Novo vírus misturado com as novas doutrinas. Refutações de suas consequências

S. Carlos Borromeu dá comunhão NA BOCA DOS PESTILENTOS. 
Scuola emiliana, sec. XVIII

Um vírus chinês, chamado COVID-19 ou Coronavírus, se desenvolveu a partir de hábitos pagãos chineses, os quais costumam comer sopa de morcego e outros bichos que, pela sua feiura e hábito, nos lembra a comparação de Satanás com a serpente feita pela Sagrada Escritura. A partir disso, surgiu uma preocupação com a propagação do vírus no alto clero, antes de tudo atento às questões sociais. Abaixo, seguem os passos que parecem estar de acordo com a propagação do novo vírus e as novas doutrinas. 

Passos que desamparam espiritualmente ainda mais ao povo, isto é, deixando-o sem missa e sem comunhão

PROIBIR
1 - A comunhão na boca por causa de propagação do vírus; agora se dá somente na mão, pois na nova doutrina não há problema em dar comunhão na mão para quem quer que seja.
2 - A celebração de missa, pois ela é considerada uma manifestação social na nova doutrina, e propagam o contágio.
CALAR
3 - Sobre blocos carnavalescos que ainda persistem, eventos sociais neopagãos de aglomeração social, principalmente aqueles em que as pessoas se espremem e se esfregam umas nas outras.
4 - Sobre a volta do confessionário, barreira natural à propagação de contágios.   
5 - Sobre uso de roupas modestas e véus que cobriam melhor o corpo, evitando contágios.
6 - Sobre o uso da mão para pegar em dinheiro na hora da coleta, a qual vai ser estendida ao Santíssimo Sacramento e, além disso, levada à boca.
7 - Sobre atos de penitência e reparação na mesma medida da preocupação social com o vírus.
8 - Sobre como dar comunhão para quem não possui as mãos, ou as tem engessadas, enfaixadas, etc, de modo a impossibilitar receber na mão (caso similar ao problema do mudo na liturgia, que segundo uma nova doutrina, terá graças menos abundantes, uma vez que a nova doutrina sustenta que a graça é maior em quem responde).  

- REFUTAÇÕES DE AÇÕES TOMADAS OU AINDA NÃO, COM EXEMPLOS DE SANTOS, BISPOS ATUAIS QUE FALAM DO ASSUNTO, RECOMENDAÇÕES MÉDICAS ETC 

Comunhão na mão

Artigo: Papas, Santos e Teólogos eram contra a comunhão na mão e ministro da Eucaristia? S. Cirilo apoiou a prática?
Cardeal S. Carlos Borromeu distribui comunhão
na boca aos pestilentos em Milão –
Pierre Mignard, séc. XVII Museu de
Belas Artes de Caen, França


Comunhão na boca em tempos de epidemia. Exemplo de sacerdócio em tempos de epidemia, São Carlos Borromeu, rogai por nós!


"Em 1576 a peste negra chegou a Milão. Milhares de pessoas morreram. Mais de cem padres também faleceram, contaminados pela peste quando ajudavam os doentes. São Carlos Borromeu foi bastante atuante em meio a essa mortandade. Visitava e dava assistência a todos os contaminados que conseguia. Levava a eles os sacramentos da Igreja e o consolo da fé, no meio da dor do sofrimento. Não tinha receio nem precauções ao se misturar com os doentes. Sofrendo por ver tantas mortes de inocentes, flagelou-se em praças públicas pedindo perdão a Deus, exercendo seu sacerdócio em nome de seu povo".

https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-sao-carlos-borromeu/184/102/


Dom Athanasius, bispo-auxiliar de Astana, Cazaquistão, escreve sobre o novo vírus, recomendações médicas, etc

Do site Rorate-Caeli, 28 de fevereiro de 2020 | https://rorate-caeli.blogspot.com/2020/02/op-ed-bishop-schneider-rite-of-holy.html |Tradução: FratresInUnum.com:

"A Comunhão na mão não é mais higiênica que a Comunhão na boca. De fato, pode ser perigoso para o contágio. Do ponto de vista higiênico, a mão carrega uma enorme quantidade de bactérias. Muitos patógenos são transmitidos pelas mãos. Seja apertando as mãos de outras pessoas ou tocando objetos com frequência, como maçanetas ou corrimãos e barras de apoio no transporte público, os germes podem passar rapidamente de mão em mão; e com essas mãos e dedos não higiênicos, as pessoas tocam frequentemente o nariz e a boca. Além disso, os germes às vezes podem sobreviver na superfície dos objetos tocados por dias. De acordo com um estudo de 2006, publicado na revista “BMC Infectious Diseases”, vírus da gripe e vírus semelhantes podem persistir em superfícies inanimadas, como por exemplo maçaneta, corrimão ou barras de apoio em transportes, e prédios públicos por alguns dias.

Muitas pessoas que vão à igreja e depois recebem a Sagrada Comunhão em suas mãos tocaram antes maçanetas ou corrimãos e barras de transporte público ou outros edifícios. Assim, os vírus são impressos na palma e nos dedos das mãos. E então, durante a Santa Missa, com essas mãos e dedos, às vezes tocam o nariz ou a boca. Com essas mãos e dedos, eles tocam a hóstia consagrada, levando o vírus também à hóstia, transportando os vírus através da hóstia para a boca.

A Comunhão na boca é certamente menos perigosa e mais higiênica em comparação com a Comunhão na mão. De fato, a palma da mão e os dedos da mão, sem lavagem intensa, inegavelmente contêm um acúmulo de vírus."


E se a paróquia disponibilizar máscaras, álcool gel e outras formar de higienizar os que entram, para evitar o contágio, que pode passar do contagiado ao padre, e desse, aos outros paroquianos?

