Dr. Plinio profetiza o nudismo nos trajes e o Carnaval imoral em 1944 e 1956

Extraído de: "O Príncipe dos Cruzados (Vol. I, parte 2, 3a edição)".

Dr. Plinio profetiza o nudismo nos trajes e o Carnaval imoral em 1944 e 1956

Auge da imoralidade igualitária no vestir, pois todos não usam roupa ou usam o mínimo, o nudismo tinha poucos adeptos em em meados de 1930, mas a popularização do biquíni nos anos 60 impulsionou a criação de inúmeras federações nudistas no mundo nos anos 70. Vale lembrar que "bikini" é o nome da ilha no Pacífico onde realizavam testes com bombas atômicas. O nome tinha lógica: teria (e teve) o impacto de uma bomba atômica no mundo.

1944


O jornal "O Legionário", berço de várias denúncias antigas de Plinio Corrêa de Oliveira, é repleto de condenações de erros sociais antes da vinda destes de modo avassalador, isto é, quando ainda eram gestados.


Em artigo, o autor dá o tom claro de um texto profético ao responder previamente quem acharia exagerado suas hipóteses que diziam o que aconteceria na sociedade com o progresso da mentalidade aflorada no carnaval e o pouco despir que acontecia:

"Os exageros não estavam nos profetas, mas nos acontecimentos que superaram as profecias" [1].

1. Todos iriam para as praias e os campos, para despir tudo o que puderem


"Todo mundo nestes dias foge para as praias e para os campos. (...) Com efeito, chegados às praias, aos campos, o que fazem os excursionistas? Outro desabafo. Desabafam-se da civilização. Despem tudo quanto podem despir. Falemos só dos homens: peitos peludos à mostra, braços felpudos cobertos apenas pelos poucos centímetros de uma manguinha infantil. Camisão de tecido poroso e cores de lingerie de crianças de colo usado todo ele indecentemente de fora, e às vezes de calça curta e meia curta; ei-los em pleno desabafo, rubicundos e pletóricos meninões de todas as idades - 20, 30, 50 anos - e de todas as profissões desde o banqueiro, o industrial ou o comerciante até o modesto funcionário, passando pela classe intermediária dos doutores e professores. Tudo se desabafa, tudo se despe, tudo toma roupas com corte de traje proletário ou de mendigo (mas com que fazendas, exorbitantemente caras), tudo toma ares de poviléu, quebram-se as últimas cerimônias, desfazem-se os últimos recatos, dissolvem-se as últimas dignidades, e, terminados os dias de excursão, todo mundo volta para a vida de todos os dias um pouco mais inimigo da roupa, da linha, da cerimônia do que fora. (...)" [1]

2. No futuro o "desabafo" alastraria, as pessoas vão querer usar só uma tanga, andar sujo, cuspir no chão e sambar descalço. Dr. Plinio dá até a data

"Outrora o carnaval era um desabafo da imoralidade. Agora, as excursões marítimas e silvestres servem para desabafar das regras mais elementares do bom tom. Daqui a 30 anos é provável que o desabafo consista em usar só uma tanga, não limpar mais os ouvidos nem o nariz, nem as unhas, cuspir no chão, dançar samba descalços no mato. Haverá tabas luxuosas, com diária de 700 ou 800 cruzeiros. Cada pena de tanga custará 100 cruzeiros, o que não será mal porque as tangas não terão muitas penas. Uma tanga modelo cuja originalidade consistirá em ser de penas de pássaros de vários países, custará alguns dez mil cruzeiros." [1]


1956

"Desejamos hoje pôr em evidencia um dos princípios mais essenciais do triste roteiro seguido pelo Ocidente, partindo de suas tradições culturais e sociais cristãs, para o paganismo total do qual já se acha tão próximo. (...)


Trata-se do princípio que chamaríamos da "gradualidade". A corrupção, em sua longa marcha vitoriosa não fez saltos. Pelo contrário, soube progredir por etapas tão insensíveis que ninguém, ao longo da trajetória, prestava atenção ao deslizar das idéias, dos costumes e das modas. E com isto o caminho percorrido docilmente pela humanidade foi imenso...

A maior parte dos costumes lamentáveis de nossos dias apareceu timidamente no século XIX. Publicaremos oportunamente a descrição dos primeiros banhos de mar a que começou a se afeiçoar a alta sociedade francesa ainda antes da revolução de 1830, acompanhando-a do material ilustrativo competente. O termo de comparação, que seria o maillot de banho absolutamente moderno, não o poderemos publicar, pois já "evoluiu" tanto que macularia as páginas de um jornal católico. Quem tivesse dito às nobres e discretas damas que em plagas francesas iniciaram a moda, como se banhariam as elegantes de 1920 por certo lhes teria causado muita surpresa. E talvez, para evitar tais excessos, tivessem elas, até, suspendido o costume ainda incipiente. E o que diriam por sua vez em 1920 as elegantes, se pudessem ver como elas próprias ou suas filhas e netas tomariam banhos de mar e de piscina em 1956? Provavelmente, esta antevisão teria suscitado nelas uma reação salutar. Mas, como ninguém previa tais excessos, a moda continuou seu curso. Em 1956, é-nos lícito perguntar: como estarão as coisas em 1986?"
[2]

1959

"Aliás, quando se vê que a Revolução considera algo como coerente com o espírito dos tempos, é preciso circunspecção. Pois não raras vezes se trata de alguma velharia dos tempos pagãos, que ela quer restaurar.


O que têm de novo, por exemplo, o divórcio ou o nudismo, a tirania ou a demagogia, tão generalizados no mundo antigo?" [3]

1965

"Falei do nudismo. Não vamos caminhando para lá também? A exiguidade cada vez maior dos trajes não caminha para o nudismo?" [4]

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[1] Legionário, N.º 603, 27 de fevereiro de 1944, 7 DIAS EM REVISTA
[2] Agosto de 1956. " (o que diriam as banhistas de 1920) se pudessem ver como elas próprias ou suas filhas e netas tomariam banhos de mar ou de piscina em 1956? Provavelmente esta antevisão teria suscitado nelas uma reação salutar. Mas, como ninguém previa tais excessos, a moda continuou seu curso. Em 1956, é-nos licito perguntar como estarão as coisas em 1986?" (O princípio da gradualidade, regra ardilosa do progresso do mal, Plinio Corrêa de Oliveira, Catolicismo. apud. A rampa inexorável da revolução indumentária, J.G. Larrain Campbell, Catolicismo, N° 523, julho de 1994.)
[3] 1959, R e C-R parte II, Cap.7.
[4] 25 de março de 1965, As três Revoluções: etapas da destruição da Cristandade medieval Conferência proferida para sócios e cooperadores da TFP