidamente que são esquecidas quase com a mesma rapidez. Sua moral, por assim dizer, é que os primeiros pensamentos são os melhores; assim o clarão de um raio pode revelar uma paisagem" [21].

Admite que Deus poderia ter feito o homem do macaco

Em "Ortodoxia": "Se evolução simplesmente significa que algo positivo chamado macaco transformou-se lentamente em algo positivo chamado homem, então ela é inofensiva para o mais ortodoxo; pois um Deus pessoal poderia muito bem criar coisas de modo lento ou rápido, especialmente se, como no caso do Deus cristão, ele estivesse situado fora do tempo" [22].

Então, Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, pode ser neto distante do macaco também? O homem é feito à imagem de Deus Filho, que foi feito à imagem do macaco? Ninguém percebe o quão péssimo é isso?

Clique aqui para ver mais Doutrina Católica contra os erros sociais

Syllabus Cardeal Newman: contra a devoção Mariana e a infalibilidade Papal com Pio IX, era suspeito e investigado por Roma

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[1] G. K. Chesterton in “The Superstition of Divorce” (1920), V - The Story of the Family 
[2] G.K. Chesterton, Three Foes of the Family, páginas 442-445. Traduzido por Jean Augusto G. S. Carvalho
[3] Daniel Sada Castaño. ''Gilbert Keith Chesterton y el distributismo inglés en el primer tercio del siglo XX''. Edit. Fundación Universitaria Española (Madrid), 2005 
[4] Chesterton, Illustrated London News (8 de Nov. de 1924) 
[5] The Outline of Sanity, Norfolk, VA: IHS Press, 2001, Pgs. 78-79, 94, 104, 107-9, 125, 142-45. Cit. in: "Third Ways: How Bulgarian Greens, Swedish...", Allan Carlson, 2007, Cap.I 
[6] The Restoration of Property, New York: Sheed & Ward, 1936, Pgs.68-70, 72, 77, 85-86, 93, 96, 106-7, 109, 113-17, 139, 141-43. Cit. in: idem.
[7] Secção II, Capítulo II, Proposição 24. Link: https://www.pliniocorreadeoliveira.info/RAQC_020204.htm
[8] G. K. Chesterton. ''What's Wrong with the World''. Edit. Ignatius Press, 1994
[9] G.K.’s Weekly. ''The Distributist League'' http://distributistreview.com/distributismo-e-liberdade/#easy-footnote-13
[10] Encíclica Quadragesimo Anno de 15 de maio de 1931 
[11] Link: https://www.youtube.com/watch?v=dnjYh76P1l8&t=2004s
[12] Discurso de 7 de maio de 1949 à IX Conferência da União Internacional das Associações Patronais Católicas – "Discorsi e Radiomessaggi", vol. XI, pág. 63.
[13] "Chesterton’s lack of temperance could block his canonization", NOV 18, 2014, Steven Drummel. Link: http://www.catholichousehold.com/chestertons-lack-temperance-block-canonization/
[14] Link: https://padrepauloricardo.org/blog/estrada-aberta-para-a-beatificacao-de-g-k-chesterton 
[15] Mons. George Talbot, secretário do Papa Pio IX, ao Arcebispo Manning: "É perfeitamente verdadeiro que uma nuvem paira sobre Dr. Newman em Roma desde quando o Bispo de Newport o delatou a Roma por heresia no seu artigo no "the Rambler" sobre consultar o laicato em matérias da fé. Nenhum dos seus escritos desde então removeram essa nuvem. Cada um deles criou uma controversa, e o espírito deles nunca foi aceito em Roma (…).

Dr. Newman é o homem mais perigoso da Inglaterra, e verá que ele fará uso do seu laicato contra Vossa Excelência, que não deve ter medo dele. Será necessário muita prudência, mas V.E. precisa manter-se firme, já que o Santo Padre ainda mantêm sua confiança em você (…)". Cit. in: Msgr. George Talbot, Papal chamberlain from the Vatican wrote to Archbishop Manning, 25 Abril 1867. "The Life of John Henry Cardinal Newman" by Wilfrid Ward, vol. II, pp. 146-148
[16] Ronald Knox as Apologist: Wit, Laughter, and the Popish Creed, Milton Walsh, Chaplaincy at Oxford (1926-1939), Ed. Ignatius Press, 1977, Pg. 51 
[17] Pg. 48
[18] The Point for July, 1958. The Problem of Monsignor Ronald Knox — A Painful Post-Mortem. JUL 11, 2005. The Slaves of the Immaculate Heart of Mary. Link: http://catholicism.org/problem-knox.html
[19] No artigo citado antes, lemos ainda: 

"Knox volume, Off the Record:

Here is his attitude toward the Holy See: “The (papal) pronouncements are the expression of that (inner) life, and an inadequate expression of it — perhaps particularly so when they are compiled by Italians, with their vice for the superlative . . .” And he adds: “Don’t let piety cheat us out of the reflection that Roman documents are always meant to be interpreted in the most liberal sense.” (...)

Writing on chapter twenty-two of Saint Luke’s Gospel, Monsignor Knox says, “Luke omits the story of Mary anointing our Lord’s feet, presumably because he was not certain that he had not already told it.”

This in no way deters Monsignor Knox from the following description of Saint John at work on his inspired Gospel: “He will recall, as if conjuring them up with difficulty, details about names and places and relationships which have nothing much to do with the story. He will give us little footnotes, as if to make sure we are following; often unnecessary, often delayed instead of being put in their proper place. He will remember fragments of a conversation, passing on from this utterance to that by mere association of memory, instead of giving us a reasoned precis of the whole. He will alternately assume that we know the story already, and narrate it in meticulous detail . . . Probably no author but John could have begun his story in this topsy-turvy fashion . . . But, as we have seen, this is the way in which John’s memory works.”

As the above comments are phrased, one might get the impression that Monsignor Knox thinks that Saint John (despite all the doting senility he ascribed to the Saint) actually wrote the Holy Gospel according to Saint John. Not so. “Saint John,” writes Knox, “never really sat down and wrote a Gospel; what we’ve got is the result of a series of Press Conferences, at which his disciples were plying him with questions all the time.” The series of reminiscences that were thus “elicited from him piecemeal” were later shuffled together, the Monsignor says, and made into the Fourth Gospel. And so it happens that Monsignor Knox in the Gospel of Saint John, readily and without scruple blames those unknown disciples: “It looks as if their notes got muddled".
[20] Link: https://www.facebook.com/chestertonnobrasil/posts/1445475088852339?__xts__%5B0%5D=68.ARATaOCD2pr8ZCTcZ_ueSxTjsZvU14CfZhkPIGIWhahvH3CYb8nG0yQYmql6DDYm2HbZm0jUtyI8xcvDeDQc6B1baUDqmCaUOlxSJm0JNYM1snNonfpl6KhBj0hZNeSs3srbLMDI_7b5pxRaF4k4qIcHVOrQFrYMekEr8rNYhG8yDzv08_8YwQ&__tn__=-R
[21] O Homem Eterno, 1925, Apêndice I, Sobre o homem pré-histórico
[22] G.K. Chesterton,"Ortodoxia", 1908, Ed. Mundo Cristão, III.O suicídio do pensamento