O Príncipe dos Cruzados: Papa Francisco em sequência de atos de submissão e pedidos de bênçãos aos cismáticos, hereges, infiéis e ao povo leigo

Por que persiste a Tradição?

Por causa do teste de Gamaliel, que o explanou em Atos V:

"Faz algum tempo apareceu um certo Teudas, que se considerava um grande homem. A ele se associaram cerca de quatrocentos homens: foi morto e todos os seus partidários foram dispersados e reduzidos a nada. Depois deste, levantou-se Judas, o galileu, nos dias do recenseamento, e arrastou o povo consigo, mas também ele pereceu e todos quantos o seguiam foram dispersados. Agora, pois, eu vos aconselho: não vos metais com estes homens. Deixai-os!

Se o seu projeto ou a sua obra provém de homens, por si mesma se destruirá; mas se provier de Deus, não podereis desfazê-la. Vós vos arriscaríeis a entrar em luta contra o próprio Deus”.

Imagem: S. Inácio de Antioquia (+108 D.C), bispo, exclama ao único Deus verdadeiro antes de seu martírio no Coliseu Romano

Sobre leigos abençoando, veja o artigo que cita o caso de Santa Teresa de Jesus, etc:

Vidas de Santos: davam bênçãos mesmo sendo leigos, as pessoas ajoelhavam-se diante deles e osculavam-lhes os pés

Os atos vistos a seguir parecem indicar uma inversão da hierarquia, como se o povo leigo estivesse acima do sacerdote. Não é uma pessoa específica que se reconhece agraciada por Deus, ou alguma situação específica, e sim todo o povo leigo, sem discriminação.

Outras vezes, quando os atos ocorrem com hereges ou cismáticos, dispensa-se explicação.

Na foto acima, vemos o primeiro ato do Papa Jesuíta que, quando eleito, apareceu na sacada da Basílica de São Pedro, logo após a aclamação popular, e usou da palavra: “E agora eu gostaria de dar a bênção, mas antes… antes peço-vos um favor: antes de o bispo abençoar o povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que Ele me abençoe: a oração do povo que pede a bênção para o seu bispo. Façamos em silêncio esta oração de vós por mim” [1].

Bênção do Anglicano

Em outra foto, de roxo, quem dá a bênção ao Papa na foto de junho de 2014 é o primaz da igreja Anglicana Justin Welby, que foi entronizado por uma mulher e está de acordo com a ordenação de mulheres "bispas", assim como opta por uma postura abertamente favorável às uniões sodomitas.

Lembrando que estes anglicanos não são nem sacerdotes válidos mais desde o século XIX, segundo o provou o Papa Leão XIII: "as ordenações feitas segundo o rito anglicanos são totalmente inválidas e inteiramente vãs" (Constituição Apostólica "Apostolicae Curae", de 1896).

No dia 9 de Maio de 2015, em uma sala ao lado do salão Paulo VI no Vaticano, o Papa Francisco recebeu por volta de 100 hereges líderes protestantes pentecostais de todo o mundo. A delegação foi guiada por Giovanni Traetino, chefe dos Pentecostais de Caserta, onde o Santo Padre visitou ano passado. Nas imagens acima se vê os protestantes abençoando um Sumo Pontífice inclinado para tanto.

Não é a primeira vez que isso ocorre, visto que em uma vídeo-mensagem ao pentecostal Kenneth Copeland, Francisco falou sobre a unidade entre católicos e carismáticos, e ao final pediu a bênção e abençoou os protestantes [2].

A imagem abaixo, disposta em vídeo no youtube [3], capta o final da grande cerimónia na catedral ortodoxa em Istambul, em Constantinopla, na qual o Papa pede a bênção do patriarca cismático, e se inclina para isso.

A seguir, duas imagens: a primeira é evidente que o Papa beija a mão de um Rabino. Já a outra é mais dilacerante ao católico que segue a doutrina que a Igreja sempre ensinou, porque a mão beijada é a de um padre, Michele de Paolis, falecido em 2014, que acreditava na ordenação de mulheres e casamento homossexual. É difícil dizer se o gesto era mera veneração pelo sacerdócio, porque o Santo Padre costuma ser seletivo em tal gesto.