Syllabus Mons. Escrivá e Opus Dei: palavrões, ecumenismo, liturgicismo, etc

Até este site é santo segundo o novo procedimento da canonização 

Com a graça de Nossa Senhora esperamos que a Opus Dei, assim como aqueles que possuem apreço sentimental por ela ou pelo Mons. Escrivá (1902-1975), vejam este artigo com isenção de ânimo, avaliando as fontes aqui dispostas para cada tópico salientado. De fato, É NA TRADIÇÃO DA SANTA IGREJA CATÓLICA, ÚNICA E VERDADEIRA RELIGIÃO, que se encontra a verdade sobre qualquer assunto. Esta lista (Syllabus) fazemos sem nenhuma intenção além do limite do estado laical. Outras compilações:

Clique aqui para mais syllabus contra várias falsa-direitas 

Se alguém ainda acha que há infalibilidade nas canonizações, e tem boa vontade, clique aqui
 

Porém, se tem má vontade, procure outro lugar, porque aqui não haverá ladainha para o "servo de Deus", o "arcebispo vermelho" Dom Helder Câmara!





 

PALAVRÕES - embora alguns digam não haver relação entre "apostolado de la mala lengua", palavras usadas pelo sacerdote espanhol, e "apostolado dos palavrões", como foi traduzido, o fato é que o próprio site da Opus Dei assim o disponibiliza. Além disso, o contexto em que as palavras foram empregadas deixa bem claro:

"850. Que conversas! Que baixeza e que... nojo! - E tens de conviver com eles, no escritório, na "universidade, no consultório..., no mundo.

Se pedes por favor que se calem, troçam de ti. - Se fazes má cara, insistem. - Se te vais embora, continuam.

A solução é esta: primeiro, pedir a Deus por eles e desagravar; depois..., enfrentá-los, varonilmente, e empregar o "apostolado dos palavrões". - Quando te vir, hei-de dizer-te ao ouvido um bom repertório" [el "apostolado de la mala lengua”. –Cuando te vea ya te diré al oído un repertorio].

(Josemaría Escrivá, O Caminho, cap. 40. Grifos nossos: https://opusdei.org/pt-br/article/reparacao-ambiciosa/)


Contraste com a Tradição: Bíblia e santos sobre a modéstia no falar, como palavrões, chocarrice, etc. Respostas às objeções

Sobre o vício do falar imodesto, por Santo Afonso Maria de Ligório





ECUMENISMO, PLURALISMO, INTERCONFESSIONALISMO, ETC

“Amamos a necessária consequência da liberdade, isto é, o pluralismo. Na Opus Dei o pluralismo é querido e amado, e não simplesmente tolerado e de nenhum modo dificultado” 
(Tiempo de caminar – Ana Sastre, Ed. RIALP. 1989, pág. 127)

Mons. Escrivá confirma seu rompimento com a Tradição:

“A afirmação do pluralismo entre os católicos foi, nos primeiros anos da Opus Dei, uma novidade ininteligível para muitos, porque tinham sido formados em uma linha justamente contrária...”
(Monseñor Escrivá de Balaguer, Salvador Bernal, Ed. RIALP. 1976, pág. 311)


Mons. Escrivá reconhece que a Opus Dei é ecumênica:

“A Obra era, assim a primera associação da Igreja que abria fraternalmente seus braços a todos os homens sem distinção de credo ou religião [sin distinción de credo o confesión]”.(Tiempo de caminar – Ana Sastre, Ed. RIALP. 1989, pág. 610).

Contraste com a TradiçãoSagrada Escritura, Papas e Santos contra o ecumenismo ou contra a oração com os hereges e cismáticos

Ao Mons. Escrivá, as residências da Opus são intercofessionais:

“[nelas] vivem estudantes de todas as religiões e ideologias”.
(Conversaciones con Escrivá de Balaguer, Centro de Estudios Históricos San Josemaría Escrivá, Ed. RIALP. 1968, 117)


"[As obras apostólicas da Opus Dei] se projetam e governam com mentalidade laical. Por isso não são confessionais”
(Monseñor Escrivá de Balaguer Salvador Bernal, Ed. RIALP. 1976, pág. 309)



Contraste relativo com a Tradição: Papas contra a educação laica, neutra, mista (aos dois sexos juntos), sem filosofia cristã e com professores e alunos a-católicos 

Mons. Josemaria Escrivá parecia guiar-se por um sentimentalismo, sem levar em conta se este discordava ou não do espírito Evangélico:

"Vou contar-vos uma coisa que me tem sucedido muitas vezes, a última delas aqui, em Pamplona. Aproximou-se de mim um estudante que queria cumprimentar-me.
- “Monsenhor, eu não sou cristão” - disse-me - “sou maometano”
- “És filho de Deus como eu” - respondi-lhe. E abracei-o com toda a minha alma."
(
Conversas, número 85)

Contraste com a Tradição
: "Mas a todos que o receberam, deu o poder de se tornarem filhos de Deus, àqueles que crêem no seu nome".
S. João I, 12

Veja também
:
Bíblia, Papas e Santos confirmam: "fora da Igreja não há salvação"










LIBERDADE RELIGIOSA

Admitindo que sua obra é doutrinariamente inédita na Igreja:

“Nossa Obra é a primeira organização católica que, com a autorização da Santa Sé, admite como Cooperadores aos não católicos, cristãos ou não. Sempre defendi a liberdade das conciências”
(Monseñor Escrivá de Balaguer Salvador Bernal, Ed. RIALP. 1976, pág. 296).


