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Com os Santos ainda vivos, suas relíquias eram veneradas, suas assinaturas, e os votos a eles

"Deus operava milagres extraordinários pela mão de Paulo, de maneira que, aplicando aos enfermos até os lenços e aventais que tinham tocado em seu corpo, não só saíam deles as doenças, mas também os espíritos malignos se retiravam" Atos XIX, 11-12

Pendurou ao pescoço uma carta de São Bernardo e se viu curado

"Quando Hugo recebeu esta carta (de São Bernardo_ encontrava-se doente, com febre. Por veneração para com seu autor, ele pendurou o pergaminho ao pescoço com devoção, como um remédio salutar e obteve imediatamente sua cura". [1]

Beijavam a sua túnica e os mais ousados cortavam e rasgavam pedaços de sua capa

Da introdução geral a um livro sobre São Domingos (1170-1221):

"O Santo chega nesta época à sua máxima popularidade. 'Ao término de seus sermões, nos quais arrancava lágrimas de arrependimento e de admiração em seu auditório, ao sair das basílicas o povo se precipitava em tropel para receber sua benção, beijar suas mãos e a fímbria de suas vestes. Os mais ousados cortavam e tasgavam pedaços de sua capa, de modo que esta lhe chegava apenas até os joelhos....Domingos de Gusmão, a quem vimos tratar de igual para igual, para dizê-lo assim, co Simão de Montfort, com os bispos de Toulouse, de Carcassone e de Narbone, não era admirado somente pela nobreza e pelo clero, era também amado e venerado pelo povo". [2]

Tocavam e beijavam o palanque de onde havia pregado São Vicente Ferrer (1350-1419), como coisa de Deus

"Com estas e outras coisas, deixou Mestre Vicente muito reformada a cidade de Tolosa. De tal modo que, costumando seus habitantes ir cada ano a certas festas com jogos, cantadores e máscaras, foram lá com uma cruz, disciplinando-se cruamente; porque temiam que, se não se emendassem de suas vaidades pelas pregações do Mestre Vicente, não podiam escapar de algum terrível castigo. Diziam comumente: este homem veio a esta terra para a nossa salvação ou para a nossa perdição. Para que nos salvemos, se fizermos o que ele nos diz; para que nos condenemos, se nos descuidarmos de obedecer-lhe. porque até aqui podíamos dizer que não tínhamos quem nos ensinasse tão bem o que somos obrigados a fazer; e agora já não podemos dizê-lo. Assim, foi tanta a devoção que a ele tomaram, que depois de sua partida os tolosanos ficaram com relíquias suas, e não quiseram desfazer o palanque no qual havia pregado; antes o beijavam e tocavam como coisa de Deus" [3]

São Francisco Xavier (1506-1552) levava numa caixinha ao peito a assinatura do Padre Inácio ainda vivo, junto com um osso de São Tomé

"A nova da morte do santo Padre (São Francisco Xavier) tão amado, todos os portugueses da Santa-Cruz romperam em soluços. 

(...)

O Santo corpo foi conservado até ao terceiro dia, domingo, estendido sobre a esteira que cobria o solo da cabana.

Jorge Álvares, Francisco de Aguiar, Cristóvão e António de Santa-Fé, tiraram-lhe a sua pobre batina da qual repartiram entre si os precisos pedaços, acharam sobre o seu peito uma pequena caixa contendo a assinatura de santo Inácio, os nomes do Padres com os quais o nosso santo tinha vivido em Roma, a fórmula dos seus votos, e uma parcela de osso do apóstolo S. Tomé, sob cuja proteção ele pusera o seu apostolado das Índias". [4]

Considerados santos ainda em vida e venerados assim por outros santos, que os incluíam na ladainha dos santos e guardavam suas relíquias

Santos que eram chamados de: "guia de sua época", "árbitro da cristandade", "alma da Igreja", "suporte do Papado"

Santos veneravam como relíquias objetos simples dos servos de Deus. Curas eram obtidas

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[1] R. P. ANSELME DIMIER OCR, Saint Bernard "Pêcheur de Dieu", Letouzey & Ané, Paris, 1953 Tome Premier, p.  108 / Imprimatur: Michel Potevin, Vic. Gen., 23-4-1953
[2] JOSÉ MARIA DE GARGANTA OP, Santo Domingo de Guzmán visto por sus contemporaneos, Introducción General, BAC, MAdrid, 1947, p.92 / Imprimatur: Casimiro, Obispo Aux. y Vic. gen., 30-5-1947
[3] Fray VICENTE JUSTINIANO ANTIST, Vida de San Vicente Ferrer, in Biografia y Escritos de San Vicente Ferrer, BAC, Madrid, 1956, p.220 / Imprimatur: Hyacinthus, Ep. aux. y Vic. gen., Valentiae, 9-6-1956
[4] J. M. S. DAURIGNAC, S. Francisco Xavier, apóstolo das Índias, Apostolado da IMprensa, Porto, 5a. ed., 1959, p. 459 / Imprimatur: Mons. Pereira Lopes, Vig. ger. 20-5-1958

Santos veneravam como relíquias objetos simples dos servos de Deus. Curas eram obtidas

 Imagens e relíquias de entes queridos, vivos ou falecidos, avivam nosso amor e nossa devoção

De uma pequena biografia de Padre Eustáquio (1890-1943):

"É costume entre todos os povos conservar e venerar com saudosa piedade as recordações e lembranças de pessoas queridas vivas ou falecidas....retratos, bustos, escritos ou objeto de seu uso pessoal.

