Dr. Plinio previu pastoral Tribalista comuno-missionária do século XXI 40 anos antes

Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte 2, 3a edição)".

No mês de outubro de 2019, uma nova Era na Igreja parecia surgir: a Era do tribalismo indígena, o ideal comuno-missionário para a região Amazônica.
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Afinal, realizava-se o Sínodo dos bispos sobre a Amazônia. Acontecia no Vaticano, Roma. Justo onde São Pedro, primeiro Papa, estabeleceu a Sé do Príncipe dos Apóstolos, morreu pela fé e pela conquista do mundo a Cristo Senhor Nosso.


Durante o Sínodo, diversas recomendações novas floresceram e ganharam holofotes: um rito amazônico, ordenar homens casados, ordenar mulheres, etc.

Surgia no horizonte algo até mais radical do que Plinio Corrêa de Oliveira previra em obra 40 anos antes (1978) como ideal para o século XXI, logo no título: 

"TRIBALISMO INDÍGENA: IDEAL COMUNO-MISSIONÁRIO PARA O BRASIL NO SÉCULO XXI" (1978).


Entretanto, houve reações contra as propostas ventiladas no Sínodo. O ápice destas foi a retirada do ídolo Pachamama (mãe terra) do altar lateral de uma Igreja em Roma, que tinha participado de uma "procissão" na Basílica de S. Pedro, e lançado no Rio Tibre. Escancarando profundo desgosto com a "abominação da desolação" no lugar santo, o ato feito por um jovem corajoso foi recebido com entusiasmo por todos os veículos católicos conservadores do globo.

Talvez contrariado por esta e outras, o Santo Padre Francisco resolveu escrever sua Exortação Apostólica pós-sinodal sem mencionar as propostas mais radicais que dariam ainda mais maior tônus profético ao livro de Plinio Corrêa de Oliveira.

Todavia, o Pontífice Reinante não deixou de citar a fonte abundante do livro-denúncia, Dom Pedro Casaldáliga, ainda que em um trecho desconhecido, indício de familiaridade do Vigário de Cristo com a obra do falecido prelado agitador.

E também citou S. José de Anchieta: "É o que viveram grandes evangelizadores da América Latina como São Toríbio de Mogrovejo ou São José de Anchieta" (no.65, “Querida Amazonia”: Exortação Apostólica pós-sinodal, 2 de fevereiro de 2020)

A seguir, contrastamos algumas partes da exortação pós-sinodal com partes do livro de título profético para percebermos como a exortação Papal, com muito mais suavidade, lembrou vagamente as teses dos diversos eclesiásticos documentadas em "Tribalismo indígena: ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI".

- Cultura Católica vs cultura indígena

Tribalismo indígena: ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI (1978):

"27 . Erros dos missionários: ensinar a ter vergonha da nudez, a usar roupa, a repudiar a vida coletiva da aldeia

Participando das concepções da missiologia “atualizada”, Frei Betto, o dominicano tristemente conhecido por sua atuação no “caso Marighela”, e posteriormente condenado a dois anos de reclusão pelo Supremo Tribunal Federal, escreveu em seu livro Cartas da Prisão, o que segue:

“Se dentro de alguns anos não houver mais índios no Brasil, a Igreja terá de reconhecer sua parte de culpa nisso. No passado nossos missionários internaram-se na selva sem preparo e contaminaram os índios com o seu caldo de cultura europeizada. Creram que civilizar era ensinar o índio a ter vergonha da nudez e usar roupa, a repudiar a vida coletiva da aldeia, a aprender nossas línguas e adquirir nossos costumes. Muitos missionários abriram caminho para os mascates que exploraram o índio, comprando seu artesanato e sua mulher por uma garrafa de álcool. Sob o pretexto de anunciar o Evangelho contribuímos para o extermínio da raça. Levamos a morte onde havia vida.

São raros os missionários que respeitaram a cultura do índio e tudo fizeram para preservá-la. Raros os que se tornaram índios com os índios. Mas felizmente eles existem” (doc. 23, p. 118).

COMENTÁRIO

Já foram indicadas as tendências pró-comunistas da missiologia “atualizada”. Importa registrar aqui as tendências em favor da nova missiologia, do frade subversivo.

Significativa reciprocidade...

A hostilidade aos missionários do passado é flagrante no texto de Frei Betto".

