Papa Francisco chamou a Cuba comunista de "símbolo das esperanças do Novo Mundo", e deplorou a resistência católica-ucraniana contra os Russos

No dia 12 de Fevereiro de 2016, no Aeroporto Internacional "José Martí" de Havana, Cuba, ao visitar a ilha dominada pela seita comunista, o Papa e o Patriarca da Rússia cismática e comunista emitiram uma declaração conjunta, que figura no site do Vaticano [1]:

"2. O nosso encontro fraterno teve lugar em Cuba, encruzilhada entre Norte e Sul, entre Leste e Oeste. A partir desta ilha, símbolo das esperanças do “Novo Mundo” e dos acontecimentos dramáticos da história do século XX, dirigimos a nossa palavra a todos os povos da América Latina e dos outros continentes. (...)


26. Deploramos o conflito na Ucrânia que já causou muitas vítimas, provocou inúmeras tribulações a gente pacífica e lançou a sociedade numa grave crise económica e humanitária. Convidamos todas as partes do conflito à prudência, à solidariedade social e à actividade de construir a paz. Convidamos as nossas Igrejas na Ucrânia a trabalhar por se chegar à harmonia social, abster-se de participar no conflito e não apoiar ulteriores desenvolvimentos do mesmo." [1].
Patriarca Ucraniano greco-católico lamentou


Sua Beatitude Sviatoslav, Patriarca de Kyev-Halych e Toda Russia (greco-católicos ucranianos), emitiu uma declaração oficial sobre esta Declaração Conjunta do Papa Francisco e o Patriarca cismático Kirill, de Moscou, "ex-agente" da KGB:

“Sem dúvida, este texto está causando profunda decepção entre muitos dos fiéis de nossa Igreja e entre os cidadãos conscientes da Ucrânia. Presentemente, muitos me contataram sobre isso e disseram que se sentem traídos pelo Vaticano, desapontados com as meias-verdades contidas neste documento, e até mesmo chegam a vê-lo como apoio indireto da Sé Apostólica à agressão russa contra a Ucrânia. Certamente, eu posso entender esses sentimentos.

Não obstante, eu procuro encorajar os nossos fiéis a não dramatizar muito sobre essa declaração e não exagerar sua importância para a vida da Igreja. Nós já passamos pela experiência de mais do que uma declaração desse tipo e sobrevivemos a todas. Nós sobreviveremos a essa também (...)" [2]

Salmo em reparação (Salmo 6)

"Senhor, não me arguas no teu furor, nem me castigues na tua ira. Tem misericórdia de mim, Senhor, porque sou enfermo; sara-me, Senhor, porque meus ossos estremeceram. E a minha alma turbou-se em extremo, mas Tu, Senhor, até quando? Volta-te, Senhor, e livra a minha alma, e salva-me pela tua misericórdia.

Porque na morte não há quem se lembre de Ti, e na habitação dos mortos, quem Te louvará? Estou esgotado à força de tanto gemer, lavarei meu leito com lágrimas todas as noites, regarei com elas o lugar do meu descanso. 

Os meus olhos se turbaram por causa do furor, envelheci no meio de todos os meus inimigos. Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade, porque o Senhor ouviu a voz do meu pranto.

O Senhor ouviu a minha súplica, o Senhor ouviu a minha oração. Sejam confundidos, e em extremo conturbados todos os meus inimigos, retirem-se e sejam num momento cobertos de vergonha".

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[1] Declaração comum do Papa Francisco e do Patriarca Kirill de Moscovo e de toda a Rússia, Havana (Cuba), 12 de fevereiro de 2016. Link: https://www.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2016/february/documents/papa-francesco_20160212_dichiarazione-comune-kirill.html
[2] https://opuspublicum.com/2016/02/13/patriarch-sviatoslav-on-the-joint-declaration/ . Traduzido do ucraniano original: http://news.ugcc.ua/interview/zustr%D1%96ch_yaka_ne_v%D1%96dbulasya__blazhenn%D1%96shiy_svyatoslav_75960.html