Vídeo encaixado na parte da fala do Pontífice aqui destacada
Para contrastar com a Doutrina Tradicional da Igreja Católica, recomendamos a leitura dos compilados:
Hereges e cismáticos não podem ser mártires. Falam os Papas, santos e teólogos. Relação com a ignorância invencível
É lícito ministrar para a-católicos sacramentos, sacramentais e chamar ao culto católico, ou ao coral da Igreja? Communicatio in sacris passiva
É lícito receber de a-católicos sacramentos, sacramentais ou ir aos seus cultos em algum caso? Communicatio in Sacris ativa
Meme da internet ilustrando como os anglicanos não possuem ordenações válidas |
No dia 26 de Fevereiro de 2017, o Sumo Pontífice da Igreja Universal, o Papa Francisco, tornou-se o primeiro Papa a visitar uma seita Anglicana em Roma. Na ocasião, disse que é possível haver mártires não-católicos, admitindo que isso era algo que ainda se não podia fazer na época de Paulo VI.
Além disso, alegou que era uma riqueza o que testemunhou na Argentina: católicos que iam à missa anglicana e vice-versa. Desde o princípio a Santa Igreja definiu esta atitude como um pecado de communicatio in sacris, porém, mais chocante é contrastar com o que o Papa Leão XIII em sua Constituição Apostólica "Apostolicae Curae" (1896) afirma expressamente: "as ordenações feitas segundo o rito anglicanos são totalmente inválidas e inteiramente vãs". Assim, as missas destes hereges são igualmente inválidas, e a "Eucaristia" consagrada que por ventura se distribua ali é mero pão, por faltar ministro válido. Assim, comete idolatria quem, sabendo disso, comunga ou trata o pão dos anglicanos como se fosse o Corpo de Cristo Nosso Senhor.
Por fim, ressaltamos que o Papa não fez nenhuma referência ou condenação às notórias práticas Anglicanas de "ordenar" mulheres, aceitar "bispos" abertamente homossexuais, assim como "celebrar" "casamentos" de sodomitas.
A seguir os trechos com nossos grifos:
"Quando o beato Paulo VI celebrou a beatificação dos mártires do Uganda — Igreja jovem — entre os mártires — eram catequistas, todos jovens — alguns eram católicos e outros anglicanos, todos foram martirizados pelo mesmo rei, por ódio à fé e porque eles não quiseram seguir as propostas indecentes do rei. E Paulo VI sentiu-se em dificuldade porque dizia: «Devo beatificar tanto uns como outros, todos são mártires». Mas, naquele momento da Igreja católica, não era possível realizar isto. Tinha acabado de se concluir o Concílio... Mas aquela Igreja jovem hoje celebra uns e outros juntos; também Paulo VI na homilia, no discurso, na missa de beatificação, quis mencionar os catequistas anglicanos mártires da fé no mesmo nível dos catequistas católicos. Uma Igreja jovem faz assim. As Igrejas jovens têm coragem, porque são jovens; como todos os jovens têm mais coragem do que nós... não tão jovens! (...)
Contudo, tenho outra experiência: no norte da Argentina estão as missões anglicanas com os aborígenes e as missões católicas com os aborígenes, e o Bispo anglicano e o Bispo católico de lá trabalham juntos, e ensinam. Quando as pessoas não podem ir à celebração católica de domingo vão à anglicana, e os anglicanos vão à católica porque não querem passar o domingo sem uma celebração; e trabalham juntos. E a Congregação para a Doutrina da Fé sabe disto. Fazem a caridade juntas. Os dois Bispos são amigos e as duas comunidades são amigas.
Penso que isto é uma riqueza que as nossas Igrejas jovens podem trazer à Europa e às Igrejas que têm uma grande tradição" [1].
3 Ave-Marias em reparação
"Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto de vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém" (3x)
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[1] Visita à Igreja Anglicana "All Saints" de Roma. 26 de fevereiro de 2017. Link: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2017/documents/papa-francesco_20170226_omelia-visita-allsaints.html