Papa Francisco apoiou união civil homossexual condenada pela Igreja

Previamente, recomendamos o compilado de doutrina tradicional da Igreja:

Tradição Católica condena homossexualismo, união civil ou "matrimônio" homossexual, adoção de crianças por homossexuais, lei da "homofobia"

No dia 6 de setembro de 2017, publicou-se na França um livro entrevista auto-biográfico do Papa Francisco, escrito pelo sociólogo francês Dominique Wolton, com o título: “Papa François: Politique et societé”.

Neste livro, o Papa admite chamar a união homossexual de "união civil", logo após dizer que matrimônio é somente um homem e mulher, ou seja, aceita que o homossexualismo seja reconhecido civilmente, embora não como matrimônio.

Eis as palavras do Vigário de Cristo, tirado do ACI Prensa e La Stampa (grifos nossos):

"Matrimônio entre pessoas do mesmo sexo? “Matrimônioˮ é uma palavra histórica. Sempre na humanidade, e não só na Igreja, é entre um homem e uma mulher... Não podemos mudá-lo. Esta é a natureza da coisa. São assim. Chamemos de “uniões civisˮ. Não brinquemos com a verdade (...). Mas, digamos as coisas como são: o matrimônio é um homem com uma mulher. Este é o término preciso. Chamemos a união do mesmo sexo ‘união civil’[1].

O jornal online LifeSiteNews faz um histórico da sua posição pela união civil homossexual:

"O biógrafo autorizado do Papa, Sergio Rubin, escreveu [2] sobre isso que Bergoglio argumentou privadamente que a Igreja deve apoiar as uniões civis como o "menor de dois males".

"Ele apostou em uma posição de maior diálogo com a sociedade", afirmou Rubin. Essa alegação tem sido confirmada pelo ativista homossexual Marcelo Marquez, que contou ao New York Times em 2013 [3] que Bergoglio "me falou que os homossexuais precisam ter direitos reconhecidos e que ele apoiava as uniões civis, mas não o casamento homossexual".

Em 2014, em entrevista com o diário italiano Corriere della Sera, o Papa Francisco simpatizou com países que legalizaram a união civil do mesmo sexo, afirmando que eles o faziam "para regularizar diferentes situações de vida juntos", mencionando a necessidade de regularizar os aspectos econômicos entre os parceiros do mesmo sexo, como por exemplo, para assegurar assistência médica.

Quando perguntado em fevereiro de 2016 no avião Papal sobre o parlamento Italiano pressionando para legalizar a união civil homossexual, o Papa Francisco retrucou que "ele não podia se inserir na política interna específica de um país". E adicionou: "E o que eu penso é o que a Igreja pensa e tem dito tão frequentemente".

Na mesma conferência de imprensa, o Papa criticou o então candidato presidencial Donald Trump pelo seu plano de construir um muro entre o México e o Estados Unidos visando impedir a imigração ilegal" [4].

Outubro de 2020: Papa jesuíta defendeu abertamente a união civil e o direito do par sodomita a formar "família"


Poucos dias após Igrejas históricas serem queimadas em Santiago do Chile, a seguinte notícia abalou a fé dos católicos no mundo:

"Em um novo documentário que estreou nesta quarta-feira, 21, em Roma, o papa Francisco pediu pela aprovação de leis que legalizem a união civil entre pessoas do mesmo sexo, de acordo com a Agência de de Noticias Católica (CNA).

“Os homossexuais têm o direito de fazer parte da família. Eles são filhos de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deve ser expulso ou miserável por causa disso”, disse o papa no filme Francesco, que é um documentário sobre a relação entre a Igreja Católica e membros da comunidade LGBT.

“O que temos que criar é uma lei de união civil. Dessa forma, eles estarão legalmente cobertos”, disse o papa, segundo a CNA. “Eu defendo isso.”

Esta é a primeira vez que o papa se pronuncia abertamente em favor da união civil homossexual (...).

Em 2014, o papa foi notícia ao dizer em uma entrevista ao jornal Corriere della Sera que “a Igreja ensina que o casamento é entre um homem e uma mulher, ao mesmo tempo que reconhece que os governos  querem adotar uniões civis para casais homossexuais e outros para permitir outros benefícios” [5].


Salmo em reparação (Salmo 6)

"Senhor, não me arguas no teu furor, nem me castigues na tua ira. Tem misericórdia de mim, Senhor, porque sou enfermo; sara-me, Senhor, porque meus ossos estremeceram. E a minha alma turbou-se em extremo, mas Tu, Senhor, até quando? Volta-te, Senhor, e livra a minha alma, e salva-me pela tua misericórdia.

Porque na morte não há quem se lembre de Ti, e na habitação dos mortos, quem Te louvará? Estou esgotado à força de tanto gemer, lavarei meu leito com lágrimas todas as noites, regarei com elas o lugar do meu descanso. 

Os meus olhos se turbaram por causa do furor, envelheci no meio de todos os meus inimigos. Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade, porque o Senhor ouviu a voz do meu pranto.

O Senhor ouviu a minha súplica, o Senhor ouviu a minha oração. Sejam confundidos, e em extremo conturbados todos os meus inimigos, retirem-se e sejam num momento cobertos de vergonha".

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[1] 01 Sep. 17. Link: https://www.aciprensa.com/noticias/publican-en-francia-nuevo-libro-autobiografico-sobre-el-papa-francisco-67954. Também em: http://www.lastampa.it/2017/08/31/vaticaninsider/ita/vaticano/il-papa-a-anni-mi-consultai-con-una-psicanalista-ebrea-DEXxW6iBAvfQFNrIkkxEEM/pagina.html
[2] On Gay Unions, a Pragmatist Before He Was a Pope, Simon romaero e Emily Schamallmarch 19 de Março de 2013. Link: http://www.nytimes.com/2013/03/20/world/americas/pope-francis-old-colleagues-recall-pragmatic-streak.html?pagewanted=all
[3] Idem.
[4] Pete Baklinski, September 7, 2017. Link: https://www.lifesitenews.com/news/pope-francis-quietly-affirms-homosexual-civil-unions-contrary-to-catholic-t
[5] Acessado no dia 21 de outubro de 2020. Link: https://veja.abril.com.br/mundo/papa-pede-legalizacao-da-uniao-civil-entre-gays-em-novo-documentario/