Peçamos
privadamente a intercessão do Beato Amadeu O.F.M (1420-1482), enquanto a Santa Igreja não autoriza seu culto público.
Para entender alguns conceitos aqui expostos, recomendamos a leitura:
São Luís Maria Grignion de Montfort profetiza o Reino de Maria e os apóstolos dos últimos tempos
S. Francisco de Paula prevê a vinda de novos apóstolos que acabarão com a seita maometana e restaurarão a Igreja
Beato Francisco Palau prevê a vinda de novos e últimos apóstolos, junto com o restaurador
Clique aqui para ler mais sobre o Grande Castigo e o Reino de Maria
Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte I, 3a edição, Cap. V)".
Anterior deste capítulo: São Maximiliano Kolbe prevê a vinda do Reino da Imaculada
Beato Amadeu da Silva (1420-1482), O.F.M, confessor do Papa Sisto IV, e franciscano irmão de Santa Beatriz da Silva, fundadora da Ordem da Imaculada Conceição. Nossos comentários em negrito.
"Saibas, pois, homem de Deus, que muitos lugares do Orbe, antes que venham os tempos felizes, serão purgados com açoites, segundo o que está estabelecido.
O Império de Constantinopla será dissolvido e destruído, e cairá a casa Otomana."
S. Francisco de Paula profetiza também a destruição da seita maometana, como já vimos neste capítulo. Beato Amadeu fala dessa era purgativa, a qual o Ven. Holzhauser atribui aos nossos tempos, com duração até a vinda do Grande Monarca e do Papa Santo.
"Mas antes haverá na verdade muito combates entre os gauleses agitados por calamidades, e entre eles os iberos, germanos e todos seus contrários; se bem por último depois de tantos estragos em ambas as partes, far-se-á concórdia entre eles e se estipulará uma firmíssima confederação."
Estes povos atualmente são, em geral: França, Espanha, Portugal, Bélgica, Alemanha, parte da Itália.
A cidade de Veneza será vingada por batalhas tremendas, de modo que os venezianos, por causa das sofridas perdas, limitar-se-ão à custódia da cidade. e se o Senhor não os olhasse com olhos benignos seria de todo destruída: será conservada para a total independência da Itália dos estrangeiros.
Por prudência se deportarão os venezianos, e depois de vicissitudes ora prósperas, ora adversas, conseguirão finalmente seu intento.
Por eles se verá lista uma grande frota para promover por meio dela com o pontífice eleito e com o rei a conversão dos infiéis.
Talvez a "total independência da Itália dos estrangeiros" seja um modo de se referir à volta dos Estados Pontifícios, tomados pela revolução em 1870. Já a "frota" parece simbolizar os apóstolos dos últimos tempos, e "o rei" e o "pontífice eleito" parecem indicar o Grande Monarca e o Papa Santo: conceitos vistos nos capítulos e profecias precedentes.
A Igreja Romana se verá ocupada por exércitos poderosos inimigos, serão dispersados os prelados, a maior parte banidos e despojados de seus bens, e o clero será perseguido.
E aquele que ganhará a bênção de Esaú, a qual consiste no orvalho do céu e a fertilidade da terra, será um fugitivo e será deposto da sede de seu episcopado com apoio dos reis na Itália porque a voz do sangue clamará contra ele e suas mãos estarão banhadas de sangue. Será este robusto de corpo e cheio de sagacidade, e tudo quanto quiser se lhe dará para satisfazer seu apetite: gozará da atmosfera mundana que é a bênção do orvalho do céu, e possuirá muitos tesouros que é a bênção da fertilidade da terra, os quais distribuirá entre aqueles que ele chamará consanguíneos seus e no entanto não serão.
Na concordância do que foi visto nos capítulos precedentes até aqui, o Beato parece falar de um anti-Papa que tentará depor o Papa Santo, visando frear a restauração da Igreja, e por um momento ganhará numa esfera, mas não na espiritual (porque será anti-Papa), até que venha a perder em todas também. Ele pode perder para os mesmos revolucionários que antes não condenava, de acordo com sua pastoral ecumenista.
Florença deverá também tremer igualmente, porque senão fora protegida por Deus, seria sem dúvida alguma igualada à terra. Por certo que esta cidade é querida de Deus, por causa das muitas obras boas que se fazem nela: por isto também nenhuma outra cidade aderirá às coisas de Cristo em tempos felizes como ela.
Do Aquilão virá um grande príncipe, muito forte, com aparato formidável, aterrando os fortalezas e as cidades, e à cuja presença serão dissolvidas as confederações italianas e suas forças.
Digo que na conversão dos infiéis, a qual sucederá subitamente por certo, não devemos pôr a esperança nem na Polônia nem nos reinos a elas ligados; porque ela se moverá ao voto dos outros. Senão se move toda a germânia, não se efetuará a conversão dos infiéis, a renovação da Igreja.
"Renovação da Igreja", isto é, o Reino de Maria, conforme temos exposto até aqui neste volume. "Do Aquilão virá um grande príncipe": o grande Monarca virá do Norte, e a necessidade de que o povo germânico se mova pode indicar a procedência do Monarca, ou do General do Papa Santo, dois personagens que já tratamos nos capítulos precedentes.
Que a desobediência da germânia e a lascívia de seus príncipes atrasarão os tempos felizes até que de uma vez se juntem com a Ibéria [1] debaixo de um só príncipe predestinado por Deus, o qual finalmente se fará depois que o Reino da França e todos os restantes principados católicos estejam unanimemente de acordo, depois de um grande castigo de homens.
E então todos ao império do Pastor eleito se ocuparão unânimes na conversão dos infiéis.
E depois destas coisas se aquietará o mundo e assim virão tempos felizes, e Roma presidirá pacificamente o universo inteiro.
Pré-requisitos para a vinda do Reino de Maria.
É necessário, servo de Deus, que se cumpram estes eventos, não porque eu os predigo senão porque assim absolutamente o quer e o decretou o Senhor. [2]
Próximo: Beata Anne Catherine Emmerich profetiza a destruição da Igreja pelos padres membros de seitas e apóstatas, e a restauração com Maria
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[1] Hybernia no latim, mas está escrito Forte Hiberia na margem
[2] I futuri Destini delgi stati e delle nazioni, Torino, 1860. Também encontrado na Biblioteca Nacional de Madrid, manuscritos do século XVII, ms. 6540 (incompleto, pois apenas contém os cinco primeiros raptos) e ms. 11248, apud. “A difusão do Apocalypsis nova...”, Revista da Faculdade de letras, José Adriano de Freitas Carvalho, pg.15. O artigo de Adriano contém no final a profecia em latim. Disponível em http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4753.pdf