Beata Isabel Canori Mora recebe revelações da crise na Igreja, de três castigos e da restauração

Peçamos privadamente a intercessão da Beata Elisabetta Canori-Mora (1774-1825), enquanto a Santa Igreja não autoriza seu culto público.
 

Beata Elisabetta Canori-Mora
(1774-1825), mãe de família, mística, e terceira da ordem dos trinitários, à qual também fazia parte a Beata Taigi. Esta ordem possui a cruz do Tau em azul e vermelha como símbolo mais marcante.

Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte I, 3a edição, Cap. V)".

Anterior deste capítulo:
Beata Anne Catherine Emmerich profetiza a destruição da Igreja pelos padres membros de seitas e apóstatas, e a restauração com Maria

Sub-títutos em negritos nossos.

Crise na Igreja

“No dia 7 de junho de 1815, dia do retorno de nosso Santo Padre a Roma, toda a cidade estava envolta numa grande alegria. Mas meu espírito padecia de uma grande melancolia.

Foi-me mostrado, como já disse, as graves aflições que deverá sofrer nossa Mãe, a santa Igreja, por parte daqueles que com o pretexto de seu bem e vantagem tentam arruiná-la, porque são lobos enraivecidos que sob a pele de cordeiros procuram sua destruição total. Eles, embora não o demonstrem, são obstinados perseguidores de Jesus crucificado e de sua esposa, a Santa Igreja.


Primeiro castigo: caos nas idéias

Parecia-me, pois, ver todo o mundo no caos, especialmente a cidade de Roma. Eu conhecia a variedade de falsas opiniões que se escondem sob o manto da verdadeira religião católica. Conhecia a diversidade de partidos que conspiram uns contra os outros. Esses miseráveis dilaceram-se a fama, vituperam contra a honra do outro, eliminam-se sem piedade.


Segundo Castigo: o extermínio dos homens

O que dizer do Sacro Colégio? Pela variedade de opiniões, uns apareciam-me dispersados, outros destruídos, outros impiedosamente extintos. Do mesmo modo e até pior eram tratados o clero secular e a nobreza. O clero regular, entretanto, não padecia uma dispersão total, mas era dizimado no número.

Muitos, até incontáveis, eram os homens de todas as condições que pereciam neste extermínio, mas nem todos eram condenados. Muitas eram pessoas de bons costumes e muitos outros de santa vida.

O mundo era proa de uma gravíssima desolação. A pequena grei de Jesus Cristo apresentava ardorosas orações ao Altíssimo para que se dignasse suspender tanto extermínio e tanta ruína. 


Terceiro castigo: de ordem natural, para separar os bons dos maus católicos 

Em atenção aos votos deste pequeno número, cessava o extermínio por parte dos homens e começava um outro da parte de Deus.

O céu ficou coberto de negras nuvens, estourando os mais terríveis raios que aqui incineravam, lá incendiavam. A terra estava abalada não menos que o céu.

Os terremotos mais horríveis, as voragens mais ruinosas provocavam os derradeiros estragos sobre a terra. Desta maneira foram separados os bons católicos dos maus cristãos.


Então, o advento do Reino de Maria, isto é, a paz na Igreja

Muitos daqueles que outrora negavam Deus agora O confessavam e O reconheciam pelo Deus que Ele é.

Todos O respeitavam, O adoravam, O amavam. Todos observavam sua Santa Lei. Todos os religiosos e as religiosas se estabeleciam na verdadeira observância de suas Regras.

O clero secular era a edificação da Santa Igreja. Nas Ordens religiosas floresciam homens de muita santidade e doutrina, de vida muito austera. Todo o mundo estava em paz".


Próximo deste capítulo:
Beata Canori Mora profetiza o castigo mundial e a vinda de santos padres

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Fontes:
https://aparicaodelasalette.blogspot.com/p/isabel-canori-mora.html
Impresso: —Bem-aventurada Isabel Canori Mora (1774–1825) "La mia vita nel Cuore della Trinità — Diario della Beata Elisabetta Canori Mora, sposa e madre", Libreria Editrice Vaticana, 1996, 765 pp. Imprimatur do Vicariato de Roma, Pe. Luigi Moretti, secretário-geral, 31-8-1995"
Manuscrito: MS 132, igreja de San Carlo alle Quattro Fontane, Roma.
Versão digital: — Intratext. http://www.intratext.com/IXT/ITA1070/.