São Luís Maria Grignion de Montfort, rogai por nós!
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Extraído de "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte I, 3a edição, Cap. V)".
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São Luís Maria Grignion de Montfort (1673-1716), na "Oração pedindo a Deus missionários para sua Companhia", chamada Oração Abrasada.
Negritos nossos.
"Vossa divina Fé é transgredida; vosso Evangelho desprezado; abandonada vossa Religião; torrentes de iniquidade inundam toda a terra, e arrastam até os vossos servos; a terra toda está desolada: Desolatione desolata est omnis terra; a impiedade está sobre um trono; vosso santuário é profanado, e a abominação entrou até no lugar santo. E assim deixareis tudo ao abandono, justo Senhor, Deus das vinganças? Tornar-se-á tudo afinal como Sodoma e Gomorra? Calar-Vos-eis sempre?".
Iniquidade sobre toda a terra e a abominação da desolação no lugar santo, isto é, a crise na Igreja.
"Vede, Senhor Deus dos exércitos, os capitães que formam companhias completas, os potentados que ajuntam numerosos exércitos, os navegadores que reúnem frotas inteiras, os mercadores que se congregam em grande número nos mercados e nas feiras! Quantos bandidos, ímpios, ébrios e libertinos se unem em massa contra Vós todos os dias, e isto com tanta facilidade e prontidão! Basta soltar um assobio, rufar um tambor, mostrar a ponta embotada de uma espada, prometer um ramo seco de louros, oferecer um pedaço de terra amarela ou branca; basta, em poucas palavras, uma fumaça de honra, um interesse de nada, um mesquinho prazer animal que se tem em vista, para num instante reunir os bandidos, ajuntar os soldados, congregar os batalhões, convocar os mercadores, encher as casas e os mercados, e cobrir a terra e o mar de uma multidão inumerável de réprobos, que, embora divididos todos entre si, ou pelo afastamento dos lugares, ou pela diversidade dos gênios, ou por seus próprios interesses, se unem entretanto, e se ligam até à morte, para fazer-Vos guerra sob o estandarte e sob o comando do demônio".
Os prazeres animais dominarão o homem.
"Ah! permiti que brade por toda a parte: Fogo! fogo! fogo! Socorro! socorro! socorro! Fogo na casa de Deus! fogo nas almas! Fogo até no santuário! Socorro, que assassinam nosso irmão! socorro, que degolam nossos filhos! socorro, que apunhalam nosso bom Pai".
A guerra geral.
"Não é melhor para mim morrer, do que Vos ver, meu Deus, todos os dias tão cruel e impunemente ofendido, e a mim mesmo ver todos os dias em risco de ser arrastado pelas torrentes de iniquidade que aumentam a cada instante, sem que nada se lhes oponha? Ah, mil mortes me seriam mais toleráveis. Enviai-me o socorro do Céu, ou senão chamai a minha alma. Sim, se eu não tivesse a esperança de que, mais cedo ou mais tarde, haveis de ouvir este pobre pecador, nos interesses de vossa glória... pedir-Vos-ia do mesmo modo que o Profeta: levai minha alma"
O profeta santo lamenta a abominação da desolação no lugar santo.
"E assim deixareis tudo ao abandono, justo Senhor, Deus das vinganças? Tornar-se-á tudo afinal como Sodoma e Gomorra? Calar-Vos-eis sempre? Não cumpre que seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu, e que a nós venha o vosso Reino? "
Será como Sodoma e Gomorra. Por fim, o santo suplica ao Senhor.
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São Luis Maria Grignion de Montfort, Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, Vozes, 19 Edição, 1992.