Papa Francisco disse na JMJ no Brasil que se uma pessoa é homossexual e procura o Senhor e tem boa vontade, "quem sou eu para a julgar?"

Em encontro com os jornalistas durante o voo de regresso à Roma do Rio de Janeiro, após a JMJ, no dia 28 de julho de 2013, o Santo Padre Francisco respondeu sobre o pecado do homossexualismo aos jornalistas. A fonte é o site do Vaticano, e os negritos são nossos [1]:

"Escreve-se muito sobre a lobby gay. Eu ainda não encontrei ninguém com o bilhete de identidade no Vaticano dizendo que é «gay». Dizem que há. Eu acho que, quando alguém se encontra com uma pessoa assim, deve distinguir entre o fato de que uma pessoa seja gay e o fato de formar um lobby, porque nenhum lobby é bom. Todos são maus. Se uma pessoa é gay e procura o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para a julgar? O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem, dizendo – esperem um pouco… como diz... -: «Não se devem marginalizar estas pessoas por isso, devem ser integradas na sociedade». O problema não é ter essa tendência, não; devemos ser irmãos, porque este é apenas um; mas se há mais outro, outro. O problema é fazer lobby dessa tendência: lobby de gananciosos, lobby de políticos, lobby dos maçons, tanto lobby. A meu ver, este é o problema mais grave".

Vale notar que a palavra "gay" (originalmente não significava homossexual) foi apropriada pelo movimento homossexual para denotar os homossexuais, no entanto, o Papa diz a frase em negrito, e em seguida fala que o "problema não é ter essa tendência", indicando que gay é ter isto. Mas muitos lutam contra tendências pecaminosas diversas e não se identificam com elas, portanto a afirmação foi confusa e muito usada pelos meios de comunicação que apoiam isto.

Salmo em reparação (Salmo 6)

"Senhor, não me arguas no teu furor, nem me castigues na tua ira. Tem misericórdia de mim, Senhor, porque sou enfermo; sara-me, Senhor, porque meus ossos estremeceram. E a minha alma turbou-se em extremo, mas Tu, Senhor, até quando? Volta-te, Senhor, e livra a minha alma, e salva-me pela tua misericórdia.

Porque na morte não há quem se lembre de Ti, e na habitação dos mortos, quem Te louvará? Estou esgotado à força de tanto gemer, lavarei meu leito com lágrimas todas as noites, regarei com elas o lugar do meu descanso. 

Os meus olhos se turbaram por causa do furor, envelheci no meio de todos os meus inimigos. Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade, porque o Senhor ouviu a voz do meu pranto.

O Senhor ouviu a minha súplica, o Senhor ouviu a minha oração. Sejam confundidos, e em extremo conturbados todos os meus inimigos, retirem-se e sejam num momento cobertos de vergonha".

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[1] Link: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2013/july/documents/papa-francesco_20130728_gmg-conferenza-stampa.html