Santos Setenta e dois Apóstolos de Cristo, rogai por nós!
Para entender alguns conceitos aqui expostos, recomendamos a leitura:
"Fim
dos tempos" é igual a "últimos tempos"? Autores (um elogiado por S.
Teresinha e outro de extensa obra de profecias privadas) concordam que
falta o mundo ser católico
S. Francisco de Paula prevê a vinda de novos apóstolos que acabarão com a seita maometana e restaurarão a Igreja
Beato Francisco Palau prevê a vinda de novos e últimos apóstolos, junto com o restaurador
S. Luís Maria Grignion de Montfort profetiza o Reino de Maria e os apóstolos dos últimos tempos
O Profeta Isaías fala da destruição da Babilônia (Mundial) liderada por uma milícia de um país longínquo
Clique aqui para ler mais profecias sobre: Castigo Mundial (bagarre), Reino de Maria (reunião profética das "doze tribos de Israel"), apóstolos dos últimos tempos
Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte I, 3a edição, Cap. IV)".
Anterior deste capítulo: A vinda do Papa Santo e do último Papa exposta na Escritura
A
exegese das passagens a seguir versa sobre os eventos relacionados com a
missão dos primeiros apóstolos por Nosso Senhor, incluso a missão
dos setenta e dois apóstolos por todo Israel. Tais eventos evangélicos são prefiguras, no nosso entender, da missão dos apóstolos
dos últimos tempos, dos quais falamos desde o capítulo II. Afinal, tais apóstolos terão uma missão tão
importante que será semelhante à dos primeiros
apóstolos, embora menor. Por causa do princípio de beleza,
enunciado no capítulo I, não se concebe que a
Sagrada Escritura não tenha tratado, por figuras, destes apóstolos. Por
isso, examinamos o contexto destes eventos bíblicos, assim como as
palavras de ânimo e instruções do Salvador, relacionando-as
simbolicamente com a missão dos vindouros apóstolos.
S. Mateus
IX, 35-38: Entretanto Jesus ia percorrendo todas as cidades e aldeias,
ensinando nas sinagogas deles, pregando o Evangelho do reino e curando
toda a doença e toda a enfermidade. Vendo as multidões, compadeceu-se
delas, porque estavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor.
Então disse a seus discípulos: A messe é verdadeiramente grande, mas os
operários são poucos. Rogai pois ao Senhor da messe, que mande
operários para a sua messe.
Nosso
Senhor pregava por toda a terra, ensinado, curando, etc, quer dizer, o Corpo Místico de Cristo, a Igreja, já
terá se espalhado por boa parte da globo, curado muitas pessoas,
ensinado, etc. Aqui parece indicar um tempo em que a Igreja terá
alcançado grande influência, isto é, tempo da Idade Média e
Contra-reforma até os dias de hoje. Em seguida, Nosso Senhor olha a
multidão, fatigada e abatida, como ovelhas sem pastor.
Multidão: povo católico, fatigada, de tanto pregar e ensinar, abatidas,
de tantas revoluções no mundo, e sem pastor, pois terá chegado a crise
na Igreja. Então, Nosso Senhor convocará os apóstolos (aqui falaremos
no sentido dos vindouros apóstolos).
S.
Mateus X, 1-23 - "Convocados os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus
poder sobre os espíritos imundos, para os expelirem e curarem todas as
doenças e todas as enfermidades. Os nomes dos doze apóstolos são: O
primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão,; Tiago, filho de
Zebedeu e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o
publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão cananeu, e Judas
Iscariotes, que foi quem o entregou."
Dos
setenta e dois apóstolos, doze são principais. Cremos que de igual
maneira se dividirão os apóstolos vindouros. Dos doze, três são
principais, S. Pedro, S. Tiago e S. João, prefiguras das três
testemunhas do fim do mundo, Elias, Enoch e o próprio S. João (segundo
hipótese embasada deste capítulo). Estes marcam paralelo com as três
prefiguras das três testemunhas do fim do mundo: o Papa Santo, o Grande
Monarca e o Grande General, conforme tratado nos capítulos precedentes.
