Refutando a Astronomia que alega milhões de anos do universo e da Terra


Extraído de:
"O Príncipe dos Cruzados (Volume II, 2a edição)".

Continuação do artigo: 
Bíblia, Papas e Santos contra os milhões de anos do universo e da terra

Astronomia ou o problema da estrela distante

Argumento comum usado para sustentar um universo e, consequentemente, uma Terra com milhões de anos, é o argumento das estrelas distantes, que segue assim:

(1) Há estrelas muito distantes, e a luz destas leva milhões de anos para chegar na Terra, dado a velocidade da luz.
(2) Podemos ver essas galáxias, logo, a luz destas estrelas já chegou aqui.
(3) O universo precisa ser antigo para permitir isso, logo, tem milhões de anos.

Duas premissas embutidas que impedem a conclusão  

Naturalismo, pelo qual se crê que tudo foi criado naturalmente, isto é, Deus não poderia não poderia ter estendido a luz das estrelas até a Terra, porque tudo que há ou aparece no universo se dá por processos naturais, sem intervenção Divina. Essa é uma afirmação não de cunho científico, mas filosófico, e uma mera crença que não pode ser provada, já que nem tudo do universo é observável, ou foi observado, ou será observado pelo homem para sustentar tal afirmação. Ademais, é uma afirmação refutada, seja por argumentos filosóficos, seja por teológicos, mas mostrá-los foge do escopo deste artigo, que meramente visa mostrar que não há prova para a alegação de milhões anos por meio da ciência astrofísica ou astronômica.

A outra premissa, sobre a velocidade da luz ser constante, tomando meramente seu lado científico, podemos mencionar que mesmo Einstein já disse:

“(...) nosso resultado mostra que, de acordo com teoria da relatividade geral, a lei da constante da velocidade da luz no vácuo, que constitui uma das duas fundamentais proposições da teria da relatividade especial e que nós temos frequentemente citado, não pode alegar nenhuma validade ilimitada. A curvatura dos raios de luz só podem ter lugar quando a velocidade de propagação da luz varia com a posição. Agora nós poderíamos pensar que, como consequência disto, a teoria da relatividade especial e com ela toda a teoria da relatividade seria reduzida ao pó. Mas na realidade não é o caso. Nós só podemos concluir que a relatividade especial não pode alegar validamente um domínio ilimitado; os resultados dela se mantém enquanto nós somos capazes de desprezar as influências dos campos gravitacionais no fenômeno (da luz)” [1].

Acreditar no problema da estrela distante equivale a desprezar a teoria do Big Bang, base da religião cientificista e anti-católica hodierna


Vale notar que o Big Bang também possui um problema de percurso da luz, chamado "o problema do horizonte", porque d
iferentes regiões do universo, depois do Big Bang, não "entraram em contato" entre si por causa das grandes distâncias, o que deveria acarretar diferenças nas várias regiões do universo, no entanto, foi provado que o universo se apresenta uniforme. Isso não deveria ser possível, uma vez que a transferência de informação (ou energia, calor, etc) pode ocorrer no máximo à velocidade da luz, e essas regiões são muito distantes para que a luz chegue dentro do limite de 13 bilhões de ano do universo sustentado pelo Big Bang.

Elementos necessariamente presentes na única resposta possível

Propomos aqui alguns elementos que precisam ser tomados em conta na investigação científica da vinda da luz das estrelas distantes ao planeta Terra. Estaria de acordo com a Doutrina Católica da Criação, e como não há resposta possível sobre qualquer assunto científico, filosófico, histórico ou teológico, que esteja em contradição com a Santa Igreja, os seguintes elementos precisam estar presentes:

Ora, vimos que Deus poderia ter esticado o firmamento ou "céus" para que chegasse a luz na Terra. Isso está conforme a Sagrada Escritura, pois lemos:

"Ele só estendeu os céus" Livro de Jó IX, 8 

"estendeste os céus" Livro dos Salmos 104, 2

"Ele é quem estendeu os céus como um véu ou coisa muito leve, e o estendeu como uma tenda" Is XL, 22

"Estas coisas diz o Senhor que criou e estendeu os céus" Is XLII, 4

"estendo os céus e fundo a terra, sem ajuda de ninguém" Is XLIV, 24

"minhas mãos estenderam os céus" Is XLV, 11

"[Deus] que estendeu os céus e fundou a terra" Is LI, 13

"[Deus] estendeu os céus com sua inteligência" Jr X, 12

"Diz o Senhor, aquele que estendeu os céus e pôs os fundamentos da terra" Zc XII, 1

Entretanto, a análise dos versículos acima leva a entender que o ato de esticar do firmamento, além de ter ocorrido no passado, continua até hoje, ou seja, foi algo que não cessou no segundo dia da Criação, quando Deus criou o firmamento.


Construtores do mundo antigo (legenda em várias línguas): documentário provando que uma civilização antiga tinha meios de construções mais avançados que os atuais, o que escancara a ilusão da modernidade evolucionista