"As imagens e relíquias dos Santos, assim como de outros entes queridos, nos fazem lembrar essas pessoas. No-las tornam como 'presentes', 'mais perto', avivam nosso amor e a nossa devoção fazendo-nos recordar suas virtudes e boas qualidades". [1]

São Bernardo (1090-1153) usava como relíquia valiosíssima a túnica de São Malaquias

"Antes de dar sepultura aos restos de São Malaquias (arcebispo de Armagh, primaz da Irlanda, que morreu em Claraval em 1148) o Abade de Claraval (São Bernardo) tirou-lhe cuidadosamente a túnica e desde então a usou, como relíquia valiosíssima".[2]

Fragmentos dos sapatos de Frei Domingos de Valência distribuídos como benção aos doentes, logo após a sua morte

De uma vida dos Frades Pregadores, escrita por um contemporâneo de São Domingos:

"Frei Domingos de Valência, pertencente ao convento de Orthez, tendo sido enviado a pregar em Bazas, aldeia da Vascônia, depois das muitas fadigas que teve que sofrer nas pregações, nas confissões, e nas observâncias regulares, faleceu ali mesmo, no hospital dos pobres; e ele, pobre, foi sepultado entre os pobres. em seu sepulcro muitos foram curados de diversas infermidades.

"Certa irmã do hospital conservou os sapatos desse frade e os entregou a um peregrino, segundo creio, sem licença do superior da casa. Mas naquela mesma noite apareceu-lhe em sonhos o frade, procurando seus sapatos. E na mesma noite apareceu também ao peregrino, mandando-lhe que devolvesse logo os sapatos do hospital; e ele assim o fez. E os frades da casa os dividiram em fragmentos pequenos que entregaram como benção aos enfermos. E muitos ficaram curados" [3]


O Santo Cura d'Ars (1786-1859) conservava um espelho, porque nele se havia refletido o rosto do Padre Balley, que ele tinha por Santo.

"O P. Vianney chorou-o (ao Padre Balley) como a um pai. Devia-lhe tudo ! Conservou imperecível lembrança daquele santo varão. 'Tenho visto almas muito belas, afirmava ele, nenhuma porém como aquela'. Os exemplos do antigo mestre ficaram gravados tão profundamente no seu espírito, que dizia ainda nos últimos anos da vida: 'Se eu fosse pintor poderia traçar o seu perfil'. Sempre que falava nele enchiam-se-lhe os olhos de lágrimas (Irmão Jerônimo, Processo Ordinário, p.556). Todos os dias pela manhã nomeava-o no memento da missa. Até à morte o Cura d'Ars, que era tão desprendido de tudo, conservou sobre a estufa um pequeno espelho 'porque nele havia refletido do P. Balley' (P. Beau, Processo Ordinário, p. 1204)". [4]

Santos que eram chamados de: "guia de sua época", "árbitro da cristandade", "alma da Igreja", "suporte do Papado"


Considerados santos ainda em vida e venerados assim por outros santos, que os incluíam na ladainha dos santos e guardavam suas relíquias

Santos que foram chamados de loucos, magos, membros de seita

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Fonte:
Refutação a uma Investida Frustra, 470 fichas hagiográficas em defesa da TFP, pg.63, 64 e 67
[1] Novena ao Servo de Deus Padre Eustáquio, Promoção da Família,Editora, Belo Horizonte, pp. 44-45. Com aprovação eclesiástica
[2] Fr.Ma. GONZALO MARTINEZ SUÁREZ, Bernado de Claraval, Editorial El Perpetuo Socorro, Madrid, 1964, p.555 / Imprímase: Segundo, Acebispo de Burgos, 20-7-1964
[3] GERARDO DE FRACHET, Vida de Los Frailes predicadores, in Santo Domingo de Guzmán visto por sus contemporâneos, BAC, Madrid, 1947, p.787 / Imprimatur: casimiro, Obispo Aux. y Vic.gen., 30-5-1947
[4] Cônego FRACIS TROCHU, O Cura d'Ars, Vozes, Petrópolis, 2a. ed., 1960, p.94 / Imprimatur: Luís Filipe de Nadal, Bispo de Uruguaiana, 29-6-1959