S. André é mencionado no começo por ser irmão de S. Pedro, e por ter
sido um dos primeiros a ser chamado, depois que seu antigo mestre, S.
João Batista, disse apontando à Deus Filho: "Eis o Cordeiro de
Deus".
Por que doze? O número representa universalidade, como vimos no capítulo III. Os doze filhos de Jacó (Gn XXXV), os doze príncipes dos filhos de Israel (Nm I); as doze fontes vivas em Elim (Ex XV); as doze pedras no peitoral de Aarão (Ex XXXIX); os doze exploradores enviados por Moisés (Nm XIII); as doze estrelas que brilhavam na coroa da Mulher,
a Virgem Maria (Ap XII); os doze fundamentos de Jerusalém que viu S.
João e as doze portas (Ap XXI). Exegetas corretamente notaram a
representação da trindade (três) espalhada pelos quatro cantos do
mundo, ou seja, o número da universalidade. Assim, Nossa Senhora é
coroada com a coroa de doze estrelas, pois ela é medianeira universal
de todas as graças, chamada de "onipotência suplicante".
Disto, podemos hipotetizar como os apóstolos dos últimos tempos pregarão por
toda a terra, farão apostolado por todo o mundo, delegados pelo Papa
Santo e, em parte, sob as ordens do Grande Monarca e do Grande General.
Então, as tribos de Israel serão reunidas, conforme dito no capítulo
III: a universalidade das nações voltarão à Igreja, simbolizado por
Israel. Entretanto, só após o Castigo purificador virá restauração, isto é, o
Reino de Maria.
"A
estes doze enviou Jesus, depois de lhes ter dado as instruções
seguintes: Não vades para entre os gentios, nem entreis nas cidades dos
samaritanos, ide antes às ovelhas perdidas de Israel. Pondo-vos a
caminho, pregai, dizendo: Está próximo o reino dos céus."
A
missão destes é procurar as "ovelhas perdidas de Israel" somente, não
se
misturando com os gentios. Então, qual é o nexo de prefigura com os
apóstolos vindouros? Estes restaurarão primeiro a Igreja certamente,
com a missão primordial de procurar as ovelhas perdidas do
rebanho católico, por causa da decadência profetizada: "eis que vos
envio como ovelhas no meio de lobos". Porém, os primeiros apóstolos,
depois de Pentecostes, foram pregar o reino de Deus aos pagãos: assim
também sucederá aos últimos, culminando na conversão de nações
inteiras.
"Curai
os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os
demônios. Dai de graça o que de graça recebestes. Não queirais trazer
nas vossas cinturas nem ouro, nem prata, nem dinheiro, nem alforje para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão; porque o operário é digno do seu alimento."
O
modo como deve ser efetuado o apostolado: sem prata, sem alforje, etc.
Mais adiante veremos como Nosso Senhor muda isso. Notamos somente
que eram permitidas as sandálias que cobriam somente a sola do pé, por
causa das viagens apostólicas (assim comenta o Pe. Cornélio a Lápide).
"Em
qualquer cidade ou aldeia, em que entrardes, informai-vos de quem há
nela digno, e ficai aí até que vos retireis. Ao entrardes na casa,
saudai-a. Se aquela casa for digna, descerá sobre ela a vossa paz; se
não for digna, a vossa paz tornará para vós. Se não vos receberem nem
ouvirem as vossas palavras, ao sair para fora daquela casa ou cidade,
sacudi o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo: será menos punida no
dia do juízo a terra de Sodoma e Gomorrra, do que aquela cidade."
A cidade que não recebe estes apóstolos "será menos punida que Sodoma e
Gomorra". Aqui vemos o paralelo com a Sodoma e Gomorra contemporânea: a
cidade de hoje, principalmente ocidental. O ocidente peca ainda mais
que aquelas cidades, pois cometem outros pecados, além da sodomia. Assim como
aquelas pecaram, e sofreram Castigo por isso, estas, pelos mesmos
pecados e outros mais, sofrerão Castigo. Como a missão consiste em pregar por toda a terra de Israel, símbolo da Igreja no Globo, o Castigo será mundial.
