A Teologia da história prova a vinda do Grande General dos apóstolos dos últimos tempos

Dr. Plinio

Para entender melhor o artigo, recomendamos:

A Teologia da História prova a vinda do Reino de Maria, por Plinio Corrêa de Oliveira em 1971.

A vinda do Reino de Maria provada por Teologia da História, "segundo" o Pe. Antonio Vieira


A Teologia da história prova a missão dos apóstolos dos últimos tempos com o advento do Papa Santo 

Clique aqui para ler mais sobre o Reino de Maria, o Papa Santo e o Castigo Mundial (Bagarre)


Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte I, 3a edição, Cap. II)"
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A Teologia da história prova as principais ações dos apóstolos dos últimos tempos com a vinda do Papa Santo


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Continuando os artigos anteriores.

1. Será suscitado pelo Papa Santo um Grande General, para chefiar os apóstolos dos últimos tempos.

Pelos poderes de jurisdição desses apóstolos, como dito, eles poderão influenciar cada região do planeta, seja com o uso desses poderes, seja com o pronunciamento do Papa Santo sobre a situação das diversas regiões onde agirão cada um dos apóstolos. Assim, é preciso que um apóstolo fique ao lado do Pontífice, para fazer a ponte entre esses apóstolos e os outros ao redor do mundo, bem como ajudar na situação na região do Papa. Por causa dessa função, esse será maior hierarquicamente. Facilmente se entende que ele estará ciente das lutas que se travarão ao redor do mundo. Daqui se hipotetiza, também facilmente, que deverá, como "secretário perfeito" do Papa, ter uma graça especial para aconselhar, conforme sua vocação, o mais eficaz nas situações mais críticas que ocorrerem ao redor do mundo. Disso decorre que haverá uma graça aos apóstolos de acordo com a região, pois ao lado do Papa a graça serve para agir globalmente. 

Além disso, a biografia do Papa Santo precisará de alguém com uma grande graça para poder contá-la fielmente, visto que a grande santidade costuma vir acompanhada de um grande biógrafo, como nos Evangelhos, caso mais evidente, mas único. Também é misteriosa a relação com o Grande Monarca, que pode dar-se através deste apóstolo. Não é necessariamente através da chefia do Grande General, no entanto, que será engendrada a restauração em cada região, embora nos lances maiores ele há de ter, em um primeiro momento, uma importância relevante, por ter sido escolhido para agir ao lado do Papa Santo, dado que a convulsão do Castigo, ao que tudo indica, atingirá patamares tão grandes e sucessivos que não será mais possível a mesma uniformidade de ação nos grandes lances, e os apóstolos terão de comandar sozinhos a restauração em cada região.

Ainda, a TFP (os apóstolos citados), depois da morte do fundador, passou a ter um novo presidente, conforme os estatutos da associação. Tais estatutos foram mais ou menos copiados ao redor do mundo em sociedades irmãs. Assim, é conveniente que cada presidente (ou diretoria) das TFP's pelo mundo tenha uma graça para a hora da restauração, visto que liderarão os principais instrumentos para tal. Ademais, essa era a estrutura da entidade nos tempos de seu fundador e principal inspirador, Plinio Corrêa de Oliveira: era presidente de uma TFP só, mas influenciava e aconselhava campanhas de todas as outras TFP's e sociedades irmãs do orbe, tornando-se o grande chefe, globalmente aclamado e requisitado pelos membros internacionais. Sendo sua missão profética era mundial, era o único de todos os presidentes e pessoas com função importante nas TFP's a possuir tal ofício, em virtude de sua vida e merecimento. Ora, ninguém pode igualar-se em missão ao superior, pela própria importância desse, mas pode-se ter como um espelho da missão de Dr. Plinio um prestígio mundial, de modo a ficar claro a fidelidade do Grande General ao seu superior. 

Por fim, como veremos no capítulo V, as profecias particulares falaram de um Grande General. E no capítulo IV, a interpretação das profecias da Escritura dá a entender que há uma terceira testemunha do Apocalipse, que no fim dos tempos será S. João Evangelista e, em prefigura na Bagarre, o Grande General.

Será Plinio Corrêa de Oliveira ressuscitado o Grande General? Embora nada impeça teologicamente que um santo ressuscite, como acreditamos que sucedeu com S. João Evangelista (S. Tomás e outros santos sustentavam o mesmo), não cremos nessa possibilidade. De fato, nenhum Grande General, ou chefe dos apóstolos dos últimos tempos é mais bem escolhido do que o superior desses apóstolos. Ao mesmo tempo, é um erro igualitário pois S. João Evangelista, por sua missão, está hierarquicamente acima do Grande General, porém, iguala-se a este em certo sentido se o General também ressuscita, pois falamos da dignidade da vinda desse instrumento restaurador principal e seu estado. Reforça este raciocínio a noção de que um contexto mais importante, como o fim do mundo, exige um estado de alma mais heróico.

Será o Grande General sucessor de Dr. Plinio Corrêa de Oliveira? NNão no sentido de um substituto que atinja um mesmo patamar de virtude e perfeição moral, que possua dons naturais e sobrenaturais iguais e até maiores, e tenha não apenas o comando da TFP brasileira, como também o mesmo poder de influência sobre toda a família de almas nos cinco continentes. Destacamos um sucessor no sentido cronológico, isto é, de mais destacado guia no Castigo Mundial, conjuntamente aos outros apóstolos dos últimos tempos que terão maior influência em suas áreas respectivas. Estes possuirão um carisma profético proveniente da pertença à TFP, e da graça do Grand-Retour (grande graça vindoura, explicada mais adiante neste capítulo). A característica predominante do Grande General, assim como a dos outros Generais ou apóstolos dos últimos tempos, é a fidelidade ao Dr. Plinio. Portanto, assim como os Generais de cada uma das 72 áreas, conforme dito, não sentará no lugar do fundador. No entanto, participará do profetismo daquele tempo, dom presente também nos instrumentos principais de Deus para restauração: no Papa Santo, no Grande Monarca e nos apóstolos dos últimos tempos
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A Teologia da história prova a missão dos apóstolos dos últimos tempos no Reino de Maria, por Plinio Corrêa de Oliveira