Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte 2, 3a edição)".
Os nomes das pessoas envolvidas na conversa foram ocultadas para evitar qualquer incômodo, porque ambas ainda vivem, e uma delas não é mais da TFP.
Nesta conversa rápida de 8 de Junho de 1985 Dr. Plinio comenta um relatório de um membro sobre uma notícia que tratava ou continha frases do Cardeal Ratzinger (não tivemos acesso a reunião completa). Ele cogita a possibilidade de um sujeito mencionado, "o homem de pulôver", tornar-se Papa, assim como o próprio Cardeal.
Comentários nossos em negrito.
Sr. FA: Os comentários ao relatório do Sr. JC vão ficar para quando ele vier.
Eu acho que ele viu com muita clareza a relação do homem do pulôver com o Cardeal Ratzinger. O que seria preciso acrescentar é o seguinte: mais provavelmente o homem do pulôver, se o Cardeal Ratzinger, ou algum à maneira do Cardeal Ratzinger ficar Papa, ele vai encher o pessoal de extrema direita que ele cristaliza de esperança, ou pelo menos de atitudes conciliatórias. O que é que quer dizer isso? Se o homem não tiver que tomar atitudes muito más, ele vai dar esperanças: “ele sofre muito; ele vai arranjar, etc., etc.”, até ir abafando.
O Cardeal Ratzinger iria encher de esperança a direita com atitudes conciliatórias, mas depois começaria a abafar a reação. É exatamente o que fez Bento XVI em relação aos tradicionalistas, atitude melhor significada pelo motu proprio popularizando a missa antiga, mas equiparando-a ao novo rito. Sua renúncia para dar lugar ao Papa Francisco, muito mais radicalmente inovador, foi a última atitude como Papa que mostrou a verdadeira face de seu pontificado.
Se ele tomar atitudes muito ruins, ele vai dizer o seguinte: “Não, mas olhe aqui, temos dever moral; depois, afinal de contas eu sofro mais do que ninguém. Mas é esperável que dentro de dois ou três anos ele abra os olhos...”. Mas que ele seja apenas o que segure o buldogue da extrema direita, para não morder um centrista. E o centrista é eminentemente o Cardeal Ratzinger.
Um homem para segurar a extrema-direita, e manter o centrismo.
Naturalmente, essa hipótese giraria em torno da idéia de um futuro papa centrista e moderantista na aparência. De fato esquerdista na realidade. É bem exatamente o que o Cardeal Ratzinger mostra ser.
Centrista na aparência, esquerdista na realidade: este foi o Papado de Bento XVI
É curioso, mas sente-se pelo ar que João Paulo II está declinando; que ele está muito doente, ou qualquer coisa, que não contam. E também não creio que um homem robusto como ele decline tão depressa. E eu creio que se prepara já a sucessão dele (...).
Apesar da impressão de que já se preparava a sucessão de João Paulo II por problema de saúde, pensa-se que ainda vai demorar para morrer (o que se cumpriu).
(...) tudo que ele conta aqui é embombamento do Cardeal Ratzinger, mas creio que, provavelmente, para a hipótese dele ser um dos candidatos eventuais ao papado.
O comentário geral é o seguinte: eu achei que o relato está muito bom, e a análise geral está muito objetiva [1].
Já começam a elogiar constantemente o Cardeal. Para Dr. Plinio, este é um sinal de que preparam-se para colocá-lo no trono de S. Pedro.
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[1] 8 de Junho de 1985, Sábado, Êremo do Amparo de Nossa Senhora, Reunião chamada "Despachinho". Redatilografado.















Cor Mariae, espelho de todas as perfeições divinas, ora pro nobis.




Chefe da Casa Imperial de Orléans e Bragança.



São Pedro, Príncipe dos Apóstolos e Primeiro Papa, adornado em sua festa com o Mantum e a 


Humildade, elevação de alma e Catolicidade 
Zelo Zelatus Sum Pro Domino Deo Exercituum