"Eis
que vos mando como ovelhas no meio de lobos (...). Acautelai-vos,
porém, dos homens porque vos farão comparecer nos seus tribunais, e vos
açoitarão nas sinagogas. Sereis levados por minha causa à presença dos
governadores e reis, como testemunho diante deles e diante dos gentios.
Quando vos entregarem, não cuideis como ou o que haveis de falar,
porque naquela hora vos será inspirado o que haveis de dizer (...). O
irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; os filhos se
levantarão contra os pais e lhes darão a morte; e vós, por causa do meu
nome, sereis odiados por todos; aquele, porém, que perseverar até ao
fim, será salvo. Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para
outra. Em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de
Israel sem que venha o Filho do Homem."
Em
seguida, o Salvador fala de algo que em uma primeira análise parece se
referir aos primeiros apóstolos depois de Pentecostes: os açoites,
prisões, inquéritos nos tribunais, e questionamentos dos governadores e
reis. No entanto, o paralelo com os últimos apóstolos existem, pois na frase sagrada estão profetizados vários ministérios apostólicos,
mas mais especialmente o dos primeiros e dos últimos apóstolos. Os
últimos abordarão muitos constituídos em poder, e serão maltratados
nas sinagogas (símbolo das Igrejas guiadas por lobos, ou de Igrejas de
falsas religiões).
A
passagem é tão apocalíptica que Nosso Senhor diz: "o que perseverar
até ao fim, será salvo", espelhando Sua frase sagrada na profecia sobre
a ruína de Jerusalém. Fica claro que os últimos tempos, com
seus referidos apóstolos, serão tempos de divisões nas partes mais
íntimas da sociedade (irmãos, pais e filhos, etc), quando o oculto (a Igreja tradicional, ocultada pelo progressismo) será
proclamado no telhado (S. Marcos X, 27), e assim muitos martirizados. "Não acabareis de percorrer as cidades de
Israel sem que venha o Filho do Homem": entendemos em outra dimensão interpretativa,
isto é, o "filho do homem" simboliza o Papa Santo. De fato, até Deus
chama os profetas de "filho do homem" na Bíblia. Cremos que esse
"ungido" virá antes que qualquer pregação mundial (simbolizada pelas
cidades de Israel) seja feita, conforme os capítulos precedentes
sustentaram.
S.
Marcos VI, 7-13 - "Chamou os doze; e começou a enviá-los dois a dois,
dando-lhes poder sobre os espíritos imundos. Ordenou-lhes que não
tomassem nada para o caminho, senão somente um bastão; nem alforje, nem
pão, nem dinheiro na cintura; mas que fossem calçados de sandálias, e
não levassem duas túnicas. E dizia-lhes: Em qualquer casa onde
entrardes, ficai nela até saírdes daquele lugar; onde não vos
receberem, nem vos ouvirem, retirando-vos de lá, sacudi o pó dos vossos
pés em testemunho contra eles. Tendo partido, pregavam aos povos que
fizessem penitência, expeliam muitos demônios, ungiam com óleo muitos
enfermos, e curavam-nos."
De "dois a dois", porque representam as duas testemunhas do Apocalipse,
Elias e Enoch, e suas prefiguras, segundo vimos até aqui, o Papa Santo e
o Grande Monarca (Adendo da 3a edição: a terceira testemunha, conforme
sustentamos, é simbolizada numericamente pelo Senhor que os envia. Como Ele, naquela
ocasião, era o único Sacerdote, convém que represente o Papa Santo, e os
outros, o Monarca e o General).
"Em qualquer casa onde
entrardes, ficai nela até saírdes daquele lugar; onde não vos
receberem, nem vos ouvirem, retirando-vos de lá" (S. Mateus X): os apóstolos (incluso os últimos)
devem firmar raízes em uma só
residência, isto é, na família ou nas famílias que os acolherão na
missão. Hipotetizamos que os últimos apóstolos formarão número muito maior que setenta e dois, mas terão, no mínimo, mais ou menos
setenta e dois na hierarquia principal.
