Beata Canori Mora profetiza o castigo mundial e a vinda de santos padres


Peçamos privadamente a intercessão da Beata Elisabetta Canori-Mora (1774-1825), enquanto a Santa Igreja não autoriza seu culto público.
 

Beata Elisabetta Canori-Mora
(1774-1825), mãe de família, mística, e terceira da ordem dos trinitários, à qual também fazia parte a Beata Taigi. Esta ordem possui a cruz do Tau em azul e vermelha como símbolo mais marcante.

Extraído de "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte I, 3a edição, Cap. V)".

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Beata Isabel Canori Mora recebe revelações da crise na Igreja, de três castigos e da restauração


Sub-títulos em negritos nossos

Vinda do Papa Santo? Seria ele da Companhia de Jesus?

"Mas porque foi do agrado de Deus, pela valiosa intercessão do patriarca Santo Inácio, eu via surgir da nobilíssima Companhia de Jesus um grande personagem, rico de virtudes e de doutrina, muito insigne, dotado de celeste eloquência, que sustentava os direitos da Igreja Católica, juntamente com outros seus companheiros, muitos dos quais davam seu sangue por Jesus Cristo.”

Adendo da 3a edição: publicado durante o Pontificado do Papa argentino jesuíta, nosso sub-título acima não quis aventar que este Pontífice podia ser o Papa Santo, embora para Deus nada seja impossível.
 

Castigo: mundo inteiro em caos, prédios caindo em ruína

"No dia 16 de Janeiro de 1815, os anjos mostraram-lhe muitos eclesiásticos que “sob manto de bem, perseguem a Jesus Crucificado e Seu Santo Evangelho”, e que “como lobos raivosos tramavam derrubar o chefe da Igreja do seu trono”.

Então ela foi levada “a ver o cruel estrago que a Justiça de Deus está para fazer entre aqueles miseráveis: com sumo terror, via que em torno de mim fulguravam os raios da Justiça irritada. Via os prédios caírem em ruínas.
As cidades, províncias inteiras, o mundo todo estava em caos. Não se ouvia outra coisa senão débeis vozes implorando misericórdia. O número dos mortos era incalculável”. 

Motivo: indignação de Deus

"Num local altíssimo e solitário, viu Deus representado por “um gigante forte e irado até o extremo contra aqueles que O perseguiam. Suas mãos onipotentes estavam cheias de raios, o seu rosto estava repleto de indignação: só o seu olhar bastava para incinerar o mundo inteiro. Não tinha nem anjos nem santos que o circundassem, mas somente a Sua indignação circundava-o por todas partes”.

A vinda de São Pedro Papa, a pequena grei de Jesus Cristo, e os castigos 

“Estive alienada dos próprios sentido, enquanto rezava no dia do grande Príncipe São Pedro, no ano de 1820, rezando pelas necessidades da Santa Igreja Católica. (...)

Pareceu-me então que eu via se abrir o Céu, e descer do alto com grande majestade, cortejado por muitos santos e anjos que cantavam hinos de glória, o grandíssimo Príncipe dos Apóstolos São Pedro vestido com os paramentos pontificais. Levava nas mãos um báculo com o qual marcava sobre a Terra uma vastíssima cruz. (...)

Apontava seu misterioso báculo para os quatro lados da referida cruz inscrita na Terra, e naquele momento eu via aparecer quatro árvores verdejantes, cobertas de flores e de frutos preciosíssimos. As misteriosas árvores tinham forma de cruz. Estavam circundadas por uma frutos e flores preciosíssimos. “As misteriosas árvores tinham forma de cruz. Estavam circundadas por uma luz brilhantíssima (...) Com interno sentimento distingui que o Santo apóstolo tinha erigido estas quatro misteriosas árvores para dar refúgio à pequena grei de Jesus Cristo, para liberar os bons cristãos do tremendo castigo que virará o mundo inteiro de cabeça para baixo (...)

Todos os bons cristãos que tenham conservado em seu coração a Fé de Jesus Cristo, assim como os bons religiosos e religiosas que fielmente tenham conservado em seu coração o espírito de seu santo instituto, estarão todos sob essas árvores misteriosas, protegidos e livres do tremendo castigo. (...)

“Mas ai daqueles religiosos e religiosas inobservantes que desprezam as Santas Regras! Ai! Ai! Porque todos perecerão sob o terrível flagelo. E falo isto de todos os maus eclesiásticos seculares, e de toda classe de pessoas de todo estado e de toda condição, que andam atrás das máximas falsas da reprovável filosofia de hoje, entregues à libertinagem. (...) Todos esses infelizes perecerão sob o peso do braço exterminador da Divina Justiça de Deus, à qual ninguém poderá resistir. (...)

“O medo, o espanto punha todos os homens e a todos os animais num estado de supremo pavor. Todo o mundo entrará em convulsão e matar-se-ão uns aos outros. No tempo da sanguinária pugna, a mão vingadora de Deus pesará sobre esses infelizes, e com a sua onipotência castigará o orgulho, a temeridade e a desavergonhada ousadia deles. Deus se servirá das potências das trevas para exterminar os homens sectários, iníquos e criminosos que pretendem derrubar, erradicar a Igreja Católica nossa Santa Mãe, (...) grandes legiões de demônios percorrerão o mundo todo, causando grandes ruínas e executando as ordens da Justiça Divina (...).

Os verdadeiros bons cristãos serão protegidos pelos gloriosos Apóstolos Pedro e Paulo, que velarão para que os espíritos malignos não façam mal nem a seus bens nem a suas pessoas (...). 

São Pedro Papa escolhe um novo Pontífice: simboliza claramente o Papa Santo. Ao final, uma restauração.

Vi novamente se abrir o Céu, e com grande pompa e majestade descia o glorioso São Paulo. Com o poder e a autoridade de Deus, ele percorria o mundo inteiro como um relâmpago, e acorrentava a todos aqueles malignos espíritos infernais (…).

“O pequeno número dos cristãos foi apresentado pelos santos anjos ante o trono do grande Príncipe dos Apóstolos, São Pedro, todos estes bons cristãos o fizeram profunda reverência, e bendizendo a Deus fizeram os seus mais humildes agradecimentos a Deus e ao santo Apóstolo, por ter governado e apoiado a Igreja de Jesus Cristo e o cristianismo, para que não andasse errante nas falsas máximas do mundo.

O santo escolheu o novo Pontífice, toda a Igreja foi reordenada segundo os verdadeiros ditames do Santo Evangelho, foram restabelecidas as ordens religiosas, e todas as casas dos cristãos tornaram-se casas penetradas de religião; tão grande era o fervor e o zelo pela glória de Deus, que tudo era ordenado em função do amor de Deus e do próximo. Desta maneira tomou corpo num momento o triunfo, a glória e a honra da Igreja Católica: Ela era aclamada por todos, estimada por todos, venerada por todos, todos decidiram segui-la, reconhecendo o Vigário de Cristo, o Sumo Pontífice”.

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Tradução e fonte:
https://aparicaodelasalette.blogspot.com/p/isabel-canori-mora.html
Impresso: —Bem-aventurada Isabel Canori Mora (1774–1825) "La mia vita nel Cuore della Trinità — Diario della Beata Elisabetta Canori Mora, sposa e madre", Libreria Editrice Vaticana, 1996, 765 pp. Imprimatur do Vicariato de Roma, Pe. Luigi Moretti, secretário-geral, 31-8-1995"
Manuscrito: MS 132, igreja de San Carlo alle Quattro Fontane, Roma.
Versão digital: — Intratext. http://www.intratext.com/IXT/ITA1070/
Parte Terza, 50, 6-7