Encíclica do Papa Jesuíta:


29. Na Amazônia, vivem muitos povos e nacionalidades, sendo mais de cento e dez os povos indígenas em isolamento voluntário (PIAV) [31]. A sua situação é fragilíssima; e muitos sentem que são os últimos depositários dum tesouro destinado a desaparecer, como se lhes fosse permitido sobreviver apenas sem perturbar, enquanto avança a colonização pós-moderna. Temos que evitar de os considerar como «selvagens não-civilizados»; simplesmente criaram culturas diferentes e outras formas de civilização, que antigamente registraram um nível notável de desenvolvimento (...).

34. Durante séculos, os povos amazônicos transmitiram a sua sabedoria cultural, oralmente, através de mitos, lendas, narrações, como sucedia com «aqueles primitivos jograis que percorriam as florestas contando histórias de aldeia em aldeia, mantendo assim viva uma comunidade que, sem o cordão umbilical destas histórias, a distância e a falta de comunicação teriam fragmentado e dissolvido» [39]. Por isso, é importante «deixar que os idosos contem longas histórias» [40]e que os jovens se detenham a beber desta fonte.
 
[31] Cf. Sínodo dos Bispos – Assembleia Especial para a Região Pan-Amazónica, Instrumentum laboris, 57.
[39] Mario Vargas Llosa, Prólogo de El Hablador (Madrid 08/X/2007).
[40] Francisco, Exort. ap. pós-sinodal Christus vivit (25/III/2019), 195."




- Ser feliz com pouco vs Sociedade do consumismo

Tribalismo indígena: ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI (1978):


"Seção IV

11 . Um paraíso tribal, onde é coletiva a propriedade dos meios de produção e não existe autoridade


Y Juca-Pirama – O índio: aquele que deve morrer, “Documentos de Urgência” assinado pelos bispos de Cáceres (MT), D. Máximo Biennès; Viana (MA), D. Hélio Campos; Marabá (PA), D. Estevão Cardoso de Avellar; São Félix (MT), D. Pedro Casaldáliga; Goiás Velho, D. Tomás Balduíno, e Palmas (PR), D. Agostinho José Sartori, e mais seis missionários:

“ (...) 2º Toda a produção, fruto do trabalho ou do aproveitamento das riquezas da natureza e portanto toda a economia é baseada nas necessidades do povo, não no lucro. Produz-se para viver e não se explora o trabalho para lucrar. “O índio não se preocupa com acumular bens de qualquer natureza – ensina o jesuíta Adalberto Pereira – nem possui o estímulo econômico no sentido de adquirir prestígio ou elevação do “status” social. Não conhece competição econômica e nem atitudes de ambição. Vive o sistema comunitário de produção e consumo, com divisão de trabalho segundo o sexo” (ADALBERTO HOLANDA PEREIRA – “Questões de Aculturação” in ESSA ONÇA – Univ. Fed. De Mato Grosso – 1973 § 18)".

Encíclica do Papa Jesuíta:

"20. A luta social implica capacidade de fraternidade, um espírito de comunhão humana. Então, sem diminuir a importância da liberdade pessoal, ressalta-se que os povos nativos da Amazónia possuem um forte sentido comunitário. Vivem assim «o trabalho, o descanso, os relacionamentos humanos, os ritos e as celebrações. Tudo é compartilhado, os espaços particulares – típicos da modernidade – são mínimos. A vida é um caminho comunitário onde as tarefas e as responsabilidades se dividem e compartilham em função do bem comum. Não há espaço para a ideia de indivíduo separado da comunidade ou de seu território» [22]".

Mais adiante, o Sumo Pontífice nota:

"22. (...). A sabedoria do estilo de vida dos povos nativos – mesmo com todos os limites que possa ter – estimula-nos a aprofundar tal anseio. Por esta razão, os bispos do Equador solicitaram «um novo sistema social e cultural que privilegie as relações fraternas, num quadro de reconhecimento e valorização das diferentes culturas e dos ecossistemas, capaz de se opor a todas as formas de discriminação e domínio entre os seres humanos» [24].

[22] Sínodo dos Bispos – Assembleia Especial para a Região Pan-Amazónica, Instrumentum laboris, 24.
[24] Conferência Episcopal Equatoriana, Cuidemos nuestro planeta (20/IV/2012), 3."

 



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Fontes:

“Querida Amazonia”: Exortação Apostólica pós-sinodal ao povo de Deus e a todas as pessoas de boa vontade (2 de fevereiro de 2020) | Francisco. Link: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/documents/papa-francesco_esortazione-ap_20200202_querida-amazonia.html#_ftnref120