S.
Lucas IX , 1-4 - Convocados os doze apóstolos, deu-lhes poder e
autoridade sobre todos os demônios, e (virtude) de curar as doenças.
Enviou-os a pregar o reino de Deus e a curar os doentes. Disse-lhes:
Não leveis nada para o caminho, nem bastão, nem alforje, nem pão, nem
dinheiro, nem leveis duas túnicas. Em qualquer casa, em que entrardes,
ficai lá e não saias dela (até a vossa partida).
Imediatamente
antes desta parte os três apóstolos S. Pedro, S. Tiago e S. João
presenciam a ressurreição da filha de Jairo. Neste capítulo, mais adiante, mostramos o paralelo com a restauração da Igreja do evento. Eis a razão por detrás da presença única dos
três, prefiguras das testemunhas.
S. Lucas
X, 1-9 - Depois disto, o Senhor escolheu outros setenta e dois e
mandou-os dois a dois adiante de si por todas as cidades onde ele estava
para ir. E dizia-lhes: Grande é na verdade a messe, mas os operários
poucos. Rogai, pois, ao dono da messe que mande operários para a sua
messe. Ide; eis que eu vos envio como cordeiros entre lobos. Não leveis
bolsa, nem alforje, nem calçado e pelo caminho não saudeis ninguém. Na
casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz seja nesta casa. Se ali
houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; do
contrário, tornará para vós. Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo
do que tiverem; porque o operário é digno da sua recompensa. Não
andeis de casa em casa. Em qualquer cidade em que entrardes e vos
receberem, comei o que vos puserem diante; curai os enfermos que nela
houver e dizei-lhes: Está próximo de vós o reino de Deus.
O
"está próximo o reino dos céus" se refere não ao o juízo final, mas ao
"reino de Deus". Ora, esse reino de Deus pode ser considerado, em uma dimensão interpretativa, como o
Reino de Maria: a plenitude da Civilização Cristã na terra, pois o reino de Deus precisa ser também o Reino de Maria.
Nosso Senhor parece permitir aos apóstolos comerem e
beberem de qualquer coisa oferecida, isto é, até da mais fina. Portanto, o voto de pobreza nessa missão quer dizer que os apóstolos serão
pessoas totalmente dedicadas ao apostolado, mas não serão monges, nem
guerreiros levando espadas. Mais adiante veremos um paralelo com isso.
Nota-se o número dos apóstolos: setenta e dois, o mesmo dos descendentes de Noé, de onde "saíram todas as nações da terra depois
do dilúvio" (Gn X, 32), após toda a terra habitada então ser
dividida entre seus três filhos (a defesa deste número é de S. Agostinho, De Civitate Dei, Lib. XVI, C. III e XI). Esses filhos deram origem a vários locais no mundo,
como Cush na Etiópia, Tubal em Portugal, Setúbal. A própria antiga região da Hispania era considerados a região dos Tubalenses, e Assur era um
Deus Solar para os Assírios. Outros paralelos para cada filho podem ser
encontrados, embora escapem do nosso objetivo.
S. Lucas
X, 13-16 - Ai de ti, Corozain! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e
em Sidônia se tivessem operado as maravilhas que se tem operado em
vós, há muito tempo que teriam feito penitência, cobertas de cilício e
jazendo sobre a cinza. Por isso haverá no dia do juízo menos rigor para
Tiro e Sidônia que para vós. E tu, Cafarnaum, "exaltada até ao céu,
serás abatida até ao inferno". O que vos ouve, a mim ouve, e o que vos
despreza, a mim despreza. E quem me despreza, despreza aquele que me
enviou.
As
cidades avisadas pela profecia de ameaça de Nosso Senhor eram cidades
ao lado do mar da Galiléia, o que pode simbolizar alguma nação atual
em condição semelhante, isto é, ao lado de um mar, assim como estas
cidades. Há mistério aqui. A única obviedade são as ameaças para algumas
cidades, que entram no contexto de fim do mundo ou Castigo sobre
Israel, representante do mundo inteiro atual, segundo falamos aqui.
