Madre Magdalena de la Cruz profetiza a conversão da China, a destruição do islamismo, a paz universal

Peçamos privadamente a intercessão da Madre Magdalena de la Cruz, enquanto a Santa Igreja não autoriza seu culto público.

Extraído de "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte I, 3a edição, Cap. V)".

Anterior deste capítulo:
Venerável Holzhauser profetiza a vinda do Papa Santo, do Grande Monarca, e do Grande General, que extirparão as heresias e o islamismo
 

Para entender alguns conceitos aqui expostos, recomendamos a leitura:
 


A Teologia da História prova a vinda do Reino de Maria, por Plinio Corrêa de Oliveira em 1971 

A vinda do Reino de Maria provada por Teologia da História, "segundo" o Pe. Antonio Vieira

N.Senhora do Bom Sucesso profetiza a crise na Igreja "calando-se quem deveria falar", o desprezo pela extrema unção e a eucaristia 

N.Senhora do Bom Sucesso prevê: corrupção sacerdotal, impureza do mundo, Castigo Mundial e Restauração por meio dela

Clique aqui para ler mais sobre o Castigo Mundial e Reino de Maria.


Madre Magdalena de La Cruz foi a fundadora e abadessa de Monastérios na China. Escreveu por volta dos anos 1640 o livro: Nova Floresta Franciscana, no qual se encontram tais predições. Um livro do século XVII atesta a existência de tal escrito [1]. 

Esta breve profecia constituí talvez a única exceção ao critério 1 e 3, como explanado no começo deste capítulo, porque pouco se sabe da vida da Madre, que aparenta ter sido missionária em terras distantes. Consta aqui pela marcante autoridade de conteúdo. Em negrito, os comentários.

"Será definido o mistério da Puríssima Conceição da Imaculada Virgem e se terá como décimo quinto artigo de nossa fé. Essa definição se fará em uma sexta-feira; assim como em igual dia ocorreu a Encarnação do Verbo Divino e a redenção do gênero humano".

Essas duas primeiras frases já atestam o valor profético da previsão. De fato, o dogma da Imaculada Conceição foi proclamada em uma sexta-feira, dia 8 de Dezembro de 1854, pelo Papa Pio IX. No entanto, a continuação da previsão abaixo parece desvalorizá-la, mas só se esquecermos que, segundo S. João Bosco, a Beata Taigi, e outras profecias, Pio IX era o Papa Santo. Ora, certamente Pio IX não cumpriu tudo que o Papa Santo estava destinado porque, como já falamos no capítulo III, ele era uma prefigura desse Pontífice vindouro. 


Ademais, a profecia diz: "o mistério da Puríssima Conceição". Qual é o mistério por trás da Puríssima Conceição? Acreditamos que seja Nossa Senhora como medianeira universal de todas as graças e Co-Redentora do gênero humano, dogma a ser proclamado pelo Papa Santo vindouro. Por isso, cremos, a citação da redenção nas últimas palavras do vaticínio não é fortuita.

"Precederá a essa definição uma grande comoção na China e grandes guerras entre os príncipes cristãos. Assim mesmo cairão os ídolos da China, do Japão e de todo o universo. Serão resultados desta definição a conversão de todo o império da China, a ruína do império Otomano e a recuperação do templo do Senhor de Jerusalém que o recuperará um herói de família austríaca, outro Alexandre em velocidade, e armado com seus soldados com espada e escudo".

A partir dessa definição, que cremos que será feita no começo ou primeiro ato do Papa Santo, começarão a cair os ídolos da China, isto é, o comunismo, socialismo, etc, e do Japão, o neopaganismo, que hoje impera na civilização ocidental não explicitamente, mas através das práticas semelhantes, como a veneração das paixões da carne, do materialismo, dos falsos ídolos na arte, na indústria do entretenimento, etc. Essas duas nações no contexto da profecia representam essas duas coisas, mas se converterão literalmente também, porque a restauração será universal.

A destruição do Islamismo é evidente em outras profecias, e tem como principal instrumento o referido Papa e o Grande Monarca. Virá junto da tomada de Jerusalém, que atualmente está em mãos judaicas. O Grande Monarca virá de "família austríaca", o que não diz muita coisa, pois a maioria das casas nobres da Europa possui antepassados austríacos. 

A comoção chinesa que precederá a definição parece indicar o tempo da vinda do Papa Santo se acreditarmos que seu primeiro ato será o duplo dogma da mediação universal e Co-Redenção. A batalha entre os príncipes cristãos pode significar não batalhas de ordem temporal, mas entre Bispos, que são os príncipes da Igreja, isto é, combates de influência da esfera espiritual. Afinal, atualmente quase não há príncipes cristãos. As "guerras", assim como a "comoção chinesa", significavam também os fatos do tempo de Pio IX, dado que o comentarista do século XIX diz que ambas as coisas se cumpriram naquele tempo.

"No mesmo tempo se entregará [tradetur] uma Sinagoga em Marrocos e outra no Egito. Essa definição será a porta para a paz universal entre os príncipes cristãos, que concordarão em unirem-se e para todas as outras felicidades esperadas e desejadas" [2].

Algumas sinagogas se converterão. Depois, a paz universal, isto é, o Reino de Maria: "todas as outras felicidades esperadas e desejadas".

Próximo deste capítulo:
Marie des Vallées (séc. XVII) prevê uma grande tribulação, a vinda de maus sacerdotes, o fim de tudo isso e uma grande graça

 

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[1] Coleção dos documentos, estatutos e memórias da Academia real da história portuguesa, pg.18. Disponível no google books. Neste se diz que o vice-Rei do estado da Índia enviou o livro, que em três tomos se encontra no Convento de Macao, e que a autora é religiosa de Santa Clara, fundadora das descalças de Manilla, e Maçan na Ásia, e nome do livro: "Floresta franciscana de ilustrações celestiais". Link: https://books.google.com.br/books?id=FM2w011mshUC&pg=PA18&lpg=PA18&dq=franciscana+de+ilustraciones+celestiales&source=bl&ots=DWx8hQgbFu&sig=ACfU3U0PyyiO8d6q1_aAr_w7eHuRoxv6PA&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwiNgqLHtcDqAhXFEbkGHXGDDCcQ6AEwCnoECAwQAQ#v=onepage&q=franciscana%20de%20ilustraciones%20celestiales&f=false
[2] Historia del Porvenir sobre el imperio del gran monarca y triunfos de la Iglesia Católica hasta el fin del mundo según las profecias mas cèlebres antiguas y modernas, J. Lascoé, Lérida, 1869, pg.110.