O Castigo Final ou os três dias de escuridão provados por Teologia da História

Santa Ira de Deus, tende piedade de nós!
Para entender diversos conceitos aqui, recomendamos:

A Teologia da História prova que virá uma grande graça para a humanidade no começo e no fim do Castigo, por Plinio Corrêa de Oliveira

A vinda do Reino de Maria provada por Teologia da História, "segundo" o Pe. Antonio Vieira

Venerável Bartolomeu Holzhauser vê a nossa era no apocalipse: heresia, guerras, castigo e no fim a restauração


Clique aqui para ler mais sobre o Castigo Mundial (bagarre), Reino de Maria, etc 

Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte I, 3a edição, Cap. II)".

Anterior deste capítulo:
A Teologia da História prova a vinda do Castigo Mundial ou Bagarre, por Plinio Corrêa de Oliveira em 1971


Já provamos a vinda da Bagarre, que será um Castigo com proporções mundiais. Podemos agora nos perguntar se algum Castigo em particular acontecerá.

-Virá um Castigo final para liquidar os ímpios da terra e instaurar o Reino de Maria. Será o Castigo final da Bagarre, a série de castigos que sofrerá a humanidade, conforme já tratamos. Durará três dias, e terá semelhanças aos dias de trevas, que foram a penúltima praga do Egito.

Para confirmar a missão do Papa Santo, do Grande Monarca e dos apóstolos dos últimos tempos, que pregarão a penitência em vistas de flagelos para a humanidade, e desse flagelo final.

Para dar testemunho aos pagãos cientificistas ou positivistas modernos, os quais não poderão prever tamanho castigo pela tecnologia que tanto idolatram, e verão seus sistemas cosmológicos neo-pagãos reduzidos ao pó.

Para confirmar a veracidade profética da Sagrada Escritura dentro do contexto católico, conforme mostramos nesse volume, o que não só vai contrariar os já mencionados neo-pagãos, mas será similar à penúltima praga do Egito, o que dará testemunho dos profetas principais dessa época aos judeus e outros que creem no Antigo Testamento.

Para finalizar de vez este tempo chamado bagarre, tempo de tribulação no qual seria impossível que terminasse aos poucos, pelas seguintes razões: 1. Um processo natural termina aos poucos, como o de decomposição, mas a bagarre é um processo de intervenção Divina. 2. Porque se o milagre da restauração da Igreja e do reinado Social de Nosso Senhor é um espelho da própria ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, de modo semelhante a Igreja e a esfera civil obediente ao Evangelho será restaurada de repente, como foi Nosso Senhor. 3. Baseado no raciocínio anterior, também podemos dizer o mesmo da analogia entre a paixão de Nosso Senhor e este futuro tempo de tribulação, isto é, que não será um tempo longo, mas virá carregado de provações, intervenções, e por fim Deus mostrará a Glória do Filho de Deus morto na Cruz, com o terremoto e a ruptura do véu no templo: "ao terceiro dia, ressurgirá".

Para se adequar às profecias particulares, os dias de trevas deverão vir de acordo com o calendário litúrgico porque ele todo é simbólico e Deus não faz coisas sem simbolismo, para a maior perfeição destas. São João Bosco profetizou castigos antes de uma lua azul (segunda lua cheia do mês) em maio, o mês das flores. A próxima, e sétima desde a profecia (número bastante simbólico) será em 2026, 31 de maio, festa da visitação de Nossa Senhora, e sete dias depois da festa de Pentecostes daquele ano, celebrada no dia 24 de Maio. É extremamente conveniente, simbólico, e de acordo com o princípio da beleza, que a festa da visitação de Nossa Senhora seja a data limite do Grande Castigo para a humanidade, e começo do Reino dEla, o qual dependerá ainda da vinda de uma grande graça, que mais adiante falaremos.

Assim, para atender ao calendário litúrgico e às profecias particulares, os três dias de escuridão começam três dias antes da festa de pentecostes, quando um "novo pentecostes" vem, isto é, a grande graça para a humanidade
construir a plenitude da Civilização Cristã, o Reino de Maria, apesar do mundo estar em ruínas naquele momento. 

Pode-se crer que a grande graça, ou Grand-Retour, será na festa da visitação, mas é mais plausível, pelos motivos acima mostrados, que esse dia seja somente importante na ordem dos acontecimentos, embora seja difícil prever ou cogitar hipóteses sobre ele. Poderíamos supor uma aparição de Nossa Senhora para algumas pessoas confirmando a graça do Grand-Retour, algo assim.

Próximo deste capítulo: 
A Teologia da História prova a vinda do Reino de Maria, por Plinio Corrêa de Oliveira em 1971