S. Lucas
XXII, 35-38 - Quando eu vos mandei sem bolsa, sem alforje e sem
sandálias, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles disseram: Nada.
Disse-lhes, pois: Mas agora quem tem bolsa, tome-a, também alforje, e
quem não tem espada venda o seu manto e compre uma. Porque vos digo que é
necessário que se cumpra em mim isto que está escrito: "Foi posto
entre os malfeitores". (Isto acontecerá brevemente) porque as coisas
que me dizem respeito estão perto do seu cumprimento. Eles responderam:
Senhor, eis aqui duas espadas. Jesus disse-lhes: Basta.
Perto
do momento crítico da paixão, Nosso Senhor faz um paralelo com a missão
dada anteriormente. Também os últimos apóstolos virão em um momento
crítico. Esta interpretação tenta explicar essa parte do Evangelho de S. Lucas que sempre foi misteriosa.
É
ordenado aos apóstolos que tomem bolsa, alforje e espada, o que dá a
entender que o voto de pobreza da missão anterior aqui não é igual. Porém,
isso só significa que esse voto foi mudado para o voto de cavalaria,
pois o apóstolo agora precisa lutar. Os doze apóstolos, por
serem os primeiros, simbolizam todo contexto posterior, como os últimos
tempos. De fato, as profecias que veremos no capítulo V deixam claro
que os apóstolos dos últimos tempos lutarão contra as heresias,
delegados especialmente pelo Papa Santo, e exterminarão a seita
muçulmana.
Outra
parte misteriosa é a suficiência de duas espadas, porque Nosso Senhor
dizia pouco logo antes que todos deviam comprar uma espada. Ora, essas
duas espadas significam as duas testemunhas, e suas prefiguras na Era
Cristã: o Papa Santo e o Grande Monarca. Com essas Nosso Senhor
conseguirá vencer todos os inimigos.
No evangelho de S. Marcos, Nosso Senhor lembra a profecia de Zacarias (S. Marcos XIV,
27) em relação ao tempo do Castigo, contextualizando todo o ambiente
nos contornos proféticos enfatizado aqui. Também o mesmo Evangelista
corrobora nossa tese de que as três testemunhas prefiguras na Era Cristã
estarão presentes, pois Nosso Senhor "levou consigo Pedro, Tiago e
João" (S. Marcos XIV) para o horto logo após o discurso.
Importante adendo da 3a edição: iludidos por aqueles sem estudo nesta matéria, e sem confiar o suficiente no que as profecias privadas, que iluminam as públicas, nos revela, no fundo críamos que apóstolos dos últimos tempos se restringiam aos subordinados do Grande General, apesar de darmos a entender o contrário. No entanto, para se harmonizar com a profecia de S. Francisco de Paula e com outros vaticínios examinados ao longo desta parte do volume I, é preciso admitir que os apóstolos dos últimos tempos não se restringem àqueles atuantes na esfera temporal, mas abrangem os agentes também da esfera espiritual e da política. À objeção de que não pode haver católicos genuínos em cargos tão revolucionários como os da política, é preciso lembrar do artigo de teologia da história inserido nesta terceira edição: a esfera política católica não será senão fruto das conquistas militares do Grande Monarca. Ainda, se alguém objetar notando que os Apóstolos de Nosso Senhor não se meteram com política, não havendo paralelo simbólico nesta esfera, há de se rebater dizendo que tipicamente, o poder espiritual não se concentra em política, porém, sempre foi unânime na Igreja a defesa do poder político Papal, e para tanto existiam os Estados Pontifícios, invadidos pelos revolucionários em 1870.
Resumo das hipóteses desta interpretação: ainda que propriamente dito só hajam apóstolos dos últimos tempos atuantes na esfera temporal, tais apóstolos abrangem outras esferas (político-militar e religiosa). Pelo menos os que se focam na temporal distribuir-se-ão hierarquicamente em 72 regiões no mundo.
Próximo deste capítulo: A vinda do Reino de Maria provada pelos Salmos, baseada em parte nas indicações do Pe. Antônio Vieira