"Eu defendo com todas as minhas forças a liberdade de consciência, que denota não ser lícito a ninguém impedir que a criatura preste culto a Deus"
(Mons. Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, Quadrante, São Paulo, 1979, p.25).



Sem entrar em questões sobre como, e em quais condições essa autorização foi dada, notamos o contraste da Tradição com o Mons. Escrivá, que nunca disse: Bíblia, Papas e Santos confirmam: "fora da Igreja não há salvação"

Bíblia, Papas, Santos e teólogos contra a Liberdade religiosa. Respondem também se deve ser tolerada em algum caso

Bíblia, Papas, Santos e Teólogos contra a Separação Estado-Igreja, ou laicismo. A Igreja é a favor do Estado Católico, mas de que modo?






PRECURSOR DO CONCÍLIO VATICANO II
 
"Nos textos do Vaticano II, ouve-se o eco de muitas idéias pronunciadas pelo fundador do Opus Dei, São Josemaría Escrivá por volta dos anos trinta. Todos os Concílios formam uma unidade de magistério, onde não há contradição. Mas -- se é que se pode falar assim -- dir-lhe-ia que o Opus Dei tem, no Concílio Vaticano II, a sua pátria doutrinal, composta ao mesmo tempo de tradição e novidade"
(www. opusdei.org - artigo impresso de: http: //www.opusdei.org/art.php?=34&p=11445). 


Mons. Álvaro del Portillo, outro candidato a santo nos círculos da Opus Dei, confirma a sintonia com o Concílio Vaticano II:

“O Caminho foi preparando nestes tempo a milhões de pessoas para entrar em sintonia e acolher em profundidade alguns dos ensinamentos mais revolucionárias que, trinta anos depois, promulgaria solenemente a Igreja no Concílio Vaticano II“
(Estudios sobre el Camino: Mons. Álvaro del Portillo et alteri, Ed. RIALP. 1989, pág. 53) 


Muitos confirmam Mons. Escrivá como precursor do Concílio Vaticano II:

“O Fundador da Opus Dei, despois de muitos anos de incompreensões, teve a satisfação de que destacados Padres conciliares, como os Cardeais Frings (Colônia), Künig (Viena), Lercaro (Bolonha) e outros, lhe reconheceram como um verdadeiro precursor do Vaticano II, sobretudo no que diz respeito àqueles pontos capitais que, para o Concílio, marcavam o caminho a seguir no futuro”.
(Tiempo de caminar – Ana Sastre, Ed. RIALP. 1989, pág. 303)



Contraste com a Tradição: Concílio Vaticano II a-pastoral: a omissão em condenar o comunismo. História de uma omissão trágica com apoio Papal

Concílio Vaticano II aprovou a liberdade religiosa repudiada pela tradição católica


Bíblia, Papas, Santos e teólogos contra a Liberdade religiosa. Respondem também se deve ser tolerada em algum caso

Bíblia, Papas, Santos e Teólogos contra a Separação Estado-Igreja, ou laicismo. A Igreja é a favor do Estado Católico, mas de que modo?






LITURGICISMO

No seu famoso livro "O caminho", Mons. Escrivá escreveu:

"A tua oração deve ser litúrgica. - Oxalá te afeiçoes a recitar os salmos e as orações do missal, em vez de orações privadas ou particulares.” (no. 86)

Elogiado por Pio XII, o livro "Em Defesa da Ação Católica" (1943), de Plinio Corrêa de Oliveira, denunciava o movimento liturgicista que queria reduzir toda piedade leiga ao ato litúrgico.

Mais sobre isso: Papas, Santos e teólogos contra a participação ativa liturgicista na missa em desprezo do terço e piedades não-litúrgicas. Resposta a objeções












 
MISSA NOVA - É notório que o Mons. Escrivá não apresentou resistência filial ao missal novo de Paulo VI, pelo contrário, antes era entusiasta.
 

Contraste com a Tradição: Resumo do problema da missa nova segundo o tradicionalismo. Plinio Corrêa de Oliveira introduz o livro de Arnaldo Xavier da Silveira
 
Papas, santos e teólogos contra o liturgicismo do uso da língua vernácula

Papas e tradição contra o liturgicismo pró altar-mesa, altar único, padre voltado ao povo, e oposto a imagens sagradas. Resposta a objeções

Mons. Escrivá celebra alguma missa com elementos da reforma, que foi introduzida paulatinamente desde o Concílio. Pela foto, vê-se aspectos da reforma do rito latino: vestes cada vez mais góticas e ausência de sacras laterais.






-> CONCLUSÃO

Esta lista de pontos de ensinamentos do Mons. Escrivá que contrastam com artigos que iluminam a doutrina Católica Tradicional deve ser suficiente para que algum admirador veja que é a Tradição da Santa Igreja o caminho a ser seguido.

Rezemos para que a Opus Dei, onde se encontram pessoas de capacidade intelectual e cultura, se curve diante de Nossa Senhora Co-Redentora, e faça assim que tantos outros se curvem também, entre os quais estaremos nós, em ação de graças por isso e pedindo perdão pelos nossos pecados.



----------------------
Todos as fontes citadas foram consultadas no dia 30 de Julho de 2020.