Ainda que seja uma boa forma de evitar contágio, a paróquia, estando aberta durante outras horas do dia, pode receber contagiados que podem rezar ali, e deixar bancos contaminados, etc.

Desta conclusão poderia surgir uma desculpa para fechar paróquias, mais do que já estão fechadas, pois esta conclusão seria mais cômoda e fácil do que limpar frequentemente os bancos. 

Dom Athanasius argumenta que proibir comunhão na boca é abuso de autoridade, oportunidade para irreverências, sacrilégios, e cita casos históricos e atuais

"A proibição da Comunhão na boca é infundada em comparação com os grandes riscos à saúde da Comunhão nas mãos no tempo de uma pandemia. Essa proibição constitui um abuso de autoridade. Além disso, parece que algumas autoridades da Igreja estão usando a situação de uma epidemia como pretexto. Parece também que alguns deles têm uma espécie de alegria cínica por difundir cada vez mais o processo de banalização e dessacralização do Santíssimo e Divino Corpo de Cristo no Sacramento Eucarístico, expondo o próprio Corpo do Senhor ao verdadeiro perigo de irreverência (perda de fragmentos) e sacrilégios (roubo de hóstias consagradas).

Há também o fato de que, durante os 2.000 anos de história da Igreja, não houve casos comprovados de contágio devido à recepção da Sagrada Comunhão. Na igreja bizantina, o padre dá a Comunhão aos fiéis com uma colher, a mesma colher para todos. E então, o padre ou diácono bebe o vinho e a água com a qual purificou a colher, que às vezes foi tocada na língua de um fiel durante a recepção da Santa Comunhão. Muitos fiéis das igrejas orientais ficam escandalizados quando veem a falta de fé dos bispos e padres do rito latino, ao introduzir a proibição de receber a comunhão na boca, uma proibição feita em última instância por falta de fé no sagrado e divino caráter do Corpo e Sangue do Cristo Eucarístico."


Sobre a doutrina liturgicista de que a missa seria como uma manifestação social, pois exigiria participação ativa, etc

Conferir: Papas, Santos e teólogos contra a participação ativa liturgicista na missa em desprezo do terço e piedades não-litúrgicas. Resposta a objeções

Papas e tradição contra o liturgicismo pró altar-mesa, altar único, padre voltado ao povo, e oposto a imagens sagradas. Resposta a objeções

- Situações similares em outros lugares do mundo

Trechos de artigo no blog: http://vigiliaealexandrinae.blogspot.com/2020/02/lindecenza-di-non-far-celebrare-la.html

Por Fabio Adernò, advogado doutor em Direito Canônico pela Università Pontificia della Santa Croce a Roma, falando sobre o caso italiano:

"Muitas Dioceses do Norte estão se apressando a suspender as celebrações, aplicando o decreto lei feito ontem à noite, quase como se a Missa fosse uma partida de futebol ou uma manifestação social.

Tal decisão é uma ofensa ao Criador, porque O priva do culto devido e sobretudo é uma manifestação de falta do senso de transcendência e de confiança na obra salvífica da Providencia e da ação de Deus na história do Homem.
 

Aplicar critérios preventivos e cautelares é sacrossanto para tutelar o dom da vida, e evitarão a imprudência e a superficialidade, mas, por outro lado, não há nenhum sentido em não celebrar a Santa Missa, que é o Sacrifício também expiatório oferecido pela remissão dos pecados, o restabelecimento da amizade com Deus, mas também um culto para pedir graças como a saúde corporal ou o fim de epidemias ou doenças (...)

Por outro lado, constata-se amargamente como está cada vez mais distante da atual visão moderna "eclesial" conceber a celebração da Missa sem distribuição da Santa Comunhão (...)

Uma visão assim nega a transcendência deste Sacrifício Sublime, e o reduz à "ação" humana que "vale somente" se "participada". Mas esta não é a Missa segundo a doutrina católica (...).

Nós, os fiéis, façamos comunhão espiritual e ofereçamos ao Senhor esta renúncia".

Abaixo, trecho da notícia: https://www.acidigital.com/noticias/hong-kong-e-singapura-cancelam-missas-publicas-devido-ao-avanco-do-coronavirus-93289

"Em Hong Kong e Singapura, todas as Missas públicas foram canceladas até 28 de fevereiro de 2020 devido à ameaça de propagação do coronavírus.

O Cardeal John Tong Hon, Administrador Apostólico e Bispo emérito de Hong Kong, anunciou em 13 de fevereiro que todas as Missas públicas de 15 a 28 de fevereiro seriam suspensas"




Conclusão

O que foi feito de bom:

1 - Proibido, mesmo que temporariamente, o "abraço/beijo da paz" no ocidente, e outras manifestações de muitos toques na liturgia, pois são oportunidades para a propagação de doenças.
2 - Proibição,
ainda que temporariamente, do hábito eclesiástico de dividir o Sagrado Cálice com outros sacerdotes, diáconos, e mesmo coroinhas (leigos) que auxiliam o serviço do altar.

O que ainda é preciso:

1 - Atos de penitência e reparação, tal como o Papa São Gregório Magno organizou em Roma quando esta foi assolada pela peste.
2 - Fazer comunhão espiritual, caso não for mais possível comungar em sua Diocese. Aproveitar para começar esta prática diária.
3 - Divulgar este compilado aos sacerdotes piedosos que estão em zona de contágio e propagação, para que não deixem de celebrar missas ou façam algumas missas privadas, se possível, caso as públicas forem proibidas.



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Santo Afonso sobre a comunhão espiritual
 
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